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Coisas que me faltam

 Pestanas. Eu não tenho pestanas. Ponto!

Não sei porquê. A minha mãe tem uns olhos lindos, com umas pestanas que se vislumbram à distância e que, de tão naturalmente extensas, lhe batem nas lentes dos óculos.

O meu padrasto era a prova viva de que, não é preciso ter olhos azuis ou verdes para eles serem bonitos. Tinha uns olhos castanhos, doces, grandes e umas pestanas, tão, mas tão compridas, que bem podia servir de modelo a uma máscara para pestanas sem uso de filtros. 

A minha irmã, pois claro. Herdou o melhor dos dois mundos e, como não tem noção que já de si é alvo de inveja, por vezes ainda lhes adiciona máscara. Quase ninguém acredita que são reais, de tão longas e reviradas que são, sem qualquer manipulação.

E depois estou eu… sem pestanas. Com meia dúzia de pontas com menos de 1 milímetro. Ora eu que até sou mulher que tem pelos nos braços, na metade superior das pernas e, antes de o exterminar com laser, um buço que se deixava ver e que muito me fazia penar quando o depilava com cera, pois vim sem pestanas, conforme se pode constatar pelo registo fotográfico abaixo, em que o pouco que se vislumbra, foi trabalhado com máscaras: duas para ser mais precisa. Uma para o volume e outra para a extensão. No fim, vai-se tentar adivinhar um olho aceitável e sai de lá um olho vulgar. 

Mas agora é que vai ser; “receitaram-me” o sérum das estrelas e realeza e daqui a uns meses estarei em condições de corroborar, ou não, o milagre das rosas, perdão, das pestanas. Por isso, a seu tempo voltarei ao tema.



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