Avançar para o conteúdo principal

Ter 30 anos

O tema idade tem sempre abordagens muito interessantes e o facto de ter chegado à etapa dos 30....eu com 30 anos...bem, é demais.

Lembro-me que não há muito tempo achava que os 30 eram apenas para os outros; lembro-me da minha mãe aos 30, das amigas, dos amigos, dos primos...mas sempre vi essa etapa muito longínqua para mim. Não sei, parecia assim um bicho papão, a fase das grandes responsabilidades e da curva descendente...o caminhar para a decadência.

Que injustos que são os jovens para com quem já viveu mais uns bons anos.

Mas enfim, lá esbarrei eu com a nova etapa, já lá vão quase dois meses...e sinto-me óptima na condição de trintona e ainda por cima solteira...responsabilidades!? - algumas, mas nada de curva descendente nem de decadência.

Também não senti nos "momentos pré" aquela procura de sentido, o fazer o balanço, não, nada disso. Concluo que é uma idade como outra qualquer, com um pouco mais de experiência de vida do que tinha há um ano atrás, mais experiências vividas e bastante aprendizagem; alguns erros também, mas com plena consciência do que se fez errado e a certeza de que não se voltam a repetir.

Talvez sejam os próximos os melhores anos....ou não...tenho uma década inteira para o descobrir...contudo a sensação não é má, nem diferente. É apenas mais uma etapa and life still goes on.

Comentários

Anónimo disse…
É uma idade madura, em que nos tornamos mais selectivos nas escolhas.
A vida adquire outro significado e as relações com os outros tornam-se mais estáveis.
Parabéns, entraste para o clube das mulheres balzaquianas!...

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en...