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Diário de Bordo

 Antes das 09 fui deixar a minha filha à escola e às 11 fui buscá-la - em suma 4 viagens.

Daqui a pouco vou levá-la para logo voltar à base - mais duas viagens.

Ao fim do dia vou buscá-la novamente - mais duas viagens.

Por acaso tenho carro, caso não o tivesse, percorreria um trajecto que demoraria cerca de 20 minutos para um lado e mais 20 para outro, ou teria que esperar pela passagem do autocarro que tem os seus horários próprios.

Portanto vou fazer 8 viagens, 6 delas em horário de trabalho, quando tenho que estar concentrada e dedicada a uma infinidade de tarefas e responsabilidades que tenho a cargo. Exequível...é, que remédio! Desumano, também o é. Que isto a continuar assim não vai acabar bem porque fazer várias coisas ao mesmo tempo, muitas delas operacionais, nunca foi muito eficaz, também é certo.

Os psiquiatras vão passar a ter ainda mais trabalho porque assim, como isto está desenhado, vai dar origem a muitos episódios de loucura e desespero momentâneo.

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 Eu aprecio o Papa Francisco e respeito quem tem fé, quem acredita. Deus pode ser adorado de várias formas, mas o fausto e a sumptuosidade da Igreja Católica não são de todo o que vem nas Escrituras. E defendo que cada vez mais deveriam eclodir os valores da humildade e do amor ao próximo e sobretudo canalizar a riqueza para onde ela é mais necessária. Sejam verbas da Igreja, dos fiéis ou do Estado, e nesse Estado também entro eu, acho vergonhoso o aparato que tem uma jornada destas. A sua essência é um bluff.  Sejam jovens, adultos, ou idosos, a clara maioria dos envolvidos nesta epopeia não vale nada, não faz nada para que a sociedade em que vivemos seja melhor. Porque pouco faz no seu “quintal”, para com as pessoas com que se cruza, para com o vizinho do rés do chão, para com a/o namorada/o que dizia amar como jamais amou alguém e no dia seguinte, o melhor que tem para dar é…ghosting; para com os avós, os tios, os pais…ou um desconhecido que precisa desmesuradamente de ajuda. As cri