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A mostrar mensagens de março, 2020

O nosso Obrigada será sempre insuficiente para lhes agradecer o quanto têm feito por todos nós

Uma vez mãe, para sempre mãe

Reclamo porque ela acorda de madrugada, tipo 7 horas e a partir daí não me deixa descansar. Logo eu que gosto tanto de estar na caminha de manhã. Hoje passaram as 8:00h, 8:30h, 09:00h...ela nada de aparecer. Comecei a ficar um bocado preocupada, passaram as 09:30h e nada - fui lá ver se ela estava a respirar, tal como quando nasceu. Juro que se apoderou de mim uma ansiedade inexplicável. Dormia profundamente e assim esteve até às 11:00h da manhã, hora limite que eu impus a mim mesma para ela se levantar, pois já me estava a fazer confusão tanto sono - na minha filha, não é normal. Acordou meia birrenta, mas acho que se trata apenas de mau feitio, nada de mais. Não ganhei para o susto hoje.

A neta no que toca a fatalismos, sai à avó

Até hoje, e já lá vão uns bons anos desde que sou inteiramente responsável por mim, nunca me esqueci de pagar uma conta, pelo que nunca tive problemas de falta de provisão de bens essenciais por falta de pagamento, mas hoje, eu com péssimo feitio a curtir o meu surto alérgico, a minha herdeira vem saída de um dos infernos de Dante, abana-me, e pergunta: “Mãe, pagaste a conta da água?” Eu estava no meio do meu delírio, juro. Olho para ela, e respondo: “Qual água?? O que é que estás a dizer? Onde é que eu deixei água por pagar?” Ela calmamente explica que foi lavar as mãos e a torneira estava esquisita e a água saía devagarinho. Resultado, a culpa é sempre da mãe. Vim à net, site dos SMAS e bingo, a informação que tinha ocorrido uma ruptura grave numa conduta, que tiveram que cortar o fornecimento nalgumas zonas daqui do concelho e noutras a água chegaria com menos pressão - obriguei-a a ler aquilo. Olha que realmente, agora já ficava com a má fama de não ter pago a conta, na c

Surtos

Tenho surtos alérgicos desde sempre, aliás, acredito que haja uma propensão genética na família para tal. A minha mãe assim é, eu e a minha irmã idem, a minha filha, aspas. A miúda quando nasceu, antes de chorar acredito que tenha espirrado e bem. Sei que a escassas horas após o nascimento ela deu uns dois ou três espirros, chamei a enfermeira e disse-lhe: “Sra. Enfermeira, a bebé nasceu constipada, está a espirrar imenso, já estou aflita.” Claro que foi o momento lúdico do meu recobro. Lá me descansaram e disseram que a miúda estava óptima, puseram-lhe um bocadinho de soro fisiológico no nariz e eu lá me habituei desde sempre a ter uma filha susceptível a ter alergias a muita coisa. Hoje para mim foi dia de surto. Não consegui almoçar, espirrei mais de 500 vezes, doem-me as costas...nada a que já não esteja habituada, na minha rotina. Pois que a minha mãe ligou-me, ouviu que a minha voz, era a voz de surto, já me conhece há 42 anos for Christ sake, mas mesmo assim saiu de lá um:

Venha de lá um Jumpsuit lindo para me fazer voltar uma certa boa disposição

Ralph Lauren

Miúda que me tira do sério

Completámos hoje precisamente 15 dias desta nova realidade que não esperávamos ter que viver. Atrevo-me a dizer que nunca estive tantos dias em reclusão com a miúda, nem quando ela nasceu, já que como me calhou viver aquela fase como foi, ora ia ao teste do pezinho, ora ia pesar, pediatra, comprar discos para o peito, soro para o nariz, creme não sei para quê.... Já tive uma situação de saúde complicada, uma pneumonia que me ia matando em que tive ordem médica para estar em casa 1 mês, mas eu aguentei apenas 10 dias. Não por inconsciência, mas a verdade é que o pulmão me pedia ar puro e eu, com calma ia saindo apenas para isso, apanhar ar. Portanto isto não deixa de ser um challenge para todos, até para mim, que me considero uma pessoa caseira. Uma pessoa caseira que adora a sua filha, mas que ao fim destes 15 dias e com tantos disparates já começa a perder a paciência. Vejamos, uns esgotam o papel higiénico, ela em dois dias gastou um frasco inteiro de Dettol a lavar as mãos. Acha

....e borboletas, pirilampos, póneis...não tenho qualquer dúvida

E as perguntas continuam...

"Mãe, o que é a puberdade?" Lá lhe expliquei de um modo simples, começando na alteração da voz dos rapazes. E ela conclui: "E nas meninas começam a crescer as maminhas!" Certo, é nessa fase que muita coisa acontece ao nível do corpo humano. Concluí assim, não vale a pena incluir mais conceitos por ora.

