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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2011

É que não consigo ir à bola com estes dois!

Ai a minha coluna

Seja da idade, seja do frio, seja tudo junto...não sei. O que eu sei é que nas duas últimas noites a lady Bébécas não me deu sossego, gritou, berrou, enfim, tive que a deitar na minha cama. É impossível uma mãe conseguir dormir com um bebé na mesma cama, ou seja, eles dormem, mas nós sempre com o coração nas mãos não vão eles cair; tentei posicionar-me ao modo que pude, fiquei toda torta e mal ajeitada, deu origem a que hoje esteja com a coluna num atrofio. De cada vez que eu tive que pegar nela ao colo, a dor era tanta que só pensava: valha-me Deus, vou dar um jeito que já não me endireito. Lá vou ter que ir atacar o Buscopan! A miúda é demais.

Túmulo de Oscar Wilde vedado aos beijinhos - Globo - DN

Túmulo de Oscar Wilde vedado aos beijinhos - Globo - DN Não deixa de ser curioso o facto de um escritor do século XIX granjear, mais de 100 anos após a sua morte este tipo de manifestação. Foi um poeta brilhante, um dramaturgo interessante e um ser cuja excentricidade chegava a ser cómica. O seu túmulo também está na minha wish list de Paris, mas nunca me passou pela cabeça dar beijinhos na pedra. Prefiro saborear as suas letras no legado que nos deixou.

"A tradição já não é o que era"

E como ontem comprei finalmente a árvore de Natal pela qual eu me tinha apaixonado há quase 2 meses, hoje não resisti e enquanto a Bébécas dormia a sesta, deitei mãos à obra. Está tão gira...nada tradicional, não é verde, tem mais bonecos de neve, mochos e borboletas do que bolas, tem muitas luzes em forma de estrela e bolinhas fuschia, mas está linda, linda. Quando a Bébécas acordou, foi o extase! Abriu os olhos de espanto, riu-se, enfim; a magia desceu aqui a casa. Acima de tudo por ela, o Natal já chegou cá a casa.

Depois de uma semana de busca intensa

lá consegui encontrar os sapatos que eu queria para a Bébécas. Mas será que está tudo tão avant garde que a maioria dos sapatos que vi eram muito à frente, com brilhos desnecessários, em tons de roxo e pretos para bebés de 1 ano e meio? Há gostos para tudo, mas também deveria haver algo mais clássico a cada esquina. Foram dias de busca, eu, uma amiga minha...já estávamos a desesperar. Mas consegui, num sítio em que sabia que tinha que conseguir algo, mesmo que não exactamente o que eu tinha idealizado, mas não é que ao subir o elevador dou de caras com a sapataria que eu pensava não existir no Cascaishopping e os ditos sapatos a olhar para mim? Não é por nada, talvez algum saudosismo. A Bébécas está a minha cara quando eu tinha a idade dela, o cabelo é igual e tem uns sapatos dos dias de hoje, mas a lembrar o tempo em que as crianças eram vestidas como crianças e não com trapos e tamancos que fazem lembrar gente adulta.

Faz hoje um ano

Andava eu de lagrimita no olho, angustiada, triste, com uma saudade crescente que me invadia o espírito e a alma. Ia começar a trabalhar no dia 25/11 após a licença de maternidade; ia deixar de estar com ela as 24 horas do dia e ela, tão frágil com 4 meses e pouco sem perceber do que se passava à sua volta. Quando a deixei em casa da avó, a saudade continuava a crescer, mas só chorei já no regresso a casa, quando faltava pouco para a ver de novo. Entrei na rotina, mas ainda hoje a partir de uma certa hora as saudades apertam tanto que corro para os bracinhos dela, dou-lhe beijinhos, aperto-a, mas as saudades são sempre imensas. É impressionante o amor que sentimos por um filho!

