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Em contrapartida

 Não saio de casa desde o passado fim de semana. Por todos os motivos e pelas poeiras do Deserto. É irónico que quando estive eu própria no Saara o meu nariz esteve sequinho, e agora, à conta das poeiras que ele devolve e não só, tive um surto de sinusite daqueles que quase me levam ao hospital. Resultado enfrasquei-me em anti-histamínicos, tomei o dobro da dose diária, não sei como consegui trabalhar e manter os olhos abertos, a fábrica da Renova agradece certamente, tal não foi a quantidade de pacotes de lenços que encharquei.

E estou de mini-férias, dentro de casa. Vejo o pessoal a ir para a Madeira ou Açores e pergunto-me: mas por que  raio não peguei na miúda e dei um salto à ilha mais próxima, agora que tanto estou a precisar de descansar. Enfim, esta cabeça já não é o que era, mas as minhas finanças pessoais também agradecem. A próxima viagem vai saber a diamante!

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 Eu aprecio o Papa Francisco e respeito quem tem fé, quem acredita. Deus pode ser adorado de várias formas, mas o fausto e a sumptuosidade da Igreja Católica não são de todo o que vem nas Escrituras. E defendo que cada vez mais deveriam eclodir os valores da humildade e do amor ao próximo e sobretudo canalizar a riqueza para onde ela é mais necessária. Sejam verbas da Igreja, dos fiéis ou do Estado, e nesse Estado também entro eu, acho vergonhoso o aparato que tem uma jornada destas. A sua essência é um bluff.  Sejam jovens, adultos, ou idosos, a clara maioria dos envolvidos nesta epopeia não vale nada, não faz nada para que a sociedade em que vivemos seja melhor. Porque pouco faz no seu “quintal”, para com as pessoas com que se cruza, para com o vizinho do rés do chão, para com a/o namorada/o que dizia amar como jamais amou alguém e no dia seguinte, o melhor que tem para dar é…ghosting; para com os avós, os tios, os pais…ou um desconhecido que precisa desmesuradamente de ajuda. As cri