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O Dia dos Namorados e a minha memória que por vezes me deveria falhar

Ou talvez não...

Talvez como castigo de Deus venha a sofrer de amnésia um dia mais tarde, porque de facto tenho ums memória muito boa, tão boa que até gostava por vezes que o meu cérebro guardasse lá atrás certas coisas que em nada contribuem para a minha felicidade.

Nunca dei grande importância a este dia, estivesse eu solteira e livre ou, comprometida, mas a verdade é que o marketing que lhe está associado faz que inevitavelmente nos lembremos.

Mas a verdade e curiosamente é que comecei a namorar com o pai da minha filha neste dia, há uns bons anos atrás. Já tinhamos saído algumas vezes, estávamos ambos livres que nem um pássaro e como tal, fomos jantar. Ainda me lembro do nosso ar a olhar para alguns casais que em vez de se dedicarem um ao outro, olhavam para os telemóveis e nós a rir que nem uns perdidos com o mal dos outros.

Lembro-me onde fomos jantar, um sítio muito giro e que durante alguns anos da minha vida frequentei na zona do Cabo da Roca, o Moinho D. Quixote. E o jantar foi divertidíssimo e nada de coisas porcas porque eu era uma rapariga bem comportada mas...quando nos despedimos, deu-se o click, e pronto, foi aí o início daquela história.

O balanço: uma filha maravilhosa. Na verdade quando se aproxima este dia e começo a ver publicidades e as pessoas a marcarem jantares românticos, penso que naquele ano que ficou lá atrás se começou a escrever a história que deu origem à miúda e por ela valeu a pena.

O Cupido trouxe-me o verdadeiro amor da minha vida

E para quê tentar esquecer boas memórias e momentos felizes!?

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