Avançar para o conteúdo principal
Embora as duas últimas semanas de “aulas” tenham sido muito tranquilas, talvez para compensar os últimos 3 meses em que tive dias muito complicados, apenas se operou o final do ano lectivo na passada sexta-feira. Não houve a habitual festa de final de ano, não houve abraços nem despedidas a sério. Foi mais uma meeting on-line com crianças um pouco tristonhas e professores muito emocionados. Crianças que vão mudar de escola e que provavelmente não se verão no futuro muitas vezes, ou mesmo nenhumas. Estes 4 anos passaram num ápice e nunca nos passou pela cabeça vivenciarmos uma Pandemia e tudo o que lhe está inerente.

Já tive dias em que estava muito optimista face a esta situação, já tive dias em que baixei um pouco os braços. Realmente a reclusão forçada é um grande instrumento de punição, mas desta vez estamos inocentes e não há instância superior que nos liberte. Resta aprender a viver assim. Aceitar que a vida, tal como a conhecíamos, bem como a tão famigerada Liberdade, não voltarão a ser como antes, pelo menos nos próximos tempos.

PS: Ainda me esqueço algumas vezes da necessária máscara e dou comigo a voltar para trás para a ir buscar.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Ritz - Quinceañera

 Mas como é que já se passaram 15 anos desde aquele dia em que finalmente a conheci e senti que já a conhecia desde sempre. Não a ela em si, mas à essência dela, à presença dela em mim. Bem que dizem que os filhos são sangue do nosso sangue, carne da nossa carne e senti que uma parte de mim se havia desprendido e estava pronta a desbravar terreno, desenvolver-se, superar-se e ser uma muito melhor versão dos seus ascendentes. Aí estava a minha borboleta, a minha Tinkerbell, a minha Bébécas, a riqueza de sua mãe, o pequeno demónio, a princesa....a Ritz. O livro em aberto que a cada dia ganha mais páginas, o amor puro, o orgulho, por vezes a minha falta de paciência para a sua desafiante adolescência e a reinvenção diária de mim própria e de como lidar com este ser do mundo. 15 anos de ti, 15 anos de nós e a certeza de que sem ti a minha vida teria o maior dos sonhos por realizar, porque sempre desejei ser tua mãe, mesmo antes de existires. Muitos Parabéns Filhota e que estes 15 anos ...