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O peso, esse grande malvado

 Grande parte da minha vida foi vivida sem problemas com a balança ou, se existiam, eram devidos ao baixo peso proporcionalmente à minha altura.

Assim se manteve inclusive no pós maternidade mas, já perto dos 40 comecei a ganhar umas curvas que nunca tinha visualizado em mim. Mas o peso ainda que tivesse aumentado, estava dentro do normal. Até que veio a pandemia, muito tempo em casa, pouca ou rara actividade física e a balança não perdoou e o meu índice de massa corporal começou a acusar excesso de peso. Nada de grave, mas a verdade é que tinha ultrapassado a linha. Havia roupa que já não me servia ou servia mal.

E isto começou a incomodar assim como a voz crítica da minha mãe e as suas profecias que o corpo da mulher muda depois dos 40 (e de facto muda) e que se não tivesse cuidado, nunca mais voltaria ao que era.

A verdade é que finalmente tomei as rédeas ao bicho, entenda-se, ao meu corpo e a balança tem vindo a reflectir o que lhe tenho feito. Hoje o meu índice de massa corporal já é traduzido em: peso normal. Na minha cabeça ainda tenho muitos quilos por perder sendo que ainda nem alcancei a primeira meta mas….o caminho faz-se caminhando e é isso que estou a fazer.

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