Rufaram tambores na minha cabeça,
Caíram serpentinas dos céus, confettis e purpurinas.
Apareceram querubins e seres da floresta engalanados com grinaldas de flores,
A música, ao longe...era celestial e harmoniosa...
.....porque ela, foi para a Escola!
A minha pele arrepiou,
O meu coração tranquilizou
A minha respiração adoptou um ritmo mais calmo...
....porque ela, foi para a Escola!
E ela...bom, ela, quando parei o carro ao portão, saiu como se estivesse a ser enfim libertada de uma reclusão involuntária mas quase perpétua, não se despediu, não olhou para trás, correu em direcção ao controlo da entrada do que mais parece uma prisão com gradeamentos altos e funcionários vestidos de igual forma, saltou, abanou vigorosamente a cabeça com aqueles cabelos longos e sorria para tudo e para todos, um sorriso que se adivinha por detrás da máscara que apenas lhe deixa ver os olhos.
Ela....foi para a Escola!
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