Tem muitas virtudes e é a minha paixão mas também tem coisas muito chatas que me tiram do sério.
Nos últimos dias tem-me posto à prova e por mais que eu tente não me enervar, até porque não deveria para bem da minha saúde...ela consegue desorientar-me e nos últimos dias a minha vontade tem sido de fugir sem destino.
O início das aulas é sempre desafiante, mas também concluo que a teimosia e a mania que é esperta se elevam exponencialmente.
Talvez o meu índice de paciência também esteja a diminuir, mas não sou de ferro. Tenho vários desafios diários a nível pessoal e profissional e o espaço mental está quase esgotado.
Nos últimos dias os desafios a que a minha filha me sujeitou resultaram em custos elevados e isto para um agregado familiar monoparental e sem direito a abonos é um desastre.
Vejamos, tinha uma calculadora científica e não sei como, deu cabo dela.
Uma nova calculadora gráfica porque tem Matemática A ronda 100€.
Deu cabo do telemóvel que tem no máximo 1 ano e tal e embora eu já o tivesse levado ao Sr. Ali (mas não é o Bábá e os 40 ladrões) da loja dos telemóveis do centro comercial, conseguiu que o telemóvel voltasse a não ligar.
O que lhe fez não sei, mas o botão de "power" não funciona. A tia emprestou-lhe um...em semanas sucede o mesmo, não liga.
Mas que coincidência nas mãos dela as coisas deixam de ligar.
Portanto mais uma despesa, mas não acaba aqui.
Com o laptop o mesmo e o tablet idem - nada liga, conseguiu avariar tudo e de cada vez que me vem com mais um aparelho inoperacional diz-me: "mãe, tenho uma coisa para te dizer, mas não te enerves!"
O cúmulo é que deve achar que a reparação dos equipamentos ou eu ter dinheiro na conta é algo automático, até porque são coisas simples e pouco dispendiosas e então, após eu ter saído de casa desvairada no fim de semana para tratar destas coisas e decidir o que fazer e quais as prioridades, dado necessitar de todos por questões académicas, ao ver-me chegar a casa, com a calma que é característica a pessoas que pensam que a mãe anda a assaltar bancos, perguntou-me assim:
"Então mãe, já trazes o telemóvel e o computador arranjados?"
Eu até achava que lhe dava exemplos de bom senso, de valorizar o que tem, etc., mas concluo que nesta parte não tenho sucesso algum.
Enfim...Deus me dê paciência, porque se me tivesse dado voz de soprano isto seria bem pior.
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