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Dia triste em muitos locais e hoje especificamente em Lisboa, em que a manhã bonita e primaveril trouxe notícias de um brutal ataque

 Não sabemos se se tratou de um ataque terrorista, mas instalou o terror. Não sabemos se teve motivações religiosas mas deu-se num centro de uma comunidade religiosa.

Causa consternação e dor, mesmo não conhecendo as vítimas, saber que pereceram às mãos de outro ser humano, duas pessoas, mulheres, jovens. Poderia ser qualquer um de nós. No futuro poderá ser qualquer um de nós, dos nossos filhos, familiares, amigos.

Dizem também que pode tratar-se de uma pessoa com perturbações mentais. Pode, mas isso não apazigua toda a situação.

Já ouvi neste curto espaço de tempo que medeia a hora em que se soube deste ataque, comentários extremistas. Lá vem o ódio. Não tarda temos o de Ventura a lançar mais ódio, o ódio que ainda não o ouvi lançar contra o Padre seu mentor que alegadamente abusou de crianças.

Há um facto: um homem munido de uma faca assassinou duas pessoas, feriu uma terceira e poderia ter ceifado mais vidas caso não tivesse sido travado.

Foi no Centro Ismaili, poderia ter sido na Sé de Lisboa. É afegão, poderia ser português. É um dia triste ao qual devemos dedicar alguma reflexão.

Mais não digo.

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