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Frágil

 De há 2 anos e picos a esta parte já fiz vários testes para apurar se tenho Covid. Auto-testes, testes nas farmácias, nos contentores espalhados pela cidade de Lisboa, PCR em laboratórios….nunca por “desporto” embora na verdade seja algo que não me custe de todo,  mas sim porque me puseram a jeito, me pus inconscientemente a jeito, ou de quando em vez por imprudência minha porque sou uma humana que comete os seus erros, ou por sintomas que já não sabemos se são da rinite, sinusite, gripe, amigdalite… bla bla bla acabado em “ite” “ias” e afins.

Depois não sabemos se são vírus, bactérias e aí vêm os estreptococos, estafilococos, bacilococos e o raio que partam estas bichezas microscópicas que desde que nasci me fazem ser vulnerável a eles. 

Por consciência faço os testes quando estão cumpridas as condições para ser importante fazer despistes e a minha filha, olha de lado do alto da sua pequena altivez e diz invariavelmente:

“Não sei porque vais fazer o teste mãe, tu estás sempre doente, mas não é Covid. É o resto, o costume. Não te preocupes!”

Quando eu morrer….ela não vai acreditar, é isto. Já dizia o antigo ditado que “mulher doente, mulher para sempre”, só que não! Imortalidade não, por favor. Senilidade idem. 

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