Avançar para o conteúdo principal

A minha religião não me permite categorizar estes espécimes

Mas activistas de quê? Onde? De onde saiu esta gentalha que agora apelidam tudo de activismo e só fazem tumultos, porcaria e conseguem estragar o que algumas gerações construíram!?

Eu chamar-lhes-ia piranhas amestradas no mínimo; pessoas desprovidas de qualquer inteligência cuja estupidez suplanta o buraco negro.

Reivindicar, contestar, reclamar...é perfeitamente democrático e garante de melhorias para as sociedades vindouras, mas este tipo de activismo de finais do século XX e início do século XXI é desastroso, maioritariamente estúpido e mal educado.

Sou da geração da guerra à PGA e fiz uma prova ainda mais estúpida que foi a prova de aferição, com precisamente a mesma matéria que iria repetir noutra prova desta vez chamada de prova específica. Uma valia 10% para a média de ingresso no ensino superior, a outra valia 50%. Um verdadeiro disparate. Em suma, chateei-me mas sempre com educação contra a PGA que quanto a mim, no final,  era bem mais útil e enriquecedora do que fazer 2 provas de Filosofia, que até era a minha paixão.

Depois vieram greves às provas, imensas celeumas com a Ministra da Educação à época, Manuela Ferreira Leite, que como tal foi uma nódoa, mas daí a insultarem-lhe o filho que estava no mesmo nível de acesso e colocarem o rabo de fora para as câmaras de televisão em frente à Reitoria! Eu cá nunca fui "rasca", mas realmente aquela época foi de uma falta de senso extraordinária. Ainda por cima eu conhecia o dito que mostrou o rabo, um mau rabo ainda por cima, que não contribuiu em nada para a luta contra as propinas e afins, mas ele achava que sim. Tudo isto para concluir que à luz da minha Ciência, estes activistas espalhafatosos, sem uma verdadeira causa e noção de senso, têm obviamente problemas do foro psicológico e deveriam ser tratados rapidamente, para bem deles sobretudo.

Portanto como causa, pelo fim dos combustíveis fósseis, toda de jogar latas com sopa de tomate para obras da Humanidade - mas que culpa têm as obras de arte que este planeta esteja como esteja? É a destruí-lo ainda mais e a fazer desaparecer o que génios irrepetíveis fizeram que chegam aos seus intentos?

Sinceramente não percebo, a não ser que de facto são seres humanos que necessitam de ajuda clínica urgente.

Mas a minha filha, claro, do alto dos seus 12 inteligentes e reivindicativos anos, ainda vai mais além e diz:

"Oh mãe, é que não se trata apenas de estragarem os quadros, as obras de arte...é o desperdício de sopa, com tanta gente a não ter uma refeição para fazer por dia!"

Não te estragues filha - é de almas límpidas que este globo terrestre precisa. Se dúvidas há, estou em crer que a minha pegada já cá está bem cravada!

A estupidez humana a não ter limites


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en...