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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2021

Talvez se trate de uma concentração de futuros Botânicos ou Engenheiros Agrónomos

 Cada vez mais me espanto com o tipo de linguagem e temas discutidos pelos miúdos de hoje em dia. Sou uma relíquia de facto, porque aos meus 11 anos, mesmo os mais rebeldes, não eram assim. Ontem comenta-me a minha filha muito escandalizada que os colegas rapazes se aproximam das raparigas com um galho qualquer que apanharam no matagal do recreio, colocam-no na zona da “pilinha” e com vigor dizem-lhes: “Olha o tamanho do meu pau, é grande e grosso!” Obviamente que falando com ela desvalorizo e digo-lhe apenas que essas conversas são desnecessárias, parvas e que não acrescentam nada a ninguém, mas de facto preocupa-me a crescente falta de valores, cultura, educação e princípios destas criaturas. 11 anos meu Deus e com mentes já tão distorcidas a roçar o ordinário e básico.  Por outro lado dou comigo a pensar que quem sabe poderão sair dali os próximos gurus da agricultura, botânica, conservação da natureza e afins. Porque a nível de anatomia parece-me que os seus conhecimentos ...

Quer-me parecer que alguém se vai passar quando os receber

 Eheheh, mamã a preparar belas surpresas à dondoca da filha.

Histórias macabras à parte

 Nem sequer me imagino a perder tempo a ir ao cinema ver a trama que deu origem à morte do Gucci…nada contra mas não tenho tempo para isso. Mas…este Jared Leto é sempre uma surpresa. Há uns dias vi um cartaz do filme e surgia lá o nome dele e dei comigo a pensar que não fazia sentido colocarem o nome e não também a imagem, como os restantes. Entretanto percebi que ele estava lá, uma vez mais completamente diferente do que é na realidade. Se há bem mais de uma década atrás eu lhe achava imensa piada nos 30 Seconds to Mars, quando percebi que ele era um bom actor, comecei a prestar-lhe a devida atenção.  No Clube de Dallas estava extraordinário e mais uma vez provou a capacidade que tem para se transformar, reinventar e causar emoções a quem o vê.  E depois eu que não sou cega, olho para este indivíduo que tem 50 anos e mantém aparência de 30 e fico anestesiada. É mesmo giro o homem.

Diálogos com uma miúda inteligente em que eu me dou por vencida

 E é difícil eu dar-me por vencida, mas com uma criança assim, por vezes o melhor é mudar de assunto “ - Mãe, no filme entrava aquele miúdo gordo, o Pedro…. - Rita, não digas isso. Ele tem nome, não o chames de gordo, por favor. - Mas ele é gordo mãe, e se eu fosse dizer só o nome dele tu não sabias. Assim já sabes quem é! - Rita, eu não vou admitir que tu te refiras às pessoas dessa forma, porque não é correcto. Também não gostas que te chamem preta, certo? Ficas a chorar. Agora imagina o que sentem as outras pessoas. - Mas eu não sou preta mãe, e ele é gordo! Eu não o insultei, eu apenas disse que ele entrava no filme e disse que era o miúdo gordo porque tu assim já sabes quem é. É uma constatação. Se me chamarem castanha eu também não me importo porque eu sou castanha, preta não. Isso aí já é insulto porque não corresponde à verdade e é para magoar!” Terminou aqui a conversa, podia ter dado pano para mangas e ao assunto retomarei um dia, embora tenha que concordar que a miúda te...

Cenas cómicas

 A minha irmã diz reiteradamente que tem a cabeça grande e eu não acho nada. Conheço a “criança” desde que nasceu e nunca tal me pareceu mas….concluo que ela tem razão quando experimentamos o mesmo chapéu e a mim me fica bem e com folgas e na cabeça dela fica apertado. O defeito é do chapéu…a minha irmã não é cabeçuda 🤔

Podíamos continuar com o alfabeto grego, seria mais linear. Variar no nome das variantes…o léxico começa a não ajudar

Assim como assim, com estes saltos, pode ser que se acabem as variantes mais cedo! Omicron, ou B.1.1.529, a variante do SARS-CoV-2 que trouxe de novo o medo ao mundo : Uma nova variante do SARS-CoV-2 deixou o mundo em polvorosa em 24 horas. Já foi identificada pela OMS como "preocupante" e já tem nome: Omicron. Por agora, sabe-se que foi detetada a 9 de novembro na África do Sul e que já chegou a Botswana, Hong-Kong e Bélgica, mas pode estar em mais países. A UE proibiu voos de sete países africanos para o espaço comunitário. Em Portugal, não foi identificado qualquer caso. O INSA "está atento à situação".

