Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en...
Comentários
Mas vai ser interessante ver se na época do Natal as mortes naturais decaem. Há anos li um estudo sobre a infulência que o nosso estado de espiírito tem no nosso sistema imunitário e no corpo em geral. Diziam que na época do Natal havia menos mortes naturais e defendiam que seria por causa da expectativa de conseguir passar mais um Natal com a família. Depois das festas o número de mortes naturais aumentava acima da média normal, compensado o decréscimo anterior, para depois estabilizar em valores próximos da média. Quero ver se é mesmo assim.
Mas de facto, é para lá ir com um espirito analítico e não existencial, senão acabo nas estatísticas demasiado cedo!!