Avançar para o conteúdo principal

“How to get away with murder” ou…como não ficar inebriado pela genialidade de Viola Davis

 Como é que eu não tinha ainda ouvido falar desta série!? Ando a deixar escapar algumas qualidades mas, vale mais tarde do que nunca.

Encontrei-a em plena navegação pela Netflix e fiquei agarrada. Tem uma dinâmica de que gosto: advogados e crime. E tem uma Viola Davis magistral como já nos habituou, mas muito mais do que isso.

A trama dá-nos uma rede de interacções, os primeiros episódios com flashbacks que atingem o climax mais para o final da primeira temporada e ela…bom, ela está genial. A interpretação, a aura, o peso, a genialidade….a cena em que ela se desmaquilha totalmente, retira a cabeleira, e fica ali despida de qualquer poder, frágil, sofrida, ferida, porque descobriu a traição do marido…a dor, a desilusão. Nada que ela não faça também, mas o marido tão pouco sabia. O paradigma do “olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço”, mas continuamos a gostar dela, ainda que tenha uma postura cuja ortodoxia é muito discutível. Estou a adorar a série, é brilhante e tem detalhes muito, mas muito interessantes.

E esta mulher…é mesmo poderosa!



Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Portugal, aquele tal Estado laico que nos enfia pelos olhos e pela alma dentro os desígnios da suposta fé Católica

 Eu aprecio o Papa Francisco e respeito quem tem fé, quem acredita. Deus pode ser adorado de várias formas, mas o fausto e a sumptuosidade da Igreja Católica não são de todo o que vem nas Escrituras. E defendo que cada vez mais deveriam eclodir os valores da humildade e do amor ao próximo e sobretudo canalizar a riqueza para onde ela é mais necessária. Sejam verbas da Igreja, dos fiéis ou do Estado, e nesse Estado também entro eu, acho vergonhoso o aparato que tem uma jornada destas. A sua essência é um bluff.  Sejam jovens, adultos, ou idosos, a clara maioria dos envolvidos nesta epopeia não vale nada, não faz nada para que a sociedade em que vivemos seja melhor. Porque pouco faz no seu “quintal”, para com as pessoas com que se cruza, para com o vizinho do rés do chão, para com a/o namorada/o que dizia amar como jamais amou alguém e no dia seguinte, o melhor que tem para dar é…ghosting; para com os avós, os tios, os pais…ou um desconhecido que precisa desmesuradamente de ajuda. As cri