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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2023

É lindo, não é!?

 Um dia em modo princesa… haja motivos para celebrar!

Com o “Popas”!?

 A minha filha agora entrou na fase em que só gosta de ténis, ou…sapatilhas como se diz no norte. E como é esquisita, também só gosta de All Star, Vans, ou um modelo da Nike (não me ocorre o nome, mas parecem uma imitação estranha dos tais All Star). Portanto lá entrei no site da Vans para conhecer a oferta…e deparo-me com o Popas! Mas a nova geração não conhece os encantos do Popas. Na verdade não sei se achei piada, ou se detestei a ideia. Ainda tenho que pensar um pouco.
 ...e chega-se àquela fase do ano em que ao enviarmos emails, muitos deles geram um retorno de tipologia "out of the office" assim com duração mínima de 2/3 semanas. Resta-me desejar a todos umas boas férias, porque as minhas, também hão de chegar, mais mês, menos mês. I hope.

Ontem faltavam oito dias

 Tem andado em contagem decrescente há meses e então ontem decidiu ser explícita, não vá eu esquecer-me: " - Mãe, sabes que faltam só 8 dias para eu fazer anos?  - Por acaso até sei, eu também lá estava nesse dia!" - terminámos a rir as duas que nem umas tontas.

A empatia não tem estratificação social associada

 Para os lados bom e mau. Vejamos: no fim de semana num dia de calor infernal, dei comigo a ter que beber água num bebedouro público, e, surpresa das surpresas, a água até estava a sair relativamente fresca. Mas, quando lá chego, estavam 2 senhores sem abrigo com o seu cão, a encherem um garrafão com capacidade para 5 litros. Aproximei-me e obviamente disse-lhes "boa tarde" e, fiquei a aguardar pela minha vez. Nisto, eles retiram o garrafão e dão-me a vez, dizendo que o deles demoraria mais tempo a encher. Recusei, dizendo-lhes que quando lá cheguei eles já se encontravam a encher o seu garrafão, pelo que eu aguardaria pela minha vez, não sem antes lhes agradecer o gesto cavalheiresco e educado. E a partir daí, enquanto ali estive, foram de uma ternura e simpatia para comigo inexcedíveis; disseram-me que estava muito calor e que eu tinha mesmo que beber muita água e avisaram-me para ter cuidado com os bebedouros porque por vezes a água vem com sujidade, e devo sempre deixar c...
 …ai Prigozhin que vais cair sem querer de uma janela abaixo ou vais ter contacto com polónio também sem querer…ou vais desaparecer misteriosamente também sem se perceber porquê. Ou estarei enganada!?

Ai se eu pudesse voltar atrás…

 

Entretanto ela rola e diverte-se imenso

 

Os seres humanos são de facto execráveis

 Esta semana o tema foi a barcaça submergível que, como já se sabe, terminou a sua epopeia de forma trágica. E desde que saíram as primeiras notícias, deparei-me nas redes sociais com comentários acerca da publicidade que estava a ser dada ao caso e a sua comparação com a crise dos migrantes, por exemplo. É incrível como aparecem uma série de beneméritos nestas situações quando se trata de comparar situações de pessoas com imenso dinheiro. A crise dos migrantes é algo devastador; jamais me esqueço da imagem do menino que apareceu na orla marítima na Turquia há uns anos, morto, imóvel, sozinho. Mas é por isso que se deve fazer troça, criar piadas e desvalorizar uma tragédia iminente ocorrida com 5 pessoas abastadas que decidiram ir ver os destroços de um barco afundado!? O facto de terem muito dinheiro e interesses algo discutíveis, torna-os elegíveis para uma morte trágica ou para serem alvo de piadolas estúpidas? Qualquer ser humano faz com o seu dinheiro aquilo que bem entender, ...

Alegrias

 Dei-lhe o céu, a Lua e as estrelas assim que nasceu. Ela, por sua vez fez-me renascer, dando-me uma outra vida, que até aí desconhecia. E assim é há 13 anos. Temos dificuldades. Ver nascer uma mãe e criar um filho, é difícil, é duro. Há dias que parecem impossíveis de superar, desafios constantes, decisões e escolhas.  Mas não há sensação melhor do que criar um filho e vê-lo crescer com carácter e bons alicerces. E sobretudo, vê-lo brilhar. Mais um patamar transposto. Brilhante na escola como sempre. Num ano de viragem com mais disciplinas, disciplinas novas, daquelas que se gosta ou se odeia, uma turma muito complexa e difícil pautada por mau comportamento, rebelião e insucesso, vê-la transitar para o oitavo ano com uma média final de 4,7 em 5, é um orgulho. É transbordar de orgulho pela criança que é, pela filha maravilhosa (mas difícil) que tenho. Mas se não fosse difícil, não teria tanto encanto. Que benção! Que filha incrível. Eu sabia que deixar-lhe uma herança tão vali...

