Creio já ter registado aqui que, de há 1 ano a esta parte me deparo com um problema muito desagradável na minha casa, provocado por uma anomalia numa parte comum, parte essa, responsabilidade do Condomínio.
Sem que nada o fizesse prever, há cerca de 1 ano atrás começa a chover-me literalmente na cabeça, na minha sala. Tomei as medidas necessárias, entre as quais, contactar pessoalmente o administrador, que é um vizinho e a minha seguradora - sabendo eu de antemão que não ia dar em nada.
Bem dito, bem feito, embora eu tenha seguro multi-riscos habitação e essas coisas todas, ao serem provocados os danos por uma anomalia na parte comum que é o telhado, teria que ser o condomínio a assumir a reparação, tanto do telhado que me provocou fissuras no meu tecto da sala, como, posteriormente, no meu tecto, que está negro na zona em causa e emana de si um odor forte a humidade.
Usei de toda a diplomacia, vi que as coisas não andavam resolvi escrever uma carta para ter prova da minha reclamação, a minha Seguradora fez o mesmo, mas respostas...nada. Nisto chegamos a Março, o então administrador decide convocar uma reunião, da qual nada resultou, apenas mandou cá vir um senhor com a finalidade de orçamentar a obra - mas tudo isto não deixou de ser pautado por adiamentos e mentiras - cedo percebi que alguma coisa relacionada com fundos havia por detrás, até porque este senhor há 5 anos assumiu a pasta e nunca apresentou quaisquer contas relativas ao condomínio.
Eu fui avisando que era bom aproveitar-se o Verão para se fazer a obra, recebi sempre promessas, evasivas, o senhor às tantas partiu uma perna....enfim, e eu lá fui esperando.
Até que eu Junho, outros vizinhos decidiram convocar outra reunião, para o exonerar o anterior, sempre baseados na hipotética fraude a nível das contas dfo condomínio - confesso que não sou de amizades na vizinhança, não gosto, não é do meu feitio, nem tão pouco o nome dos senhores sabia.
Pediram-me para redigir as actas, o que fiz sem qualquer problema e, como é óbvio voltei a confrontá-los com a minha situação. A passividade pareceu-me algo herdado da administração anterior e eu cada vez com menos paciência fui dizendo que as coisas tinham que ser resolvidas, caso contrário eu teria que solicitar intervenção das instâncias superiores - da última vez que o disse e avisei os tais senhores que ia escrever uma última carta à Administração a solicitar uma resolução disseram-me na cara que, caso o fizesse, nem sequer abririam a carta, pois se não havia dinheiro para a obra a culpa era do outro, portanto, tinhamos pena.
Como eu gosto pouco de gente baixa e mal educada, fiz o que a Coordenadora dos Julgados de Paz da minha comarca me disse para fazer - enviar-lhes assim mesmo a carta registada com aviso de recepção. Tentei ao mesmo tempo resolver eu a questão da hipotética gestão danosa dos fundos do condomínio pelo administrador vigente até Junho, mas tal não foi aceite, exactamente devido ao facto de ter sido eleita outra administração e esses senhores serem os responsáveis por interpôr uma acção, na qualidade de administradores.
Comuniquei-lhes esse facto, disponibilizei-me para lhes facultar as alegações que eu própria tinha redigido e que estavam perfeitas - mas os mesmos, aquele tipo de homem que blasfema e ameaça, mas na hora do vamos ver é cobarde, nada fez.
Ora, quando recebem a minha notificação para irem levantar a minha carta ao correio, os tipos no dia a seguir colocam um papel afixado no hall de entrada do prédio a convocar os condóminos para uma reunião a realizar-se 4 dias depois, dizendo que se iriam demitir do cargo e entregar a administração a uma empresa externa.
A convocatória não respeita à Lei nem quanto à natureza da ordem de trabalhos, antecedência da convocatória e notificação de todos os condóminos, residentes ou não residentes no condomínio e por isso, não pus lá os pés!
Duas semanas depois recebo uma carta de uma entidade externa a dar-se como administradora do condomínio, com uma referência MB para pagamento de quotas, etc. Ligo para lá, questiono a criatura que me atendeu o telefone face à legalidade desta acção e a senhora como não é óbvio, visto que se de facto se mantiver como administradora, também sou eu que lhe vou pagar o salário, foi mal educada, disse que foi tudo feito na base da legalidade e desliga-me o telefone na cara.
