Na noite de anteontem para ontem sonhei, sonhei e sonhei com a minha avó, ainda por cima com a "via sacra" da sua morte.
(In)felizmente são sonhos com Ela que me têm acompanhado nos últimos dias o que me deixa sempre uma certa angústia por vê-la nos sonhos e não poder tocá-la na realidade.
Já Lhe dediquei alguns posts, tenho falado aqui várias vezes acerca Dela, mas tudo aquilo que eu diga é ínfimo face à pessoa que foi e às saudades que Dela sinto.
Estes dias que estão a acontecer agora são particularmente difíceis para mim, pois revivo a história do que se passou há 11 anos atrás com o máximo detalhe...e a verdade é que ainda sofro.
Fez ontem 11 anos que estive com Ela em ambiente doméstico pela última vez; foi a véspera de ter ido para o hospital na fase terminal do seu cancro (Linfona não Hodgkin) e lá falecer, tal como ela dizia...e assim foi...
Talvez tenha sido o dia, há 11 anos atrás que me senti mais próxima Dela, exactamente quando estava prestes a perdê-la para sempre; fui buscar-Lhe o pequeno almoço á pastelaria como Ela gostava, dormimos uma sesta juntas, falámos, falámos. Tinha orgulho nas netas a minha Avó, eu era estudante universitária na época, e que bons conselhos Ela me deu, conselhos esses que me serviram para ser uma aluna com excelentes resultados após a sua morte. Se até aí tinha resultados bons, após a sua morte passei a ter resultados brilhantes e por isso o meu triunfo académico o dedido a Ela.
É incrível que ao recordá-la, lhe sinta ainda o cheiro do Trésor da Lancôme que Ela usava, sinta os olhos azuis vivos e brilhantes, o cabelo negro e aquela vivacidade que só nos últimos dias perdeu; e mais incrível é, que após 11 anos, pareça que foi tudo ontem, que tudo não passou de um pesadelo e que ainda vou conseguir estar com Ela, falar com Ela, ouvir os seus raspanetes e conselhos, as suas lições de vida, as suas opiniões.
Nunca segui totalmente à risca tudo o que me disse, mas os valores de honestidade, trabalho e empenho nunca os vou esquecer e foi a minha grande Professora, a minha Mestre e será sempre a minha fonte de inspiração.
Este ano decidi não ir ao cemitério "visitá-la" no dia da sua morte, porque fico muito "pesada" com essa visita e prefiro recordá-la de outra forma que não sentir o seu corpo por detrás da porta de um jazigo.
E é ciclico, é nos momentos em que me sinto com pouca energia que se cumprem estas datas, estas memórias...
(In)felizmente são sonhos com Ela que me têm acompanhado nos últimos dias o que me deixa sempre uma certa angústia por vê-la nos sonhos e não poder tocá-la na realidade.
Já Lhe dediquei alguns posts, tenho falado aqui várias vezes acerca Dela, mas tudo aquilo que eu diga é ínfimo face à pessoa que foi e às saudades que Dela sinto.
Estes dias que estão a acontecer agora são particularmente difíceis para mim, pois revivo a história do que se passou há 11 anos atrás com o máximo detalhe...e a verdade é que ainda sofro.
Fez ontem 11 anos que estive com Ela em ambiente doméstico pela última vez; foi a véspera de ter ido para o hospital na fase terminal do seu cancro (Linfona não Hodgkin) e lá falecer, tal como ela dizia...e assim foi...
Talvez tenha sido o dia, há 11 anos atrás que me senti mais próxima Dela, exactamente quando estava prestes a perdê-la para sempre; fui buscar-Lhe o pequeno almoço á pastelaria como Ela gostava, dormimos uma sesta juntas, falámos, falámos. Tinha orgulho nas netas a minha Avó, eu era estudante universitária na época, e que bons conselhos Ela me deu, conselhos esses que me serviram para ser uma aluna com excelentes resultados após a sua morte. Se até aí tinha resultados bons, após a sua morte passei a ter resultados brilhantes e por isso o meu triunfo académico o dedido a Ela.
É incrível que ao recordá-la, lhe sinta ainda o cheiro do Trésor da Lancôme que Ela usava, sinta os olhos azuis vivos e brilhantes, o cabelo negro e aquela vivacidade que só nos últimos dias perdeu; e mais incrível é, que após 11 anos, pareça que foi tudo ontem, que tudo não passou de um pesadelo e que ainda vou conseguir estar com Ela, falar com Ela, ouvir os seus raspanetes e conselhos, as suas lições de vida, as suas opiniões.
Nunca segui totalmente à risca tudo o que me disse, mas os valores de honestidade, trabalho e empenho nunca os vou esquecer e foi a minha grande Professora, a minha Mestre e será sempre a minha fonte de inspiração.
Este ano decidi não ir ao cemitério "visitá-la" no dia da sua morte, porque fico muito "pesada" com essa visita e prefiro recordá-la de outra forma que não sentir o seu corpo por detrás da porta de um jazigo.
E é ciclico, é nos momentos em que me sinto com pouca energia que se cumprem estas datas, estas memórias...
Comentários