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Oh meu Santo António…

 Eu sei que faz parte da cidade, eu sou de Lisboa e gosto muito de o ser. Não me falem mal da minha cidade que é a mais bonita do mundo mas…ver escassos minutos das marchas populares é verdadeiramente deprimente, e está cada vez pior.

Respeito imenso a tradição, o esforço e dedicação de todos quantos ao longo dos anos fazem a festa e proporcionam bons momentos a quem os aprecia mas….é um horror. A descoordenação, a desafinação, as letras muitas vezes sem qualquer nexo, a maior parte dos “padrinhos” que mais parecem os escrutinados para o Big Brother dos conhecidos…enfim…vale o esforço,  mas depois de ver o programa da temporada 2022/2023 da Gulbenkian…não tenho mais nada a dizer. Vou ali para os lados da Avenida de Berna, mas sem marchar.

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 Eu aprecio o Papa Francisco e respeito quem tem fé, quem acredita. Deus pode ser adorado de várias formas, mas o fausto e a sumptuosidade da Igreja Católica não são de todo o que vem nas Escrituras. E defendo que cada vez mais deveriam eclodir os valores da humildade e do amor ao próximo e sobretudo canalizar a riqueza para onde ela é mais necessária. Sejam verbas da Igreja, dos fiéis ou do Estado, e nesse Estado também entro eu, acho vergonhoso o aparato que tem uma jornada destas. A sua essência é um bluff.  Sejam jovens, adultos, ou idosos, a clara maioria dos envolvidos nesta epopeia não vale nada, não faz nada para que a sociedade em que vivemos seja melhor. Porque pouco faz no seu “quintal”, para com as pessoas com que se cruza, para com o vizinho do rés do chão, para com a/o namorada/o que dizia amar como jamais amou alguém e no dia seguinte, o melhor que tem para dar é…ghosting; para com os avós, os tios, os pais…ou um desconhecido que precisa desmesuradamente de ajuda. As cri