Avançar para o conteúdo principal

O coração de uma mãe não aguenta

 Ela é um terror. Um pequeno demónio com (mau) génio. Tira-me do sério e dá luta, muita luta.

Esta nossa aventura tem sido totalmente diferente do que imaginei mas tem sido ela também que me tem permitido aprender e corrigir tanta coisa em mim.

É uma benção, mas a maternidade tem muitos espinhos também. A responsabilidade, as escolhas, as cedências, os erros e ter que lidar com eles, a bem ou a mal. Mas eu quero sempre que ela brilhe e que seja feliz não sendo assim tão fácil para mim esta jornada. E sinto-me culpada por não ser a mãe perfeita que ela merece mas quero deixar-lhe acima de tudo boas memórias e princípios. 

…teve que fazer um pequeno livro ao qual deu o título “Se eu fosse um lápis”. E eu vi-o inadvertidamente no computador. Não tenho por hábito corrigir-lhe trabalhos do dia a dia até porque ela dispõe de todas as ferramentas para os fazer de forma brilhante, e na realidade fá-los. O que eu não pensava era ler uma dedicatória destas:

Ela não sabe que eu li, mas eu sei que ela é uma menina com um coração gigante, grata e sensível. Ela vai ser uma pessoa bonita. Ela já é uma pessoa bonita. 

Espero que em adulta seja feliz, compreendida e receba tudo aquilo de bom que merece, porque existem poucas pessoas assim, boas e com uma sensibilidade apurada. Eu poderia ser uma mãe muito melhor e nem sempre lhe correspondo, mas ela é de facto a melhor filha que eu poderia ter…mas é um terror! ❤️


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Portugal, aquele tal Estado laico que nos enfia pelos olhos e pela alma dentro os desígnios da suposta fé Católica

 Eu aprecio o Papa Francisco e respeito quem tem fé, quem acredita. Deus pode ser adorado de várias formas, mas o fausto e a sumptuosidade da Igreja Católica não são de todo o que vem nas Escrituras. E defendo que cada vez mais deveriam eclodir os valores da humildade e do amor ao próximo e sobretudo canalizar a riqueza para onde ela é mais necessária. Sejam verbas da Igreja, dos fiéis ou do Estado, e nesse Estado também entro eu, acho vergonhoso o aparato que tem uma jornada destas. A sua essência é um bluff.  Sejam jovens, adultos, ou idosos, a clara maioria dos envolvidos nesta epopeia não vale nada, não faz nada para que a sociedade em que vivemos seja melhor. Porque pouco faz no seu “quintal”, para com as pessoas com que se cruza, para com o vizinho do rés do chão, para com a/o namorada/o que dizia amar como jamais amou alguém e no dia seguinte, o melhor que tem para dar é…ghosting; para com os avós, os tios, os pais…ou um desconhecido que precisa desmesuradamente de ajuda. As cri