Avançar para o conteúdo principal

Acerca da falta de senso (bom) e de classe

Estava eu hoje a comer uma tosta mista acompanhada por um sumo de laranja natural numa pastelaria da nossa capital, quando me deparo numa mesa contígua com uma criatura algo ambígua.

Comecemos pela falta de respeito de, apenas uma só pessoa ocupar uma mesa para 4 - toda a sua tralha espalhada em cima de uma mesa, desde mala de mão, laptop, casaco, ela própria, etc. A falta de respeito atroz pelos outros, pois àquela hora o espaço era pouco e não havia necessidade de estar a fazer do espaço, o seu escritório.

Analisando ao pormenor a criatura, que só pela postura me pareceu logo basfond, assumi o meu papel de cientista social e observadora - portanto, senhora já entradota na idade, com os seus 60 e muitos atrevo-me a dizer, loiraça, cheia de dourados nos braços, calças de ganga com aplicações.

O limite da falta de classe reside nas mãos: portanto, as unhas dos dedos mínimo, indicador e polegar de ambas as mãos pintadas de rosa, as restantes 2 unhas (anelar e médio) pintadas de dourado.

Se nem aos 20 anos aquilo fica bem seja a quem for, com uma idade respeitosa é de facto o descalabro.

Enfim....

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Ritz - Quinceañera

 Mas como é que já se passaram 15 anos desde aquele dia em que finalmente a conheci e senti que já a conhecia desde sempre. Não a ela em si, mas à essência dela, à presença dela em mim. Bem que dizem que os filhos são sangue do nosso sangue, carne da nossa carne e senti que uma parte de mim se havia desprendido e estava pronta a desbravar terreno, desenvolver-se, superar-se e ser uma muito melhor versão dos seus ascendentes. Aí estava a minha borboleta, a minha Tinkerbell, a minha Bébécas, a riqueza de sua mãe, o pequeno demónio, a princesa....a Ritz. O livro em aberto que a cada dia ganha mais páginas, o amor puro, o orgulho, por vezes a minha falta de paciência para a sua desafiante adolescência e a reinvenção diária de mim própria e de como lidar com este ser do mundo. 15 anos de ti, 15 anos de nós e a certeza de que sem ti a minha vida teria o maior dos sonhos por realizar, porque sempre desejei ser tua mãe, mesmo antes de existires. Muitos Parabéns Filhota e que estes 15 anos ...