Avançar para o conteúdo principal

O orgulho crescente na miúda

 O que tem de peste e insuportável, tem de doce e obstinada. O que tem de drama queen tem de ternura. O que tem de pispineta tem de beleza. Vá, temos que afinar alguns pormenores de elegância porque anda um bocado alheia à forma indicada de "saber estar" e vestir o quê em que ocasião.

Eu explico que escola não é compatível com umbigo de fora, mas ela responde: "mas as minhas colegas vão" e eu depois passo para o respeito, etc., e o conflito de gerações tem início e nem sempre acaba em consenso. 

Mas isto são pormenores que a seu tempo espero conseguir que lhe façam sentido e se torne numa lady. Não é por acaso que lhe chamo Milady Rita, certo!?

No início do ano lectivo que há umas semanas findou, alertei-a que o 8º ano seria mais difícil - confesso que para mim, foi o ano que piores memórias me deixou. Os meus amigos  dizem o mesmo, os professores ainda hoje o corroboram. O 8º ano é tramado - não só porque o é, ponto, mas também porque entramos numa idade complicada, chamem-lhe adolescência, puberdade, culpabilizem as hormonas...whatever. É um ano que se quer ver bem longe.

No início ela percebeu o que quis dizer e sentiu em alguns testes que não seria a facilidade e simplicidade do costume e que teria que dedicar mais alguma atenção, mas como é de compreensão rápida, cedo adoptou nova estratégia e como sempre, brilhou.

Os 5 pautam a pauta, os 4 são um trio e a menção a aluna de Mérito lá se mantém e eu, que continuo a ser contra esse tipo de prémio nesta fase de ensino, transbordo de orgulho, porque apesar de enferrujada, estou sem ferritina no organismo.

Adoro esta miúda e vibro com o sucesso dela. Está mesmo de Parabéns. As Usual!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Ritz - Quinceañera

 Mas como é que já se passaram 15 anos desde aquele dia em que finalmente a conheci e senti que já a conhecia desde sempre. Não a ela em si, mas à essência dela, à presença dela em mim. Bem que dizem que os filhos são sangue do nosso sangue, carne da nossa carne e senti que uma parte de mim se havia desprendido e estava pronta a desbravar terreno, desenvolver-se, superar-se e ser uma muito melhor versão dos seus ascendentes. Aí estava a minha borboleta, a minha Tinkerbell, a minha Bébécas, a riqueza de sua mãe, o pequeno demónio, a princesa....a Ritz. O livro em aberto que a cada dia ganha mais páginas, o amor puro, o orgulho, por vezes a minha falta de paciência para a sua desafiante adolescência e a reinvenção diária de mim própria e de como lidar com este ser do mundo. 15 anos de ti, 15 anos de nós e a certeza de que sem ti a minha vida teria o maior dos sonhos por realizar, porque sempre desejei ser tua mãe, mesmo antes de existires. Muitos Parabéns Filhota e que estes 15 anos ...