"Às crianças
Que são o melhor dos nossos mundos, amamos as nossas, mas não só...já dizia Fernando Pessoa, que "o melhor do mundo são as crianças"...e são-no, de facto.
Enquanto prevalece a inocência, são os seres mais puros, mais honestos, não nos traem, não se traem...se gostam gostam, se não gostam não gostam...não têm pejo em dizer o que sentem, por muito que isso por vezes até nos possa embaraçar.
As crianças deveriam ser enaltecidas todos os dias, quanto mais não seja, pelo Sistema e pelos que lhes são mais próximos, mas a realidade é adversa e triste, muitas vezes bem triste.
São frágeis, indefesas, mas são o futuro, e não há nada que se erga sem um perfeito alicerce.
E por ser o dia em que se celebra mais um ano sobre a Proclamação da Declaração Universal dos Direitos da Criança aqui deixo a minha homenagem a todas elas, sobretudo às que, por um motivo ou outro, mais sofrem. E um beijinho do tamanho do mundo para a criança que gerei, para a minha amada filhota Rita."
Confesso que a ideia de a mandar de pijama para a rua não me agrada propriamente, mas tendo um significado por detrás e percebendo que ela encaixou qual é a ideia, lá entrei no espírito pelo segundo ano consecutivo e mandei-a em "pseudo trajes menores".
Após alguma negociação matinal, não levou almofada (já era demais) mas levou o ursinho babiage que lhe comprei quando ela nasceu, e ainda continua a fazer parte da comunidade que a acompanha no seu soninho:
Para quem conhece o nosso percurso, as Naínhas, ficaram obviamente fora da equação! Não me apetece correr outra vez meio mundo, literalmente, para encontrar um boneco igual ao que a acompanhava desde o 1º mês, e ao qual ela decidiu dar um magistral sumiço - a gracinha correu bem uma vez, não tenho fé que voltasse a ter sucesso numa segunda vez.
Assim como assim, o "babiage" é um boneco bem mais dispendioso, mas também mais fácil de repor em caso de desaparecimento precoce.
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