Avançar para o conteúdo principal

Ao sair de casa, as recomendações de mãe

 - "Hoje vai estar muito frio, portanto eu que saiba que andaste no recreio sem os 2 casacos, e sem o cachecol. O casaco de fora tem que estar abotoado. Estás a ouvir e a tomar atenção ao que a mamã está a dizer? Olha que eu apareço à hora de recreio e se te vejo sem casaco vamos ter um problema!"

E ela:

 - "Eu seeei mamã. Uma auxiliar disse ontem isso, que hoje tinhamos que vir muito agasalhados."

Dada a importância do reparo, já não deu para voltar à carga de que as auxiliares têm nome e que não quero que ela trate as senhoras por "auxiliar" - fica para mais logo.

Ora, ao sair de casa toda "enchouriçada" diz-me assim:

 - "Mamã, afinal não está frio nenhum!"

Pudera, pensei eu. Também só se lhe via a cara, e mesmo assim não era toda. Ahahah

Pois eu, senti o frio da minha vida. Estes 5º em plenas 8:55h da manhã ainda se sentem nos meus ossos.



Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en...