Avançar para o conteúdo principal

Quando se estão a borrifar para nós mas colocam nos píncaros os nossos filhos

Aproveito sempre (ou tento) os períodos de férias para fazer o tour pelos médicos, e hoje lá liguei para o dentista para marcar higienista oral para mim (sim, porque isto de se ter a pancada com os dentes também requer dedicação) e uma consulta de revisão para a miúda que quer-me cá parecer vai precisar de corrigir a posição de uns dentitos de cima. Veremos!

Primeiro fiz a minha marcação e so far so good, perfeito anonimato. Quando chega a vez dela e me pede o nome da miúda, eu lá digo os 2 primeiros e antes mesmo de pronunciar o apelido, diz-me a senhora assim:

“Ah, é a Ritinha!”

Bom, perdi de facto completa e totalmente a minha identidade. Passei a ser quanto muito a mãe da RITINHA.

Isto até poderia parecer normal se eu andasse a caminhar com ela regularmente para o dentista, mas a verdade é que não vou lá há cerca de um ano e meio.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en...