A saga dos sapatos

Ontem percorri o Corte Ingles com olhos de lince, hoje mais umas quantas superfícies e nada de encontrar uns sapatos como aqueles que eu idealizei para a minha Lady Bébécas Tinkerbel. Digamos que sou clássica e gosto de vê-la com um ar aristrocata, principesco até, sempre com um ou outro detalhe que a faz andar diferente da maioria. Mas quanto aos sapatos em si, parece-me que muitos tiveram a mesma ideia, pois o número dela está esgotadíssimo.

Power Balance arrisca falência com novo pedido de indemnização - Sociedade - PUBLICO.PT

Power Balance arrisca falência com novo pedido de indemnização - Sociedade - PUBLICO.PT O estranho é como ainda há gente que vai atrás destas intrujices; ah e tal...o Cristiano Ronaldo também usa, pois, sim, está bem. E quanto é que lhe pagaram para ele usar aquela pirosisse!? E que bagagem científica tem esse senhor e outros que tais para serem seguidos e imitados por usarem estas bugigangas que só servem para as pessoas gastarem dinheiro. Sem comentários.

Dermoestética

Ai que eu brinco brinco com as Lili's Caneças que aí andam e quer-me cá parecer que também tenho que ir à cirurgia plástica, estética ou seja lá o que for! Calma...é uma coisa pequena e com anestesia local! Medo!!!

É tão doce

Hoje, no trajecto de regresso a casa a páginas tantas a Bébécas, do alto da sua majestosa poltrona diz assim: Dá, dá! Eu espreitei pelo retrovisor, vi-a esticada a tentar alcançar-me, sem perceber o que é que ela tinha para me dar. Aproveitando um ligeiro congestionamento no tráfego, estiquei o meu braço e a minha mão e afinal, o que ela me queria dar, era uma festinha. A cada dia as novidades e as coisas boas que ela me dá, são ainda melhores do que as que me deu ontem. É formidável!

Atrevo-me a dizer

que a minha bebé, é uma bebé feliz. Não tivemos o melhor começo, sofremos muito enquanto ainda estávamos em perfeita simbiose, os primeiros dias com ela ao meu lado tão pouco foram fáceis, tal como os primeiros meses, e tudo isso acabou por reflectir-se sobretudo nela. Começou a sorrir muito mais tarde do que é normal, denotava um estado nervoso constante, tremia muito, assustava-se com muita facilidade - a minha principal demanda passou a ser, fazê-la feliz e que sentisse sempre que pelo menos para mim ela é o ser humano mais importante do mundo, do universo, do cosmos...de tudo. E hoje, a brincarmos ao esconde esconde, a cantar-lhe a canção do jantar, a rirmos juntas, a admirar-lhe os traços que me personificam em ponto pequeno, tive a certeza de que é uma bebé, apesar de tudo, feliz! Com um brilho no olhar que espero conseguir manter por muito tempo. Cada vez mais adoro a filha que tenho.

Que dia!

É um facto que os ilustres senhores da meteorologia desta vez quase que acertaram; disseram que a meio da tarde começaria a chover em todo o território e tal, mas esqueceram-se de nos avisar que vinha aí um pré-dilúvio. Foi mesmo a sério. Mais a sério ainda foi ter demorado precisamente 2 horas e 10 minutos até chegar a casa, no trajecto emprego-apeadeiro (casa da minha mãe para ir buscar a Bébécas)-casa. Acidentes, toques, carros que pura e simplesmente pararam, ambulâncias, bombeiros, enfim, houve de tudo. Agora chove lá fora, mas thank God estamos no sossego do lar.

Mais uma noite mal dormida

Eu que nunca fui muito de noitadas e contam-se pelos dedos da mão as noites que passei em claro (aqui incluídos também os serões que passei a redigir a minha Tese), porque a noite foi feita para dormir e nem o estudo a mim me tirava o sono, desde que fui mãe vi-me forçada a rever prioridades e o sono ficou para quarto ou quinto plano. A minha Bébécas tem destas coisas; por vezes não lhe apetece dormir e a mamã lá tem que lhe fazer companhia, miminhos, cantar...enfim. Este ano devo ser laureada com o Prémio Bébécas da Mamã Inventora - transformei-me numa inventora de brincadeiras e focos de distracção que nem eu imaginava ser capaz!

