Avançar para o conteúdo principal

Contribuí para a Abstenção

Pois é, infelizmente faço parte do vasto grupo de não votantes e contribuí também para a larga percentagem de abstenção que se verificou no escrutínio de ontem.

Não fiquei contente com os resultados, embora algumas medidas tomadas pelo meu partido não me agradem, e quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga. Sem dúvida que as mostras de descontentamento dos cidadãos, podem fazer a classe política pensar, mas a vantagem de um partido de direita, não me agrada...de todo.

Nos últimos tempos tenho seguido a minha ideologia e feito honras ao meu dever cívico, mas desta vez, por condicionalismos da vida também...falhei.

Mas valeu a pena, estive num ambiente agradável, acolhedor e que ontem foi bem mais positivo para mim, do que participar no acto eleitoral.

Enfim, penso que estou perdoada.

Comentários

Filipe Pinto disse…
Entendo que não tenha exercido o seu direito/dever de voto - lá terá os seus motivos.
Vistas bem as coisas, uma média de abstenção a rondar os 60% é realmente um indicativo bem grave da necessidade de mudança radical.
Já agora aproveitava para lhe perguntar, na sua opinião, qual destes nossos candidatos a porta-voz na Europa, é o menos cinzento?
Sim, porque cada vez vejo menos cor, menos inovação, menos qualidade...
Onde está o Tino de Rans quando precisamos dele?

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Portugal, aquele tal Estado laico que nos enfia pelos olhos e pela alma dentro os desígnios da suposta fé Católica

 Eu aprecio o Papa Francisco e respeito quem tem fé, quem acredita. Deus pode ser adorado de várias formas, mas o fausto e a sumptuosidade da Igreja Católica não são de todo o que vem nas Escrituras. E defendo que cada vez mais deveriam eclodir os valores da humildade e do amor ao próximo e sobretudo canalizar a riqueza para onde ela é mais necessária. Sejam verbas da Igreja, dos fiéis ou do Estado, e nesse Estado também entro eu, acho vergonhoso o aparato que tem uma jornada destas. A sua essência é um bluff.  Sejam jovens, adultos, ou idosos, a clara maioria dos envolvidos nesta epopeia não vale nada, não faz nada para que a sociedade em que vivemos seja melhor. Porque pouco faz no seu “quintal”, para com as pessoas com que se cruza, para com o vizinho do rés do chão, para com a/o namorada/o que dizia amar como jamais amou alguém e no dia seguinte, o melhor que tem para dar é…ghosting; para com os avós, os tios, os pais…ou um desconhecido que precisa desmesuradamente de ajuda. As cri