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Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2020

Novas regras

 E o nosso novo normal vai ser este nos próximos tempos. Com o crescimento exponencial de infectados era expectável que assim fosse.
 ...mas a miúda continua triste porque para todos os efeitos eu ainda não lhe posso dar beijinhos e fazer festinhas. Parte-me o coração não tocar na minha filha há 3 dias e enquanto permanecer em quarentena assim terá que continuar.

Quo Vadis update

 Eis que anteontem comecei com uma dor de cabeça chatinha que vai resistindo ao ben-u-ron e umas tonturas leves. Acordei no dia seguinte na mesma, mas a sentir-me bem. Fazem parte da minha existência muitos espirros e sensação de constipação iminente. Mas...dadas as circunstâncias da exposição directa ao vírus, reportei à autoridade de saúde e encaminharam-me para uma consulta. Saí de lá com mais uma maleita - tinha a garganta inflamada e vai daí até medicamentos me foram prescritos...mas não só. Não me safei do encontro imediato de terceiro grau com o cotonete gigante. Narina esquerda....esfrega. Narina direita....esfrega. Garganta....esfrega. Saí de lá com um surto de espirros que parecia que o mundo ia acabar. Oito horas depois, apenas oito horas depois recebi a SMS com o veredicto: “o resultado do Coronavírus SARS-Cov-2/COVID-19 é Não detectável (30/10/2020)” Desta vez o alívio, sobretudo pela minha filha. Passamos uma vida inteira a proteger os filhos e sentir que podia estar ...

So far...

 

Nova Realidade - Quarentena

 A nova realidade para muitos, e acredito que mais cedo ou mais tarde todos passaremos por isto. Estou em isolamento após contacto próximo com uma pessoa que testou positivo para COVID-19.  Para já não sinto nada digno de registo, mas estou atenta a qualquer alteração. Contactei a Saúde-24 e tenho que aguardar o contacto do Delegado de Saúde que pode demorar até 72 horas....ou até mais. Senti que de facto nesta parte o suporte poderia ser um pouco melhor. A minha filha como não teve contacto directo não está obrigada a permanecer em casa, pese o facto de eu ter grande possibilidade de estar contaminada e não saber. Mas enfim, nada como seguir os procedimentos e esperar.... Agora é altura para me preparar psicologicamente para deixar que me enfiem um cotonete gigante pela minha narina acima e só poder sair de casa quando o delegado de saúde da zona me der alta. O que espero: que não se passe nada de mais e que tudo isto passe depressa.
 

Quando eu pensava já ter visto de tudo...

  Sem comentários...

Guess what?

 Estou constipada, algo perfeitamente natural em mim nesta época do ano. Costumo ter febrões altíssimos mas, como tenho algumas estrelinhas no céu a olhar por mim, desta vez, para ninguém ter ideia de me enfiar um “cotonete gigante pela narina acima e furar-me um adenóide”, febre foi coisa que não me assistiu - portanto o máximo que vi no visor do termómetro nestes dias não foi além dos 36.1. Acho que nunca me aconteceu tal falta de febre na vida. Escusado será dizer que mesmo assim, sinto olhares de pânico de quem de mim se aproxima...agora deixamos de poder estar constipados porque pensam logo que andamos por aí a espalhar o vírus mortal.

Não me vou enervar

 Amanhã tem um evento das Guias e deve levar a Farda de Cidade. Já lá vão uns 7 meses desde a última vez que a vestiu. Fui-lhe experimentar a saia, just in case. Resultado: para lhe servir a miúda vai ter que encolher a barriga. Diz que é para 12 anos, mas deve ser pelo percentil da China! Portanto já lhe fazem falta umas botas, uns ténis e agora...a farda! Este COVID-19 fez crescer os miúdos!

Tema de conversa - motivos fúteis

 “Mamã, a dona Sílvia do portão da escola diz que eu ando sempre muito bem vestida!” Resposta azeda da mãe:  “Vamos lá ver se chega o dia em que a senhora diz que és muito educadinha!”  Assim como assim, já não infundo qualquer respeito porque se desmanchou a rir na minha cara.

22 anos de saudade

 Hoje é aquele dia que marcou uma mudança na minha vida, há 22 anos atrás. A partida da minha avó foi dolorosa e a sua existência é algo que jamais esquecerei. O passar dos anos dissipa talvez alguma emotividade ou o rolar das lágrimas pesadas. Agora verto-as de uma forma mais suave, mas a verdade é que a saudade, essa não tem fim. Quando até definhamos com saudades das coisas de que menos gostávamos numa pessoa, é de facto um grande amor. Continua a fazer-me muita falta minha querida avó.