Avançar para o conteúdo principal

O fim da Guerra Fria

Há 30 anos atrás, eu era uma criança com 11 anitos, mais do que imberbe, o pessoal lá de casa não falava noutra coisa e a minha mãe às tantas disse-me que era um dia que ia ficar para a História. O Muro de Berlim tinha “caído”. Naquela altura, para mim Berlim, era mais para os lados das bolas com creme e depois a queda de um muro ficar para a História para mim numa primeira análise seria uma tragédia. Cai um muro, morre gente nos escombros, fica na História como uma grande tragédia.

Eu tinha 11 anos, já era uma leitora assídua e por isso quis perceber que muro era aquele, e o porquê de tanta alegria perante a”queda de um muro de pedra”. Quando percebi minimamente de que se tratava lembro-me de imaginar como seria viver numa Lisboa dividida por um muro, em que de um lado se vivia em liberdade e do outro não. É difícil de perceber sem ver.

Estive lá há uns anos atrás e arrepiou-me aquele local, mas a sensação de ter uma perna em cada lado do que foi o muro, foi sensacional.

Viva a Liberdade!


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Portugal, aquele tal Estado laico que nos enfia pelos olhos e pela alma dentro os desígnios da suposta fé Católica

 Eu aprecio o Papa Francisco e respeito quem tem fé, quem acredita. Deus pode ser adorado de várias formas, mas o fausto e a sumptuosidade da Igreja Católica não são de todo o que vem nas Escrituras. E defendo que cada vez mais deveriam eclodir os valores da humildade e do amor ao próximo e sobretudo canalizar a riqueza para onde ela é mais necessária. Sejam verbas da Igreja, dos fiéis ou do Estado, e nesse Estado também entro eu, acho vergonhoso o aparato que tem uma jornada destas. A sua essência é um bluff.  Sejam jovens, adultos, ou idosos, a clara maioria dos envolvidos nesta epopeia não vale nada, não faz nada para que a sociedade em que vivemos seja melhor. Porque pouco faz no seu “quintal”, para com as pessoas com que se cruza, para com o vizinho do rés do chão, para com a/o namorada/o que dizia amar como jamais amou alguém e no dia seguinte, o melhor que tem para dar é…ghosting; para com os avós, os tios, os pais…ou um desconhecido que precisa desmesuradamente de ajuda. As cri