Avançar para o conteúdo principal

Ora vamos lá falar mal do sapateiro

 A minha irmã conhece um sapateiro que deve ser no mínimo o melhor sapateiro do mundo. Tem porta aberta ali para os lados do Saldanha, o que fica um bocado fora de mão. 

Portanto quando surge alguma urgência vou a outro que fica nas imediações do meu escritório. Um senhor caricato e que provavelmente deve ser a pessoa mais azarada do mundo, tendo em conta as tragédias que vai contando sempre que entra um novo cliente. Não é má pessoa, mas não tem grande talento. Há uns meses perdi as capas de uns mocassins. Fui lá, colocou umas novas, creio que no dia seguinte já tinham caído. Voltei lá e ele, querido como sempre, voltou a colocar outras.

Não usava os ditos sapatos há algum tempo e eis que anteontem os calcei. No pouco tempo em que os tive calçados sentia um desconforto no calcanhar, tipo a sensação de que havia por ali uma pedrinha. Sacudia e nada. Chegada a casa, tiro o sapato e vejo sangue no pé...qual pedrinha, era “apenas” o prego que fixa a capa ao sapato que se foi enterrando no meu calcanhar. Em suma, tenho isto meio infectado e sinto umas dores muito chatas. Ah, no outro pé fiz uma bolha à conta de ter calçado uns botins que também já não usava há uns meses. Resultado, ando literalmente com a cara no chão, tal não é o desconforto.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Portugal, aquele tal Estado laico que nos enfia pelos olhos e pela alma dentro os desígnios da suposta fé Católica

 Eu aprecio o Papa Francisco e respeito quem tem fé, quem acredita. Deus pode ser adorado de várias formas, mas o fausto e a sumptuosidade da Igreja Católica não são de todo o que vem nas Escrituras. E defendo que cada vez mais deveriam eclodir os valores da humildade e do amor ao próximo e sobretudo canalizar a riqueza para onde ela é mais necessária. Sejam verbas da Igreja, dos fiéis ou do Estado, e nesse Estado também entro eu, acho vergonhoso o aparato que tem uma jornada destas. A sua essência é um bluff.  Sejam jovens, adultos, ou idosos, a clara maioria dos envolvidos nesta epopeia não vale nada, não faz nada para que a sociedade em que vivemos seja melhor. Porque pouco faz no seu “quintal”, para com as pessoas com que se cruza, para com o vizinho do rés do chão, para com a/o namorada/o que dizia amar como jamais amou alguém e no dia seguinte, o melhor que tem para dar é…ghosting; para com os avós, os tios, os pais…ou um desconhecido que precisa desmesuradamente de ajuda. As cri