Avançar para o conteúdo principal

Capacidade de viver, continuar a sorrir e relativizar

 Morremo-nos e renascemo-nos várias vezes. Quais resquícios de imortalidade ou fenómenos místicos em que a Fénix renasce das cinzas.

Nesta minha existência de 46 anos e tal, já nasci, vivi, sobrevivi, adormeci, morri, renasci e tantos outros fenómenos, algumas vezes.

Já deveria saber que isto é assim que funciona, mas de cada vez que "me morro", não me mato, mas quase. Porque morrem em mim muitas coisas e nascem ou renascem outras.

Nunca fico igual - não perco a minha essência, mas jamais fico igual. Tão pouco sei se cresço ou embruteço, mas algo se passa em mim.

Hoje foi mais um desses dias. Não ansiava por este dia. mas temia o que dele resultasse.

Recebi imenso carinho, cuidado, preocupação reiterada e genuína e eu, que não gosto muito de contacto físico de "estranhos", precisava mesmo de um toque no ombro, um sorriso, um olhar profundo nos olhos e um "está tudo bem".

Estava frágil e não tinha sequer a ideia de que estava assim tão assustada.

No fim, a minha maminha está boa e saudável face ao observado há 6 meses atrás, o médico que me tem monitorizado é um amor e tem uma empatia tão mas tão grande pelo doente, que me fez sair de lá emocionada, não só por estar clinicamente bem, mas pelo afecto que ele demonstrou por mim.

Estava adormecida quanto a este issue, nos últimos dias acordei para a realidade, esta noite não consegui dormir e/ou descansar e agora é renascer outra vez e continuar a viver.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Ritz - Quinceañera

 Mas como é que já se passaram 15 anos desde aquele dia em que finalmente a conheci e senti que já a conhecia desde sempre. Não a ela em si, mas à essência dela, à presença dela em mim. Bem que dizem que os filhos são sangue do nosso sangue, carne da nossa carne e senti que uma parte de mim se havia desprendido e estava pronta a desbravar terreno, desenvolver-se, superar-se e ser uma muito melhor versão dos seus ascendentes. Aí estava a minha borboleta, a minha Tinkerbell, a minha Bébécas, a riqueza de sua mãe, o pequeno demónio, a princesa....a Ritz. O livro em aberto que a cada dia ganha mais páginas, o amor puro, o orgulho, por vezes a minha falta de paciência para a sua desafiante adolescência e a reinvenção diária de mim própria e de como lidar com este ser do mundo. 15 anos de ti, 15 anos de nós e a certeza de que sem ti a minha vida teria o maior dos sonhos por realizar, porque sempre desejei ser tua mãe, mesmo antes de existires. Muitos Parabéns Filhota e que estes 15 anos ...