E depois de os últimos dias terem sido atribulados, fui hoje despedir-me do meu Primo, e foi um dia forte a nível emocional.
Por questões pessoais este tipo de "evento" é algo que evito de há uns tempos a esta parte e só mesmo em situações de pessoas muito excepcionais é que me desloco ao local onde repousa a parte física para me ir despedir.
E foi o caso, foi o meu primo preferido, foi uma morte sem pré-aviso, precoce, causada porque o coração dele resolveu deixar de bater, assim, sem mais delongas.
Estava sereno, com aquela carinha dele de sempre, sem marca de qualquer sofrimento ou percepção e creio que isso nos serviu de consolo a todos que dele gostávamos.
Estar ali a ouvir o Pároco a proferir aquelas poucas palavras pelo meu Primo parecia um pesadelo, dava vontade de dizer: Féfé, levanta-te lá daí e vamos acabar com esta palhaçada!
Mas a vida é assim, todos nós partimos um dia, cedo ou não, faz parte de uma conjunção de factores, chamem-lhe destido, chamem-lhe o que quiserem.
Ainda da última vez em que estivemos juntos deixámos no ar uma borga daquelas à antiga, queria ver como é que ele se portava, se de facto tinha tanto juízo como apregoava, mas parece que a borga ficou adiada para um dia destes...ou sine dia.
...ele dizia que eu era uma "bonitona", e eu acreditava! Quando eu era pequena, carregava-me às cavalitas e eu delirava.
É um Primo muito especial para mim e vou recordar-me dele sempre com aquele sorriso lindo que era a sua imagem de marca; não gostei de ter que me despedir dele desta forma, sobretudo pelo facto da Esfinge se suster apenas com duas pernas...não chegou a necessitar de uma bengala...e é triste.
Até sempre meu Primo; deixas muitas saudades em todos nós.
Por questões pessoais este tipo de "evento" é algo que evito de há uns tempos a esta parte e só mesmo em situações de pessoas muito excepcionais é que me desloco ao local onde repousa a parte física para me ir despedir.
E foi o caso, foi o meu primo preferido, foi uma morte sem pré-aviso, precoce, causada porque o coração dele resolveu deixar de bater, assim, sem mais delongas.
Estava sereno, com aquela carinha dele de sempre, sem marca de qualquer sofrimento ou percepção e creio que isso nos serviu de consolo a todos que dele gostávamos.
Estar ali a ouvir o Pároco a proferir aquelas poucas palavras pelo meu Primo parecia um pesadelo, dava vontade de dizer: Féfé, levanta-te lá daí e vamos acabar com esta palhaçada!
Mas a vida é assim, todos nós partimos um dia, cedo ou não, faz parte de uma conjunção de factores, chamem-lhe destido, chamem-lhe o que quiserem.
Ainda da última vez em que estivemos juntos deixámos no ar uma borga daquelas à antiga, queria ver como é que ele se portava, se de facto tinha tanto juízo como apregoava, mas parece que a borga ficou adiada para um dia destes...ou sine dia.
...ele dizia que eu era uma "bonitona", e eu acreditava! Quando eu era pequena, carregava-me às cavalitas e eu delirava.
É um Primo muito especial para mim e vou recordar-me dele sempre com aquele sorriso lindo que era a sua imagem de marca; não gostei de ter que me despedir dele desta forma, sobretudo pelo facto da Esfinge se suster apenas com duas pernas...não chegou a necessitar de uma bengala...e é triste.
Até sempre meu Primo; deixas muitas saudades em todos nós.
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