Quando se ganha uma nova pigmentação

 E também foi isto que o Covid trouxe. Reacções adversas mais ou menos graves, mais ou menos parvas. A mim o Covid até perceber, ainda não me apanhou, mas a vacina para me proteger contra ele trouxe-me este eritema e parece que tão cedo não vai desaparecer. Ao início tinha um aspecto bem mais duvidoso, mas convenhamos que 4 meses depois e com a vacina da gripe em cima, o aspecto continua a não ser imaculado. Enfim, de todos os males, calhou-me o menor…agora resta saber qual a explicação científica para isto. Ando a estudar a coisa…

Não sai nada à mãezinha dela

 É que desenha mesmo bem a miúda! Nunca na vida eu iria conseguir desenhar assim. 
 Recebi a avaliação intercalar da minha criança ontem e como era de esperar, continua com Status Bom e Muito Bom a todas as disciplinas. Não podia desejar uma filha que me proporcionasse mais motivos de orgulho. É uma pequena grande maravilha esta menina. Não obstante tive que a ouvir vociferar com os Bons que deveriam ser Muito Bons - e eu com a assertividade do costume continuo a dizer-lhe que ela está de parabéns e que eu estou mesmo muito feliz com estes resultados. Se quiser melhorar ainda mais, óptimo. Mas o que tem feito é brilhante. Raça da miúda inteligente que gerei.

E é isto…

 Haja bons contactos que nos fazem chegar o documento fresquinho.
 

Má Mãe

 Aqui me confesso - se uma das condições inequívocas para se ser má mãe é não levar um filho ao circo, então, eu sou uma muito péssima má mãe e por isto é lamentável, mas não fico com peso na consciência. Peçam-me tudo, faço os sacrifícios todos pela minha filha, todos, mas mesmo todos, à excepção de...levá-la ao circo. Se levá-la ao Cirque du Soleil me descontar os pecados, não estamos mal, porque a tenho levado de há uns anos para cá sempre que eles se apresentam em Portugal, mas ao circo, aquele da barraca, com a arena imunda, os animais cheios de pulgas e percevejos e acima de tudo fome, a cheirar mal, os artistas coitados a darem o seu melhor mas que a mim não me atraem nada, aquelas fatiotas que já deram o litro há anos e estão imundas e com o cetim a desfazer-se, as partenaires mais ou menos roliças, com mais ou menos jeito para malabarismo, equilibrismo e afins e pior de tudo....os pobres dos palhaços com aquelas vozes esganiçadas e guturais e sorrisos proeminentes pintados...

O Suicídio - nunca é tarde para aprendermos mais acerca da temática

 É o tema, o grande tema para a classe dos sociólogos. Estudamos o suicídio desde que damos os primeiros passos no curso e continuamos a ler e a estudar o tema enquanto a Sociologia nos correr nas veias.  O que eu não esperava era chegar a esta fase da minha vida, pensar que já sabia umas coisas e ser completamente passada para trás por uma miúda com 11 anos. Para que não restem dúvidas aqui vai: “Mãe, sabes o que é um suicídio? É o homicídio a um suíço!” Juro que fiquei sem reacção porque não tendo qualquer piada, acaba por ter, de tão disparatado que é.

Quando os Bancos continuam a sua política de incitar ao endividamento

 Como os proibi terminantemente há uns anos de me ligarem com “ofertas” de crédito, agora a moda é quando abro o portal do Banco aparecer uma mensagem do género “como a conhecemos muito bem, temos um crédito aprovado para si de 22.500€”. Portanto é tão simples tão simples que bastaria eu clicar em avançar e apareceria o dinheiro na conta. Assim, do nada. Com a ressalva de que, até posso pedir um montante superior, mas para tal teria que aguardar por uma avaliação. Portanto, em vez de apelarem para que os clientes paguem o que devem e não arranjem posteriores problemas a si próprios….são o veículo para que as famílias portuguesas ainda fiquem em situação pior do que a actual. Congratulo-me por continuar a manter juízo na cabeça e não ir cá em soluções demasiado fáceis mas que depois me saíriam demasiado caras e incomportáveis. 

Não foi desta

 Tenho a criança desde há 2 dias com sintomas de constipação. Ao primeiro dia não liguei muito pois com as crises de alergia que temos, é normal. De qualquer modo não a deixei ir às Guias por precaução. Hoje resolvi fazer o teste, não fosse termos surpresas.  Mas não, para já está tudo bem. Que alívio!

