Já estamos em pleno mês de Julho, lá saí eu de casa de vestidinho e de sandalinha...e...estava a chover.
Passa-se algo de muito estranho com o nosso planeta, disso não tenho dúvidas, nem tão pouco preciso das acções de sensibilização de Mr. Al Gore. Seja pelo tema do aquecimento global, seja porque a Humanidade não tem sido muito amiga de si própria, o planeta está doente.
Mas não é acerca da Biosfera que me apetece escrever hoje. Apetece-me sobretudo um desabafo.
Hoje foi um dia triste para mim, mais um. Comecei a manhã com uma má notícia, daquelas que nos deixam literalmente de "boca aberta" algo que eu não estava de todo à espera que acontecesse.
Perdi uma pessoa que fazia parte do meu quotidiano, mas sei que a amiga está e estará sempre lá. E dou por mim a pensar nas injustiças do dia-a-dia, na forma como os seres humanos se dão uns com os outros, nas verdadeiras barbaridades que fazem uns aos outros...e pergunto-me...qual será o fim?
Há quem se dedique, há quem encaixe na perfeição o seu papel, há quem cumpra os objectivos que foram para si traçados e no fim a contrapartida é quase nula ou inexistente. Onde é que isto vai parar?
Será que de facto Deus fecha uma porta e abre uma janela?? Será que estou a sentir alguma brisa?
Ou será que, tal como em seu dia disse W. Shakespeare "a vida é um palco onde homens e mulheres são meros actores"? Atrevo-me a acrescentar que neste palco há sempre quem fuja ao guião e assuma a tal tendência humana para a asneira.
Aqueles que seguem uma linha minimamente escorreita, merecem a minha admiração. Coerência acima de tudo.
Um abraço e um beijo especial para quem iniciou hoje uma nova etapa; para ela, continuas sempre no meu coração, para ele, apesar das divergências e mal entendidos tenho a noção de que tens qualidades muito positivas e a etapa seguinte será bem melhor.
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