Acho piada aos gregos

Trabalho directamente com Equipas de vários países, entre os quais, a Grécia; e não gostasse eu de Filosofia ainda me espantaria com alguns nomes que me aparecem, mas não. O que eu acho mesmo piada é que diminuem sempre os nomes próprios e ainda por cima devem ter uma tabela de nomes reduzida, o que faz com que dialogue com várias pessoas com o mesmo nome, ainda por cima abreviado - e na minha cabeça, à frente da abreviatura, tenho que colocar sempre algo mais, caso contrário não funciona. Mas vamos lá abreviar: Nikolaos = Nikos Panagiotis = Panos Filippos - Pippos Também existem os Tanus, cujo nome original ainda não consegui sequer capturar. Sendo assim, vou dizer-lhes que eu passo a ser a Tanokas! Uma pessoa vê-se grega com isto!

Desgraças

 Enquanto estou parada à espera que o semáforo fique verde, ou penso na vida, ou observo o que se passa à volta. Hoje, estava a observar o cartaz afixado na Praça de Campo Pequeno com os próximos eventos e deparo-me com a "informação de festas" para o corrente mês. Eu não aprecio arraiais. Nem feiras e romarias. Mas respeito quem os aprecia, e já me vi envolvida nesses meandros; por vezes lá calha.  O que me chocou naquele cartaz foi ler que um dos "cabeças" para um determinado dia é o "Zé Cabra". Lembro-me que este senhor apareceu no início da minha idade adulta, lá para os fins do meu percurso universitário, e se um Quim Barreiros ainda me faz rir, embora não consuma o seu tipo de sonoridade, um Zé Cabra causa-me pena. Não acho que o senhor seja um desgraçado, longe de mim, mas acho que é apenas trágico apresentar-se em público, gritar que nem um suíno no matadouro prestes a levar com o corte final e ainda ganhar dinheiro com isso. Quem paga, ou ouve mes...

Há coisas que nunca mudam

 Quando a miúda era pequenina, entre as classes bebé e pós-bebé, eu até saltava de onde quer que estivesse quando a ouvia a rir-se sozinha. Umas gargalhadas a atirar para o quase diabólico. Era sinal que estava a fazer disparates e a divertir-se com isso.  Na actualidade é igual, e o meu nível de pânico muito superior, porque os disparates estão à escala de um ser humano com 13 anos de vida e muita criatividade e inteligência à mistura. Imagine-se eu no meio de uma reunião com câmara ligada e ter que a desligar abruptamente para ver qual a dimensão da última invenção. Enfim, as nossas vivências domésticas poderiam dar uma boa comédia, com cenas de terror à mistura.

Podia dar-me para pior

 Já não bastava uma aula puxadíssima de Body Pump, ainda fui para o treino funcional e reforcei o treino de pernas. Cheguei ao ponto em que as pernas me tremiam e, mesmo assim, persisti. Treinei por 2 horas e meia. Foi duro.  Em casa, foi dia de lavar a janela do quarto da minha filha. Estores, caixilhos, vidros…sim, porque quando faço, faço bem e a preceito. Se há coisa que me faz confusão é conhecer casos em que têm sempre os vidros “lavados”, mas os estores nunca viram água, a não ser a da chuva. Ou entrarmos em casas que parecem limpas, mas que acumulam porcaria por detrás dos móveis e electrodomésticos, fios de candeeiros, etc.  Pois eu, ao fazer, faço bem, e claro, demoro. E fico com as mãos num caos, e firo-me, e fico com nódoas negras, tal não é a violência da limpeza. Mas tudo bem, escusava era de ter sido num dia em que fui ao limite no treino físico e já estava dorida.  Neste momento estou que nem me posso mexer, mas com a sensação de missão cumprida, aque...
 E aqueles dias em que estamos muito bem, nos ligam de um concessionário com o convite para ir assistir à apresentação de um carro que nós não vamos comprar...só porque não podemos, porque querer, até queremos. A pessoa é sincera e diz isso mesmo e persistem: "Ah, mas venha na mesma, fazemos questão!" Não seja por isso, dar uma voltinha num carro a cheirar a novo é uma boa forma de ter um programa inesperado. Também o podiam emprestar durante um fim de semana. Não me importo de fazer publicidade dessa forma tão desinteressada.

E que venha o próximo

 Diz ela, e eu respiro fundo por não ter que me levantar todos os dias, durante 3 meses, às 6.30h. Na verdade foi um ano lectivo que passou a correr, ela continua a gostar muito de aprender coisas novas, continua a ser responsável, dedicada, briosa e boa aluna. Abraçou uma série de projectos e novas actividades, deixei-a perseguir esses sonhos, embora atenta, para que não resvalasse perante tanto desafio, mas ela, com a mestria de sempre, superou, superou-se. Não me surpreendeu, porque ela é brilhante, e eu sei disso, mas a cada dia que passa, o meu orgulho nela, aumenta, se é que isso é possível.  Hoje dizia a avó, que fechou os olhos, e voltou a vê-la em bebé, aquela fofura com as bochechas mais deliciosas de sempre. Eu, eu vejo-a de todas as formas num dia só. Em certos momentos, parece que já é ela a tomar conta de mim, preocupada com o meu bem estar e com o alcance da minha felicidade. Em todos os outros momentos eu vejo-a como a minha obra viva, aquela que precisa que eu...
 Hoje a minha filhota está toda feliz. Participou na elaboração de um mural que vai ser visto pelo Papa (veremos) na próxima JMJ. Tirou uma fotografia com um pincel, está cheia de tinta, mas tudo em prol da mensagem. Pintou um arco-íris. Pelo seu significado, pela perspectiva de ser visto pelo Papa…está com um sorriso rasgado. Eu também, por vê-la assim. 

