Avançar para o conteúdo principal

Era a Polícia a multá-los a todos

 Sou muito tranquila na condução. Já levo 25 anos disto e a conduzir praticamente todos os dias, e raramente me enervo. Aliás, enervo-me com as filas de trânsito e perceber que a está a chegar o limite horário para ir buscar a minha filha e eu ainda estou longe, e também me enerva, nesta sequência, o desgaste da embraiagem e o gasto de combustível.

De resto, se antes de ser mãe carregava no acelerador em situações que não o deveria fazer, tendo sempre em mente, e erradamente que estava tudo controlado, mas fui mãe, cresci, e não vou dizer que não exceda os limites, porque seguramente que os excedo de quando em vez, mas a verdade é que tenho também cada vez mais cuidado. Não conta só a minha filha, muito menos eu. Contam sobretudo os outros que não têm culpa nenhuma dos erros por nós cometidos.

A fiscalização é necessária, os radares idem, por muito que custe receber uma cartinha das Autoridades. Estou para ver o dia em que me calhar a mim, não estou livre e ficarei "lixada" com F sobretudo comigo mesma. 

Também há casos em que os Agentes de Autoridade...enfim, estão literalmente à caça à multa e fecham os olhos ao que realmente é importante.

Mas...há uma situação na cidade de Lisboa que me revolve as miudezas: fígado, baço, pâncreas e até as moelas, se as tivesse. O local em que a Avenida da República cruza com a João XXI, tem uma passadeira, e há uns 3 anos, onde se podia virar à direita, e que era um caos, porque o sinal ficava verde para veículos e peões, prevalecem obviamente os peões e aquilo era conseguir virar à direita a conta gotas.

Alguém percebeu que aquilo não funcionava, alguns peões ao longo de todos estes anos devem ter levado toques e há cerca de 3 anos é proibido virar ali, ou seja, temos que percorrer mais meia dúzia de metros da Avenida da República, contornar a Praça de Touros e depois virar para a João XXI. Na verdade, até lá chegamos muito mais rápido, porque aquela passadeira é muito concorrida. 

Em suma, o sinal de proibição de mudança de direcção à direita está lá, mas a "Xico Espertice" impera e continuam a fazê-lo e a prejudicar o trânsito, porque depois cai o sinal vermelho, e, acima de tudo, irrita-me o acto em si. Eu raramente buzino, passam-se meses que não o faço, muito menos para reclamar. É brejeiro, mal educado, é! Mas hoje, não fui brejeira nem mal educada, mas vi-me forçada a fazê-lo a mais um idiota num carro de alta cilindrada ali a empatar em vez de fazer o correcto que seria contornar a Praça de Touros.

Ali sim, deviam colocar a Polícia e multar uma série de idiotas por uns dias seguidos, para se acabar de vez com a falta de respeito.

Tenho dito.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en...