Acto contínuo, e uma vez que esta eleição não é Legal, envio uma comunicação mais uma vez para a Administração a impugnar o que deu origem a esta escolha, pois não assenta em base nenhuma, o facto de estando eu ausente não me ter sido enviada nenhuma Acta e ter o direito de impugnar e contestar o que quer que seja. Isto passou-se a 05/10 - até hoje a carta continua por levantar!
No dia seguinte fui aos Julgados de Paz interpôr a acção que há muito deveria ter sido de facto colocada.
Ora os senhores vizinhos daqui do prédio, os administradores desde Junho, já que ao anterior não terei que ser eu a instar o que quer que seja, não gostaram e na passada terça-feira, acabada eu de chegar a casa com a criança, bate-me o senhor à porta - portanto teve que subir as escadas do 2º andar para o 3º que é onde habito e vem-me ameaçar, insultar, levantou a mão, etc! E que não ia levantar a carta dos Julgados de Paz e que eu sou isto e aquilo, a minha filha começa a entrar em pânico, eu disse-lhe para se retirar da minha porta e perante a sua insistência em ser ordinário, pedi licença e fechei a minha porta e vim com a criança para dentro.
Eele berrou, insultou, injuriou, deu murros às portas dos contadores de electricidade, desceu as escadas e ainda se pôs de conversa com o amigo do lado, e que a "preta isto, a preta aquilo" - que sou eu!
Chamei a Polícia que no seu melhor chegou 3 horas depois, disse o que tinha a dizer, fui fazer a participação ontem à esquadra, e estamos neste pé!
Ah, anteontem vinha eu de carro na 2ª Circular e vá-se lá saber olho para a esquerda e o tal vizinho estava ao meu lado esquerdo e quando me viu atirou literalmente, uma vez mais num acto de ordinarice, o carro para cima do meu - eu não estava sozinha, tenho uma testemunha que nem queria acreditar.
Enfim, eu que moro aqui há 10 anos e já assisti a coisas surreais, inclusivamente noites inteiras de gritaria na vizinhança que me impossibilitavam de dormir e desaustinaram tanta vez a minha filha quando era bebé, agora levo com estes.
Mas será que não me deixam sossegada no meu canto!?
Abaixo uma fotografia tirada ainda no ano passado ao meu tecto chuvoso, para memória futura:
Sem que nada o fizesse prever, há cerca de 1 ano atrás começa a chover-me literalmente na cabeça, na minha sala. Tomei as medidas necessárias, entre as quais, contactar pessoalmente o administrador, que é um vizinho e a minha seguradora - sabendo eu de antemão que não ia dar em nada.
Bem dito, bem feito, embora eu tenha seguro multi-riscos habitação e essas coisas todas, ao serem provocados os danos por uma anomalia na parte comum que é o telhado, teria que ser o condomínio a assumir a reparação, tanto do telhado que me provocou fissuras no meu tecto da sala, como, posteriormente, no meu tecto, que está negro na zona em causa e emana de si um odor forte a humidade.
Usei de toda a diplomacia, vi que as coisas não andavam resolvi escrever uma carta para ter prova da minha reclamação, a minha Seguradora fez o mesmo, mas respostas...nada. Nisto chegamos a Março, o então administrador decide convocar uma reunião, da qual nada resultou, apenas mandou cá vir um senhor com a finalidade de orçamentar a obra - mas tudo isto não deixou de ser pautado por adiamentos e mentiras - cedo percebi que alguma coisa relacionada com fundos havia por detrás, até porque este senhor há 5 anos assumiu a pasta e nunca apresentou quaisquer contas relativas ao condomínio.
Eu fui avisando que era bom aproveitar-se o Verão para se fazer a obra, recebi sempre promessas, evasivas, o senhor às tantas partiu uma perna....enfim, e eu lá fui esperando.
Até que eu Junho, outros vizinhos decidiram convocar outra reunião, para o exonerar o anterior, sempre baseados na hipotética fraude a nível das contas dfo condomínio - confesso que não sou de amizades na vizinhança, não gosto, não é do meu feitio, nem tão pouco o nome dos senhores sabia.