O meu jardim

 Estou tão encantada com o meu jardim tropical e com a paz que ganho só de olhar para ele. Admiro-o, sorrio…não se trata “apenas” de plantas. Vai muito além de botânica. É a vida no seu esplendor, na sua beleza, na inexistência de maldade. É paz no seu sentido mais puro.  …mas a Ritz continua a expressar medo da mandragora. Onde eu vejo paz, ela vê trevas. Haverá explicação mais fácil para as concomitâncias da vida!? O que eu vejo belo, ao meu lado verem como horrível!?

Resumo do drama de hoje

 O drama começa logo por estar a trabalhar e toda a gente a dizer que é feriado. Atenção, não tem qualquer problema estar a trabalhar, pelo contrário, o problema é receber interrogações por estar a trabalhar e ser feriado. Que mentes pequenas...lamento constatar. Portanto seguindo a linha de raciocínio de mentes pouco abrangentes, os hospitais também deveriam estar fechados, os supermercados, centros comerciais, postos de abastecimento, restaurantes - é feriado, logo não se trabalha pois está claro! Portanto, não façam interjeições nem refiram que eu estou a trabalhar num feriado.  Adiante. Tenho cá a minha companheira de casa, pois está claro. É feriado! E então começou a manhã a chorar porque a Animadora da escola se tinha esquecido de a convidar para uma actividade da escola.  Desdramatizei e disse-lhe para falar com ela e esclarecer; lapsos são algo inerente à espécie humana. Falou com a pessoa que prontamente lhe enviou o convite. Afinal aquilo coincide com uma hora ...

Oups 🫣

 Estava ali uma bebé! 13 anos atrás…
 Existem alturas mais prolíferas em desaparecimentos do que outras. Vejo este período como activo nessa matéria. Pessoas mais jovens, na meia idade, mais velhas mas que ainda tinham muito para dar e até pessoas que já vão bem além dos 90. Enfim, não há critério. Ontem soube da morte de um grande cientista, antropólogo e que em muito contribuiu para o conhecimento e o ensino das ciências sociais não só em Portugal como noutros países, nomeadamente Brasil e Itália. Robert Rowland, de facto um antropólogo a lembrar sempre. Os meus pensamentos estão também com a família, sobretudo a minha colega de curso que lembro com muito carinho, e por quem soube ontem da partida do seu pai. Mais um exemplo de que a sua obra perdurará e se prolongará para além da sua vida.

O que eu gostava de ter um jardim

 Um mini jardim botânico em casa. E também gostava de ter uma horta, pequenina. Já me estou a imaginar de crocs foleiros a tratar da horta e do mini jardim.  Não tenho grande apetência para hortas a sério com beringelas, pepinos, batatas e cebolas, confesso. Estou mais vocacionada para coisas pequenas; ervinhas aromáticas, alfaces e morangos. Ai…o que eu gostava.  A Câmara Municipal decerto não iria aprovar o meu pedido para um jardim suspenso aqui em casa, mas não sabem o que perdem. Seria a oitava maravilha em potência. Já estou a imaginar a romaria para admirar os Jardins Suspensos da Tânia! Enquanto isso, admiro o meu terrário, a opção três, quando não se habita numa moradia, ou não se tem uma varanda. Também não faz o meu género vasos no chão ou nos móveis, com aqueles pratinhos com água…a verter por todos os lados e deixar marcas no chão…de facto não.  Portanto, tenho a versão possível e com classe do meu mini jardim botânico tropical. E que gozo me dá acompanh...

E acerca do melhor que lhe posso deixar

 As tais memórias... No ano passado ainda consegui(mos) convencê-la que era cedo para essas coisas e que ainda era pequena e não se notava e tal. Mas quando ela me diz que é o último dia da criança porque daqui a 33 dias faz 13 anos e passa a ser oficialmente adolescente (ainda não percebeu que mesmo que tenha 60 anos e eu 92, vai ser sempre a minha criança) rendo-me às evidências e deixo-lhe mais uma memória e esta, é inesquecível: a primeira depilação, com cera e todos os "ais" a que teve direito. Nunca com a minha mãe tive este à vontade nem tão pouco a minha mãe me permitia tal acto com esta idade; gozavam comigo na escola até que um dia, bem mais tarde do que estes 12 para 13 anos dela, peguei numa gilette e claro, correu mal, cortei-me toda, e ainda levei um par de estalos. Lá está, fiquei com essa má memória. Que me serviu para aprender como não proceder, no futuro, caso tivesse uma filha. Partilhei com ela este momento que parece banal, mas é muito importante na vida...