Avançar para o conteúdo principal

O dia de que se fala


Acordei sem força anímica para nada. 
Apenas respirar enquanto tal me seja permitido pela divina providência, pela ciência, ou seja lá o que for.

Daqueles dias em que só a força de um guindaste me conseguiria manter em pé. Mas nunca fui pessoa para baixar os braços e como o guindaste deve estar em isolamento, obriguei-me a ir na expectativa de não estar muito tempo numa fila de espera. Na minha freguesia ante uma certa desorganização à entrada da escola onde exerço o meu direito de voto, lá percebi que a minha secção estava vazia (as vantagens do meu nome começar pela letra T e não ser uma letra escolhida para a grande maioria de nomes). Entre chegar ao recinto, votar e voltar a entrar em casa, tardei 13 minutos, o que é muito simpático.

Assim mantenho a crença em que de um modo muito ínfimo contribuo para que o meu país seja um local melhor para se estar. Fique quem ficar, espero que seja uma pessoa do grupo dos “decentes” e que quem é indecente vá dar uma curva e fazer algo de mais útil à sociedade, ou seja, estar calado.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Portugal, aquele tal Estado laico que nos enfia pelos olhos e pela alma dentro os desígnios da suposta fé Católica

 Eu aprecio o Papa Francisco e respeito quem tem fé, quem acredita. Deus pode ser adorado de várias formas, mas o fausto e a sumptuosidade da Igreja Católica não são de todo o que vem nas Escrituras. E defendo que cada vez mais deveriam eclodir os valores da humildade e do amor ao próximo e sobretudo canalizar a riqueza para onde ela é mais necessária. Sejam verbas da Igreja, dos fiéis ou do Estado, e nesse Estado também entro eu, acho vergonhoso o aparato que tem uma jornada destas. A sua essência é um bluff.  Sejam jovens, adultos, ou idosos, a clara maioria dos envolvidos nesta epopeia não vale nada, não faz nada para que a sociedade em que vivemos seja melhor. Porque pouco faz no seu “quintal”, para com as pessoas com que se cruza, para com o vizinho do rés do chão, para com a/o namorada/o que dizia amar como jamais amou alguém e no dia seguinte, o melhor que tem para dar é…ghosting; para com os avós, os tios, os pais…ou um desconhecido que precisa desmesuradamente de ajuda. As cri