Há precisamente um mês atrás estava eu num velório - tinha falecido o pai de um amigo. Hoje, após um mês, regressei agora de um velório - faleceu a mãe de uma grande amiga.
Se, no mês passado estive a dar o meu carinho a um amigo, pois não privei com o seu pai, hoje, para além dos beijinhos e do abraço à minha amiga, fui lá também pela mãe dela, pessoa que conheci, com quem privei, com quem convivi.
E ali estava aquela filha órfã, no rosto espelhado o retrato da dor, e aquela mãe, no seu ataúde, irreconhecível, inerte, morta...e tudo isto não faz sentido.
Nascemos pré-programados para partir um dia, mais ou menos longínquo. Acredito que nada disto acaba aqui, assim, como muitos querem impingir.
Todos percorremos o nosso caminhos, uns percorrem mais que outros, todos temos os nossos momentos de aperfeiçoamento e de redenção e quanto mais encaixarmos esta ideia, menos sofremos...pois, dizem que sim. Mas a verdade é que, convicções à parte, sofre-se na mesma, porque há pessoas que nos marcam mais do que outras é certo, mas o facto de sabermos que pelo menos nesta existência não vamos interagir mais com determinada pessoa, seja de que maneira for, até mesmo com um qualquer astro do cinema que nos habituamos a ver no grande ecrã.
É isso, a vida entristece, deixa-nos um vazio, dá-nos pancada, faz-nos estremecer...algumas alegrias também nos dá, é verdade, mas a pancada é bem mais forte do que a alegria que nos proporciona. Falo por mim.
Exceptuando o episódio mais importante da minha vida que foi ter-me sido permitido ser mãe da minha filha, e que mesmo assim nesse momento levei tanta pancada da vida, relembro muito mais momentos de dor, aquela dor que deixa marca e não sai, do que de alegria - e estas perdas deixam-me assim, a sentir-me triste.
Se, no mês passado estive a dar o meu carinho a um amigo, pois não privei com o seu pai, hoje, para além dos beijinhos e do abraço à minha amiga, fui lá também pela mãe dela, pessoa que conheci, com quem privei, com quem convivi.
E ali estava aquela filha órfã, no rosto espelhado o retrato da dor, e aquela mãe, no seu ataúde, irreconhecível, inerte, morta...e tudo isto não faz sentido.
Nascemos pré-programados para partir um dia, mais ou menos longínquo. Acredito que nada disto acaba aqui, assim, como muitos querem impingir.
Todos percorremos o nosso caminhos, uns percorrem mais que outros, todos temos os nossos momentos de aperfeiçoamento e de redenção e quanto mais encaixarmos esta ideia, menos sofremos...pois, dizem que sim. Mas a verdade é que, convicções à parte, sofre-se na mesma, porque há pessoas que nos marcam mais do que outras é certo, mas o facto de sabermos que pelo menos nesta existência não vamos interagir mais com determinada pessoa, seja de que maneira for, até mesmo com um qualquer astro do cinema que nos habituamos a ver no grande ecrã.
É isso, a vida entristece, deixa-nos um vazio, dá-nos pancada, faz-nos estremecer...algumas alegrias também nos dá, é verdade, mas a pancada é bem mais forte do que a alegria que nos proporciona. Falo por mim.
Exceptuando o episódio mais importante da minha vida que foi ter-me sido permitido ser mãe da minha filha, e que mesmo assim nesse momento levei tanta pancada da vida, relembro muito mais momentos de dor, aquela dor que deixa marca e não sai, do que de alegria - e estas perdas deixam-me assim, a sentir-me triste.
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