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Era de bárbaros…e a minha tendência para cenários em que se vai passar algo

 Por isso começo pelo fim. Há cerca de 2 anos atrás estava a planear e esquematizar na minha cabeça umas férias à Rússia. Há quanto tempo me quero embrenhar em São Petersburgo e perder pelo menos 2 dias no Hermitage!? Pois, há tempo demais e ele…o tempo, urge e está a escapar-se-me por entre os dedos.

Meia dúzia de dias depois aquele demónio, entenda-se, o Bárbaro, decide invadir terra alheia e não contente com isso, dizimar vidas sem dó nem piedade. Que se lixe a minha ideia de ir passear para aqueles lados; acima de tudo ninguém deveria passar por uma guerra, que é das coisas mais básicas e primitivas que o ser humano pode fazer para ocupar território. Era de facto útil colocar todo esse tipo de gente numa ilha deserta sem recursos e aí que resolvessem as suas crises existenciais e deixassem a humanidade em paz.

Voltando à minha demanda por mundo, há poucos meses comecei a matutar na ideia de ir a Israel. Mesmo que não conseguisse estar lá por muitos dias, já me andava a documentar. Não será preciso dizer que…também não vai dar. E mais uma vez, que se lixem as minhas escapadelas. Aquelas imagens daqueles bárbaros a dizimarem a festa e a levarem a rapariga na motorizada para lhe fazerem sabe Deus o quê não me saem da cabeça. Não há razão, não há explicação, e acima de tudo, não há perdão. 

Que futuro é este que se vai deixar para as gerações mais novas e que exemplos?

Sinto-me triste. Triste com tanto, mas acima de tudo com os humanos, de um modo geral. Seja a um nível micro ou macro, de um modo geral…as pessoas não prestam para nada. 

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