Paciência irrecuperável

 No fim-de-semana passado desloquei-me a uma grande superfície comercial para me ser prestado um serviço. Ecoava pelos corredores a Mariah Carey e o seu já inaudível “All I Want for Christmas is You” e confesso que a minha vontade foi dar meia volta e desaparecer dali para fora, não fosse o compromisso assumido. Ainda não é Natal, o Natal em si é cada vez mais um tormento em que se acumulam a prática de actos menos ortodoxos em nome de um Menino que a maior parte das pessoas até acredita que não nasceu. Não tenho mesmo paciência. Nenhuma. 

Aqueles dias em que pegamos uma na outra e vamos às compras

 E o que me irrita a Uterque e a forma como inflaciona os números da roupa. Nesta loja levo sempre com um ou dois números acima…mas enfim. Adiante. Mais umas calças de ganga pouco convencionais a que esta loja já me habituou!

E que nunca deixe que a magoem (era tão bom), mas que não perca este brilho que faz dela um diamante

 Diamante sem preço. Ela, a minha filha. A madrinha deu-lhe um cartão presente da Zara e eu, ando há semanas para ir lá com ela e ainda não fui. Há pouco disse-lhe que desta semana, não passa. Ela não se queixa; sorriu e fez um sinal 👍. Depois disse-me assim: “Mamã, eu com o vale também vou comprar uma camisola para uma amiga minha, está bem?” Lá lhe expliquei que o gesto dela é maravilhoso e fico sem palavras por ela querer abdicar de uma parte da prenda dela, para oferecer uma peça de roupa à colega. Colega essa que curiosamente no ano passado, não a tratou muito bem. Mas adiante, não tenho por que lhe escolher as amizades, apenas tento que ela um dia consiga saber separar o trigo do joio - algo que eu, ainda hoje, tenho alguma dificuldade em conseguir para mim própria. Com uma atitude tão bonita, lá lhe disse que pode escolher a tal camisola para a amiga, que essa pago eu. Se tivermos atenção, aprendemos tanto com os nossos filhos.
 

Quem nunca passou por estes pensamentos!?

 

Ratched - Check

 A mini-série que me acompanhou nos últimos dias. Assim um misto de Voando sobre um ninho de Cucos com algumas cenas sórdidas e de dupla compreensão a lembrar as tramas do David Lynch, personagens surreais, algum sangue, suor e lágrimas, homossexualidade nos anos 40…enfim, aposta num enredo que poderia dar pano para mangas. Fala-se de lobotomia e do “nosso” Egas Moniz, fala-se de muitas outras coisas a rondar a mente…e no fim todos os personagens têm ali uma patologia que merecia e muito, ser tratada. Não é má, mas na verdade não me prendeu verdadeiramente. Conclusão: está vista. Venha mais outra.

O adolescer da meia idade

 É a única explicação para ter borbulhas destas. Minha rica testa. Não as tive na primeira adolescência da vida para as ter agora…

Quando a cabeça tem juízo mas o corpo pede…quem é que paga!?

 Continuo a seguir a minha alimentação dos últimos tempos e oiço com frequência que estou muito elegante. Não foram precisos sacrifícios na verdade, embora esteja outra vez numa fase de adição. É verdade, confesso que sofro de uma adição que de quando em vez controlo, mas agora não está controlada: e é um contra-senso para quem quer levar uma vida saudável, controlar o peso, etc., mas como não sou fundamentalista….dou na Coca-Cola. E ultimamente tem sido um escape. Tem componentes viciantes e eu agora estou nessa fase.  Coca-Cola à parte, não tenho feito outros disparates mas hoje o corpo pediu. A cabeça tentou comandá-lo para se afastar da “droga”, mas ele foi lá à mesma. Vejamos: almoço vegano, com uma massa, cogumelos portobello, rúcula e uma imitação de natas mas de soja. Mas trouxe do supermercado um pack com 2 Donuts Dunkin e foi isso….comi o que me competia. Deixei o outro obviamente para a miúda porque não peco sozinha e levo-a comigo para o inferno da doçaria. Mas que...
 

Por causa do cansaço

 Pela primeira vez em muitos anos, mesmo muitos anos não comi castanhas no Dia de S. Martinho. Mesmo a aldrabar, ia a correr ao supermercado comprar castanhas congeladas, assava no forno e era o nosso petisco do dia.  A tradição já não é o que era e eu ando mesmo muito cansada. Uns dias fora daqui é que era!