Pediram-me para redigir as actas, o que fiz sem qualquer problema e, como é óbvio voltei a confrontá-los com a minha situação. A passividade pareceu-me algo herdado da administração anterior e eu cada vez com menos paciência fui dizendo que as coisas tinham que ser resolvidas, caso contrário eu teria que solicitar intervenção das instâncias superiores - da última vez que o disse e avisei os tais senhores que ia escrever uma última carta à Administração a solicitar uma resolução disseram-me na cara que, caso o fizesse, nem sequer abririam a carta, pois se não havia dinheiro para a obra a culpa era do outro, portanto, tinhamos pena.
Como eu gosto pouco de gente baixa e mal educada, fiz o que a Coordenadora dos Julgados de Paz da minha comarca me disse para fazer - enviar-lhes assim mesmo a carta registada com aviso de recepção. Tentei ao mesmo tempo resolver eu a questão da hipotética gestão danosa dos fundos do condomínio pelo administrador vigente até Junho, mas tal não foi aceite, exactamente devido ao facto de ter sido eleita outra administração e esses senhores serem os responsáveis por interpôr uma acção, na qualidade de administradores.
Comuniquei-lhes esse facto, disponibilizei-me para lhes facultar as alegações que eu própria tinha redigido e que estavam perfeitas - mas os mesmos, aquele tipo de homem que blasfema e ameaça, mas na hora do vamos ver é cobarde, nada fez.
Ora, quando recebem a minha notificação para irem levantar a minha carta ao correio, os tipos no dia a seguir colocam um papel afixado no hall de entrada do prédio a convocar os condóminos para uma reunião a realizar-se 4 dias depois, dizendo que se iriam demitir do cargo e entregar a administração a uma empresa externa.
A convocatória não respeita à Lei nem quanto à natureza da ordem de trabalhos, antecedência da convocatória e notificação de todos os condóminos, residentes ou não residentes no condomínio e por isso, não pus lá os pés!
Duas semanas depois recebo uma carta de uma entidade externa a dar-se como administradora do condomínio, com uma referência MB para pagamento de quotas, etc. Ligo para lá, questiono a criatura que me atendeu o telefone face à legalidade desta acção e a senhora como não é óbvio, visto que se de facto se mantiver como administradora, também sou eu que lhe vou pagar o salário, foi mal educada, disse que foi tudo feito na base da legalidade e desliga-me o telefone na cara.
Acto contínuo, e uma vez que esta eleição não é Legal, envio uma comunicação mais uma vez para a Administração a impugnar o que deu origem a esta escolha, pois não assenta em base nenhuma, o facto de estando eu ausente não me ter sido enviada nenhuma Acta e ter o direito de impugnar e contestar o que quer que seja. Isto passou-se a 05/10 - até hoje a carta continua por levantar!
No dia seguinte fui aos Julgados de Paz interpôr a acção que há muito deveria ter sido de facto colocada.
Ora os senhores vizinhos daqui do prédio, os administradores desde Junho, já que ao anterior não terei que ser eu a instar o que quer que seja, não gostaram e na passada terça-feira, acabada eu de chegar a casa com a criança, bate-me o senhor à porta - portanto teve que subir as escadas do 2º andar para o 3º que é onde habito e vem-me ameaçar, insultar, levantou a mão, etc! E que não ia levantar a carta dos Julgados de Paz e que eu sou isto e aquilo, a minha filha começa a entrar em pânico, eu disse-lhe para se retirar da minha porta e perante a sua insistência em ser ordinário, pedi licença e fechei a minha porta e vim com a criança para dentro.
Eele berrou, insultou, injuriou, deu murros às portas dos contadores de electricidade, desceu as escadas e ainda se pôs de conversa com o amigo do lado, e que a "preta isto, a preta aquilo" - que sou eu!
Chamei a Polícia que no seu melhor chegou 3 horas depois, disse o que tinha a dizer, fui fazer a participação ontem à esquadra, e estamos neste pé!
Ah, anteontem vinha eu de carro na 2ª Circular e vá-se lá saber olho para a esquerda e o tal vizinho estava ao meu lado esquerdo e quando me viu atirou literalmente, uma vez mais num acto de ordinarice, o carro para cima do meu - eu não estava sozinha, tenho uma testemunha que nem queria acreditar.
Enfim, eu que moro aqui há 10 anos e já assisti a coisas surreais, inclusivamente noites inteiras de gritaria na vizinhança que me impossibilitavam de dormir e desaustinaram tanta vez a minha filha quando era bebé, agora levo com estes.
Mas será que não me deixam sossegada no meu canto!?
Abaixo uma fotografia tirada ainda no ano passado ao meu tecto chuvoso, para memória futura:
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