Avançar para o conteúdo principal

Fui “no shoppis centis”

 Quem me conhece sabe que não sou pessoa de adorar compras e muito menos, centros comerciais. São um “mal” necessário que possibilitam a concentração de quase tudo o que precisamos num mesmo espaço. Até já se podem fazer análises clínicas, comprar carros e alguns sonhos.

Atenção eu gosto de compras quando me predisponho a comprar, mas quanto menos tempo tardar, melhor. As catedrais do consumo, cheias de gente aos atropelos não foram feitas para mim, pelo que ir hoje ao Cascaishopping em modo pseudo-fantasma teve o seu lado catártico. 

Corredores largos, mais largos do que alguma vez os vi, espaço, ar....e lojas com um ar taciturno a tender para o sinistro, com montras desmanchadas, manequins sem roupa...quase parecia estar num filme daqueles meio futuristas em que um vírus mortal deu cabo de toda a gente, e só se safaram os “escolhidos”. Na verdade, é quase isso.

Senti um misto de paz com nostalgia de um passado recente e “normal”.

O que escolhi ir fazer ao “shoppis centis”? Depois de quase 2 meses de reclusão, em que toda a gente escolheu o cabeleireiro ou a manicure, eu fui arranjar as sobrancelhas. Com tantos problemas e coisas a acontecer, sentia-me “sem rosto”, toda desalinhada e quase sem expressão. Talvez precisasse mais de ir fazer o alisamento ou o laser....mas fez-me bem aquela meia hora de liberdade e as minhas sobrancelhas alinhadas de volta.

Prioridades....

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Portugal, aquele tal Estado laico que nos enfia pelos olhos e pela alma dentro os desígnios da suposta fé Católica

 Eu aprecio o Papa Francisco e respeito quem tem fé, quem acredita. Deus pode ser adorado de várias formas, mas o fausto e a sumptuosidade da Igreja Católica não são de todo o que vem nas Escrituras. E defendo que cada vez mais deveriam eclodir os valores da humildade e do amor ao próximo e sobretudo canalizar a riqueza para onde ela é mais necessária. Sejam verbas da Igreja, dos fiéis ou do Estado, e nesse Estado também entro eu, acho vergonhoso o aparato que tem uma jornada destas. A sua essência é um bluff.  Sejam jovens, adultos, ou idosos, a clara maioria dos envolvidos nesta epopeia não vale nada, não faz nada para que a sociedade em que vivemos seja melhor. Porque pouco faz no seu “quintal”, para com as pessoas com que se cruza, para com o vizinho do rés do chão, para com a/o namorada/o que dizia amar como jamais amou alguém e no dia seguinte, o melhor que tem para dar é…ghosting; para com os avós, os tios, os pais…ou um desconhecido que precisa desmesuradamente de ajuda. As cri