Agora que já sou mãe

Consigo imaginar, se é que isso é possível, alguma da dor que a mãe do Rui Pedro tem sentido ao longo destes anos. É impossível pensarmos em estar no lugar dos outros, como que a tentar adivinhar-lhes o sofrimento; os sentimentos são nossos, e vivêmo-los de acordo com os nossos valores, as nossas crenças, a nossa capacidade de amar. Vejo uma mulher que foi morrendo aos poucos ao longo destes anos e que jamais recuperará da dor crescente que lhe dilacera o coração. O que será que aconteceu a esta outrora criança e quando se saberá a verdade; quando é que a dor espelhada naquela mãe dará lugar a outros sentimentos. Quando conseguirão fazer a sua catarse, o seu luto...que será feito do Rui Pedro, cuja identidade lhe foi roubada na idade da inocência...

Ray Ban - Ia sendo...

Digamos que hoje não me posso queixar muito da sorte. Logo pela manhã, depois de arranjar a Bébécas, fui pô-la na caminha dela, que por enquanto continua a ser um lugar seguro em casa e fui arranjar as restantes coisinhas para sairmos de casa. Ela começou a ficar rabugenta e a primeira coisa que me veio à mão foi a bolsa dos Ray Ban para ela se entreter; escusado será dizer que aqui a burra não raciocinou o suficiente e esqueceu-se que os ditos estavam no seu local certo, ou seja, dentro da bolsa. A Bébécas super caladinha e eu a dar vivas à minha brilhante ideia de lhe ter dado a bolsa para brincar; chegada a hora de a ir buscar para irmos à vida, ao mesmo tempo que se me fez luz, olhei para ela que estava com cara de caso e só vi os meus ricos óculos atirados para cima da minha cama com as astes completamente invertidas. Vieram-me logo à memória palavras menos dignas no vocabulário de uma senhora e confesso que, apesar de tudo, uma imensa vontade de rir ao olhar para a expressão dela...

"Angry Birds"

Numa conversa recente com amigos, deixaram-me curiosa quanto a estes bicharocos. Digo-vos, depois das lides domésticas que são possíveis depois de um dia de trabalho, de estar com a minha Bébécas, brincar e tratar dela...quando chega a hora do meu "descanso", dedico-me aos Birds e é viciante, delirante, de ir às lágrimas. Estou siderada!

A propósito do mistério da Esfinge

A minha maravilhosa Bébécas, ontem, ao final da tarde, entrou também no período da tarde do mistério da Esfinge. De há uns meses a esta parte foi-se soltando, dando uns passitos envergonhados, mas cada vez mais seguros e ontem, ao chegarmos a casa, qual não é o meu espanto que estando eu à porta da sala e ela lá ao fundo, chamo-a...e ela vem, a caminhar, em perfeito equilíbrio bípede, formosa e muito segura. Estou babadíssima!

A magia vai chegando...devagarinho

E acima de tudo por ela, este ano o verdadeiro espírito natalício está a chegar gradualmente cá a casa. A Bébécas já tem o "sapatinho" que vai ficar na lareira, já ando numa escolha desenfreada dos enfeites perfeitos para a árvore, pois pretendo que ela se recorde sempre dos natais da família com um brilho no olhar e muita satisfação pelo facto de, por ela eu ter optado pela nossa felicidade e pela nossa realização, e acima de tudo, pelo amor crescente que ela me faz sentir.

A fase das tomadas

Não sei o que é que uma tomada eléctrica pode ter de tão interessante, mas que a gente miúda a dada altura tem uma fixação pelo objecto em causa, lá isso tem. Esta fase das descobertas é de facto emgraçada, mas extenuante para quem detém a tutela da miudagem.

