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Quem fica a ganhar?

 Pois que após nos depararmos com os restos de calima e que tornaram os nossos dias estranhos e alaranjados, os automóveis ficaram um nojo.

E eu, juro que tentei. Passei por várias estações de serviço e “elefantes brancos” (eu já sei que é azul, mas o elefante das lavagens manuais de carros é que deveria ser o branco e o do cabaret poderia ser o Babar) e tudo na mesma; filas de carros todos para o mesmo de mais de 1 ou 2 horas de espera. A um sábado às 9 da manhã já se esperava mais do que uma hora para lavar os carros…e eu, não pude esperar. E o carro passou de cinza antracite para pardacento e enlameado. E a verdade é que pela amostra se vai manter assim por mais uns dias.

Muito vão facturar os serviços de lavagem nos próximos dias mas, não tanto como a secção de óleos vegetais dos supermercados. 

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