Avançar para o conteúdo principal

Torna-se difícil seguir o conselho do Cardiologista e tentar não me enervar

Sobretudo quando se chega ao carro pela manhã e se vê que alguém decidiu ter um contacto mais chegado com ele e não se dignou a deixar um papel com o contacto para pagar os estragos que fez.

Sobretudo quando temos o carro bem estacionado e com imenso espaço de ambos os lados, e mesmo assim alguém precisou de lhe sentir o calor.

Sobretudo quando eu não gosto nada de carros alegóricos.

E podia estar aqui o dia inteiro a contribuir para que o meu sistema nervoso me atraiçoasse, mas como já estou a começar a sentir os efeitos, vou contar até 100 em alemão, respirar fundo e pensar que podia ter sido pior, que qualquer mecânico com jeitinho exerce ali uma pressão com a mão e o pára-choques vai ao lugar e que, com um bom polimento o assunto se resolve.

Nas últimas semanas tenho sido alvo de verdadeiros testes à minha paciência.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Apropriação

 Costuma ser um terreno simpático e bem cuidado, com relva bem aparada e quando o tempo o permite as crianças brincam até ao limite do dia. Fica em frente a minha casa.  Hoje testemunhei uma apropriação e que imagem mais maravilhosa. O pato Pateco descobriu uma nova casa, e enquanto ali houver água, desconfio que de lá não sairá. Vou investigar e dar-lhe um olá todos os dias. O pato Pateco merece. A beleza na simplicidade…

"Quem me Leva os Meus Fantasmas"

Tive oportunidade de ver há dias uma entrevista com o Pedro Abrunhosa (músico de que gosto bastante pela sua atitude e mensagens que passa) em que ele dizia que as suas músicas/letras são o reflexo das suas catarses, de situações que o perturbam, ou que lhe agradam e que ele tem que extrapolar para o exterior. Achei engraçada a analogia, pois com o sentido de humor que lhe é característico refere que é uma maneira de não perder tempo e dinheiro a ir ao Psiquiatra, entretém as pessoas e ainda lhe pagam para isso. O filósodo Lou Marinoff, brilhante também, como forma de evitarmos a cadeira do analista propõe-nos "Mais Platão, Menos Prozac". Concordo com ambos. E aqui deixo uma letra fabulosa de Pedro Abrunhosa, que transmite muitas das certezas e incertezas da minha existência, e foi também a seu tempo a banda sonora de eleição de uma anterior relação por mim vivida. Quem Me Leva os Meus Fantasmas "Aquele era o tempo Em que as mãos se fechavam E nas noites brilhantes as p