Cumpridora de promessas

 Essa sou eu - se prometo, ou aliás, se me comprometo, cumpro. Sempre assim fui e sempre sei, à excepção de quando já não me fizer acompanhar por alguma sobriedade. Mas aí terei atenuantes. Bom, por vários motivos e acima de tudo a bem da minha sanidade mental mantenho que me vou chatear o menos possível com a criança até ao dia em que receber recados da escola, notas não consonantes com as capacidades dela e claro, last but not the least em caso de reiteradas faltas de respeito. É uma criança encantadora para quem lida com ela com algum cerimonial associado de ambas as partes, mas é desde que nasceu, uma criança algo difícil. Não que isto seja necessariamente mau, porque o ser difícil tem muito mais de bom do que de mau, mas as partes más, são-no efectivamente. E...apenas quem está nesta barricada pode perceber do que falo - criar e educar um filho sozinho não é uma tarefa fácil porque se nos afiguram desafios diariamente, dão-se choques de mentalidades, os pais têm que estabelece...

A Relíquia

 É como a minha filha já me vê. O meu avô tem….contas redondas, 200 anos, e sim, para mim, é uma relíquia muito estimada. Eu para a minha filha já devo estar a chegar aos 150, a concluir pela questão que me colocou hoje: “Mãe, no teu tempo, quando andavas na escola, há muiiiiiiiitos anos, também havia meninos a dizer asneiras?” Atenção que ela enfatizou mesmo o “muiiiiiiiiiiitos anos”. Portanto eu já sou antiga, anciã…uma relíquia.

Para que nunca nos esqueçamos

 

Digo sempre “quando penso já ter visto tudo”

 Mas não é uma constatação constante. Porque a seguir, vem algo ainda mais inusitado. Hoje foi um organizador de espaços de estacionamento, vulgo, arrumador de carros, munido numa mão com uma garrafa de Super Bock e na outra…uma varinha de Mágico, tipo Harry Potter. Juro que nunca tinha visto uma coisa assim. E depois, todo o ar dele que é impossível descrever fazendo-lhe a devida justiça. A magia custou-me 1€, mas tendo em conta que o local estava à pinha, foi de facto…mágico! Ainda me disse que por mais 0,50€ me tomaria conta do carro. E com isto me lembro de uma música antiga dos Ala dos Namorados: “São os loucos de Lisboa,🎶 Que nos fazem duvidar  A Terra gira ao contrário  E os rios nascem no mar.”🎶

Santa ignorância a minha

 Ontem à noite sucediam-se as notícias que davam conta da morte demasiado precoce de uma intérprete brasileira. Nas redes sociais multiplicavam-se as mensagens de pesar vindas de todos os quadrantes. Eu não conheço a artista, nunca tinha ouvido falar até ontem e…nunca a ouvi cantar até hoje. É a verdade. Mas pelos vistos sou única, só pode. Já houve quem me dissesse que eu certamente ouvi mas não sabia quem era, já me mostraram uma série de vídeos com músicas dela…mas não…lamento, nunca tinha ouvido semelhante jovem, para além de que a música sertaneja não se enquadra no leque das minhas preferências. Mas hoje, ao ouvi-la…escutei com atenção e sem ideias pré-concebidas acerca do género e gostei muito da voz dela. Uma rapariga de 25 anos com um vozeirão que faz estremecer quem não aprecia música sertaneja. A morte é sempre precoce, mesmo que a pessoa já tenha 200 anos. Mas esta morte foi mesmo. Uma jovem com tanto ainda para viver, para mostrar, para partilhar com tantos quantos os ...

Involução da espécie humana

 

Grande verdade

 

Aquela fase em que os professores colocam questões nos testes e os alunos dizem que essa matéria não foi dada na aula

 Sim, há 200 anos atrás quando eu estudava também me “fizeram” dessas. São uns traidores estes professores. Como é que eles são capazes de tamanha vilania ou….como é que a minha filha se espalhou certamente ao comprido na ficha de História. E porquê??? Porque, diz ela, a professora, essa vilã maléfica não explicou de que estilo arquitectónico era a Torre de Belém, e vai daí a minha filha dá a million dollar answer: a Torre de Belém é de Estilo Rústico. Eu até tenho medo de ver a nota que para aí vem, mas depois invade-me aquele comportamento gaiato que ainda conservo, e rio-me até às lágrimas. Estilo Rústico - muito bom. A miúda é brilhante. Ahahahah.

