Não que me tenha esquecido, muito longe disso - mas ontem foi um dia mais introspectivo, algo triste e não lhe prestei a devida homenagem pública, embora não me tivesse saído do pensamento.
Teria cumprido 93 anos ontem a minha saudosa avó Isabel. Sem a sua existência eu não existiria e acima de tudo sem os seus ensinamentos eu não teria certas qualidades que sei ter, mas ainda continuo a anos luz da sua grandeza que é inalcançável.
Será sempre uma referência para mim, e sinto a sua presença ao de leve, ao meu lado, como se de um sopro se tratasse, diariamente.
Por vezes sinto um ligeiro "vai em frente", por vezes sinto que apenas observa e espera que eu faça o meu melhor, com carácter, honra e respeito; por mim e pelo próximo.
Por vezes sinto que se orgulha, esteja onde estiver, outras vezes sinto como que o seu silêncio e uma certa reprovação, não que ao mesmo tempo não lhe sinta também a leveza da mão por cima do meu ombro.
A saudade, essa, é imensa e crescente.
Sempre no meu coração querida Avó.
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