Avançar para o conteúdo principal

Mais uma vacina

Nesta fase em que são tão pequeninos e tão frágeis, todo o cuidado que possamos ter enquanto pais é uma gota no imenso oceano de preocupações. Sem dúvida que fazemos o melhor que somos capazes e mesmo assim às vezes parece tão pouco.

Agora andamos na fase das vacinas e mensalmente tem sido um suplício ver o sofrimento do ser humano pequeno ao sentir aquela picada fria no seu ainda mais pequeno corpo.

Tenho a sensação de que me dói mais a mim enquanto mãe a observar o episódio do que a ela própria...e sabe-me tão bem, após a "maldade" necessária agarrá-la junto ao meu peito, limpar-lhe as pequeninas lágrimas e fazê-la sentir que naquele momento o pior já passou e que estou cá para protegê-la de tudo o que possa e que esteja ao meu alcance...e ela lá se acalma, como que percebendo que todo o amor e carinho que lhe dou serão mais e mais de dia para dia.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en...