Crateras em terreno planetário

Acho muita piada ao facto de nos ser cobrado (a nós contribuintes honestos) tudo e mais alguma coisa, impostos sobre isto e sobre aquilo, e taxas surreais. Mais estúpido é receber no meu email logo nos primeiros dias do mês um alerta de que está a pagamento durante o corrente o IUC. Tudo bem, as intenções são boas, mas eu não acho muita piada a ser lembrada daquilo que ainda nem sequer estou a dever...porque estar a dever é coisa que não faz parte dos meus princípios. Adiante. Pois que até ao fim do mês terei que pagar o IUC, mas do lado de lá, não vejo cuidados nenhuns com o povo; falo por mim. Desde me ter sido retirado o abono de família da minha filha, a cena do subsídio de Natal e do imposto extraordinário idem...é tudo a cobrar e a tirar. Mas por acaso em menos de uma semana já ia dando cabo do meu carro por duas vezes pelo péssimo estado de conservação das vias de circulação para automóveis em plena cidade. Por momentos pensei que estaria a alunar, porque de facto com crateras d...

Estava difícil

Primeiro porque ainda não tinham sido distribuídas, depois porque esgotaram, depois porque já não vinham....mas afinal ainda podia ser que viessem, e finalmente chegaram! E estão comigo, lindas e fashion!

À conta da greve

Demorei 2 horas para ir deixar a Bébécas à avó e para chegar ao emprego. A Bébécas já desesperava no carro, tirou a bandolete, puxava os próprios cabelos, chorava e eu a tentar consolá-la e a pensar cá para comigo - é pena já não ter idade para fazer aquelas cenas, porque a minha vontade era mesmo espernear e mandar tudo às urtigas e buzinar e por aí fora.

BRILHANTE!!!!

É o que me apetece dizer e repetir. Desde pouco depois das 17 horas que a minha irmã detém o grau de Mestre em Sociologia. Foi uma defesa brilhante, adorei estar presente e testemunhar o sucesso e as palavras de louvor do júri para com a minha maninha. Foi giro estar do lado de cá, atenta a tudo com conhecimento de causa (dado partilharmos os estudos superiores na mesma ciência), orgulhosa, nervosa e expectante, por um lado e, por outro, a relembrar o dia em que também estive do lado de lá há 11 anos atrás e reviver aquela hora e pouco que parecem séculos, acharmos que podiamos ter feito melhor, dizerem-nos que somos brilhantes, mas nem reagirmos. Foi uma discussão muito construtiva, a Orientadora foi minha professora no 2º ano, o Presidente do Júri - Prof. JL Casanova...rever pessoas que também participaram na minha formação académica, que me transmitiram tanto conhecimento...enfim, a vida tem destas coisas, destas coincidências. E mais coincidência ainda foi não terem "massacra...

Amanhã

Amanhã vai ser um dia muito importante para uma pessoa tão importante para mim. Ansiei por vivenciar um amor assim e pensei a dada altura que tal anseio não passaria disso mesmo. Parece que nos conhecemos desde sempre; vivemos já tantas experiências, mas mesmo assim "sabe" sempre a tão pouco. Vai ser um dia talvez dos mais importantes da sua existência em que o suor vai compensar as lágrimas e as lágrimas compensarão o suor. Ainda não lhe disse com tanta clareza talvez o quão a sua presença é importante na minha vida, nem sei tão pouco se terá a noção que o é. Nós e a nossa mania de enaltecermos os nossos sentimentos por alguém quando essa pessoa já partiu para sempre...sem dúvida uma péssima escolha. Porque quem amamos deve viver a sabê-lo; quem admiramos e com quem vibramos tem o direito de o saber, de o saborear, de o viver. Já terá cometido os seus erros, comigo...alguns; graves, um ou outro. Também eu os cometi, cometo e cometerei, como ser humano que sou. Sei pedir-lhe ...