Avançar para o conteúdo principal

Converti-me à comida Japonesa

Cada vez mais me convenço que dizer "Eu...nunca!", mais cedo ou mais tarde dá origem a um..."pois....realmente".
Será falta de personalidade não levar até ao fim a primeira convicção? Ou será que o instinto de descoberta fala mais alto?
Sinceramente ainda não consegui apurar a fundo essa situação, embora mantenha a convicção de que Nunca irei comer enguias, ou pernas de rã, ou mesmo arroz de lampreia. Tudo isto por uma questão de princípio...nada mais.
Mas eis que as minhas convicções não estão assim tão fortes no que respeita a outras situações;entre a repulsa de fazer festas a uma cobra e sentir a sua textura, optei pela segunda. Entre o "morrer" estúpida e participar em acrobacias aeronáuticas, lá optei eu pela segunda e assim sucessivamente.
E em muitas situações na vida tem sido assim, às vezes saio-me mal, outras vezes sou surpreendida pela positiva.
E eis que surge a minha incursão pelas iguarias nipónicas.
Primeiro surgiu como um desafio por alguém que me quis iniciar (parece quase um ritual maçónico dito desta forma) no gosto pelos paladares exóticos da comida Japonesa, acabei por não ser guiada pela pessoa inicial, mas....lá dizia o outro que o "que tem que ser tem muita força" e tudo se desenrolou como o previsto, ou quase.
A ideia inicial era a Bica do Sapato....fechado para férias em pleno mês de Junho, enfim, cada um goza férias quando quer, ou quando pode.
Depois de muito rolar, e escolher por aqui e por ali, lá fomos dar a um Restaurante Japonês em Alcantâra que recomendo a quem quiser experimentar.
E não é que, com todo o meu cepticismo à mistura, a ideia pré-concebida de que o peixe cru não é propriamente uma iguaria que faça o meu género....me converti?
Adorei, adorei, adorei! Desde as entradas, passando pelo Sushi, envolver bem no molho (que sinceramente não achei nada picante) e degustar com calma...posso dizer que foi um jantar soberbo.
E sim, tenho que dar a mão à palmatória, de facto não se sente que o peixe está cru e experimenta-se um sabor incomparável a tudo aquilo que já experimentei.

Numa palavra...rendi-me!

Comentários

Anónimo disse…
muito bem! uma descoberta feliz e oportuna... sugiro-te que experimentes nas twin towers, mas fecha os olhos antes de pagar para não te assustares!
Anónimo disse…
Gostavas que fosses tu a introduzires-me no mundo do Sushi... Com o seu magnífico peixo crú e molhos picantes... arggg...

Bom, de qualquer forma, gostava que fosses tu...

B.

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en...