Vinicius…

 

Eu digo-lhe

 Compete contigo própria, não compitas com mais ninguém. Não interessa; temos que nos superar a nós próprios, procurarmos melhorar a vários níveis todos os dias, a isso se chama evoluir. Os outros que se resolvam com os seus desafios. Mas ela insiste em querer ser melhor que o "vizinho" - ontem o drama era o facto do colega da frente ter tirado 96% a Inglês e ela "só" 93%. E eu a procurar manter a paz de espírito e pragmatismo disse-lhe apenas: "Estou tão feliz contigo filha. És tão trabalhadora e esforças-te tanto. A mamã tem muito orgulho em ti. Se queres ser melhor...para o próximo traz 94%...simples!" Pela cara dela vi que não era bem isto que ela queria ouvir; quer sangue na verdade. Mas eu cada vez mais sou da paz e a minha grande missão é ajudá-la a ser uma menina capaz, responsável, solidária e quando tiver que competir, que seja mesmo com ela própria e que não se queira rever em mais ninguém do que nela mesma. Acho que é o caminho para a construçã...

Quando uma pessoa tem boas companhias para jantar mas as consideram “personas non gratas”

 Eu explico: só aceitam maiores de 12 anos. Ainda pensei em deixá-la à porta…mas sou uma rapariga solidária com os ostracizados e resolvemos escolher outro lugar.
 A pessoa pode estar desencantada da vida como na música da Maria Bethânia, lixada, com vontade de desaparecer, ter respondido só hoje a 78 emails de trabalho cada um mais complexo que o outro…mas vem a miúda da escola e troca as voltas, baralha-me o mood  e eu fico menos desencantada da vida, com menos vontade de desaparecer…

A (minha) balança, o meu IMC, o meu peso...

Tenho aqui deixado de quando em vez para memória futura o meu estado civil com a balança, nos últimos tempos e mantenho que neste momento "estamos numa relação". Nunca na vida tive excesso de peso, nem na gravidez - aliás, no final da gravidez estava tão magra que quem me visse de costas não percebia que vinha lá bebé, e que bebé. Tenho uma estrutura semelhante à dos meus pais - são ambos de constituição magra e elegante sendo que nunca cheguei sequer à magreza excessiva da minha mãe, portanto a genética ajuda um bocado. Há dois anos atrás, após a operação aos pés engordei um bocado, o que me disseram ser normal após cirurgias aos membros inferiores, depois recuperei. E no ano passado, como rescaldo do confinamento, ganhei formas arredondadas que não havia conhecido até então. Os brutalmente honestos diziam que eu estava bem, mas se perdesse 2/3kg ainda ficava melhor, os que não querem magoar diziam que eu estava bem e depois aqueles comentários que não se percebe se são mald...

Coisa cada vez mais rara

 

Daquelas coisas que podiam ser cómicas se não fossem trágicas

 Diz-me uma colega: "estou tão farta dos espanhóis que nem imaginas!" São boa gente...mas são de facto os gurus das excepções à regra que viram regra, mas depois ninguém sabe de onde surgiu e acaba tudo aos gritos numa balbúrdia infernal. Eu tento levar as coisas com a sobriedade possível...mas nem sempre é fácil!

Ai se eu fosse uma tipa rica, nossa Senhora!

 Era o Ballon Bleu, que foi o primeiro amor, a seguir seria este Pasha…era a loucura. Mas como não sou, salivo, qual cão esfomeado do Pavlov a olhar para estas jóias.

5 Milhões

 É o número de vidas que o COVID-19 já levou consigo. Fora aquelas que não entram nas estatísticas e que também lhe estão associadas. Metade dos habitantes de Portugal. Dá que pensar, até porque este Covid é 19, 20, 21….and counting.  E mesmo quem até agora não se viu directamente a braços com o vírus no corpo, acabou por arcar com as consequências na sua vida pessoal, profissional e social. E assistimos a isto com uma certa inércia, porque não podemos fazer muito mais, embora ainda exista quem se esteja a borrifar para a etiqueta sanitária e cuidados básicos nos contactos sociais. Era voltarmos à Idade Média e chicotear meia dúzia em praça pública que isto era capaz de entrar nos eixos. Não, não sou de ideias extremistas mas quando em 2 anos se assiste a um número destes de mortes, há que ter consciência e respeito pelo próximo, quanto mais não seja, à força.

Que é como quem diz…não contar a ninguém 🤫