Veremos...

Ainda acerca do grupo de whatsapp com o tema "Festa de Finalistas"

Talvez seja eu que tenho mesmo um mau feitio acima da média, sim, eu não tenho o melhor dos feitios, embora muita gente confunda valores e princípios morais com mau feitio, mas tudo bem. Esta conjuntura que actualmente vivemos também não é a ideal, mas caramba, se foi criado um grupo para se debaterem ideias do que irá ser, ou que se gostaria que fosse a festa de finalistas do 1º Ciclo dos miúdos, se já estou fartinha de comentários sobre os trabalhos de casa, e como se faz isto, e que o outro esteve a estudar das 09:00h às 17:00h, enfim, passam o dia estas senhoras no telemóvel a trocar devaneios, ontem foi o fim da picada: O rabo de um certo bebé, irmão de um colega da minha filha está assado e a mãe não sabe que pomada lhe há-de colocar! Ok, sou eu que tenho mau feitio. O rabo assado de um bebé está dentro do âmbito "Finalistas 4º Ano". Tudo bem. PS: mas como sou uma pessoa sensível e curiosamente a minha filha, ao longo dos anos que usou fraldas só teve um episódi

Nada acontece por acaso

Quando nas arrumações das centenas de livros que pairam cá por casa, entre os meus, os dela e os que já foram meus e agora passaram para ela...deparei-me com este. Não havia melhor altura para me aparecer este título.

“Destralhar”, com mais ou menos dramas

Após muita negociação, acordos de cooperação, nostalgia pré-traumática, etc., consegui convencê-la a deixar o Quadro Mágico ir pregar para outras paragens. A verdade é que foi das coisas que lhe comprei, ainda o quadro era maior do que ela, à qual lhe deu um uso quase diário e por isso acredito que lhe custe...mas temos que dar lugar a outras coisas que nesta etapa lhe serão mais úteis.

Contingência

A última vez que a minha filha esteve por uns dias em reclusão foi há precisamente 4 anos. Época de Páscoa e a miúda apanhou varicela. Esteve precisamente 7 dias sem ir à rua e confesso que a meio da temporada, já quase me subia pelas paredes. Tinha 5 anos e não é fácil dizer-lhes que não podem sair. Mas essa não tinha sido a primeira vez. Essa, tinha ela apenas 9 mesinhos e foi dos maiores sustos que apanhei na vida. Sim, a minha filha e eu própria já estivemos num quarto de hospital de isolamento, daqueles em que os médicos só entram vestidos de “astronauta”, quase inócuo. A miúda ligada a uma série de monitores, eu, mãe de primeira viagem ali trancada com ela, e as visitas, salvo raras excepções acenavam-nos do outro lado do vidro. Na verdade essa reclusão acabou por ser mais penosa para mim, mas foi necessária. Ainda estou para saber como é que consegui dormir alguma coisa aquelas noites sentada num cadeirão do Hospital da Estefânia. Depois do isolamento hospitalar, seguiram-se m

Não ofendam os ídolos desta gente

Estou a trabalhar na sala, pois que enquanto não me mudar para o palácio T20, tenho que me sujeitar. Ela vai-se movimentando entre a sala, o quarto dela, os ataques ao frigorífico e claro, a casa de banho, não tivesse ela uma panca quaquer com aquele cubículo que, para mim, basta ter uma retrete para não ser demasiado atractivo. Tudo bem, eu respeito. Quando se põe aqui na sala, faz de tudo um pouco, desde estudar, ler, jogar no tablet, ver televisão, embora tenha a secretária dela no quarto, teima em me impôr a sua terna companhia. Ao ver televisão tenho que a avisar por várias vezes para baixar o volume; das duas uma, ou a televisão tem vontade própria e sobe os decíbeis por sua livre vontade ou a miúda está a tentar fazer de mim parva. Pois que agora está no Nickelodeon e às tantas ouvi uma voz estridente e irritante, numa série qualquer que é dobrada e comento o seguinte: "Essa voz dessa criatura é irritante!" Ao que ela me responde completamente transtornada como
Mas que raio é feito da Sra. Ministra da Saúde que, desde que começaram a falecer as primeiras vítimas do Covid-19 deixou de se deixar ver!?

Por muito que tente que a pequena tenha uma percepção de não catástrofe

Hoje disse-me assim: “Mamã, não me vão deixar chegar à idade adulta. Eu não quero morrer com o vírus.” Lá lhe expliquei um bocadinho de estatística e disse- lhe que a larga maioria de pessoas infectadas sobrevive. A morte é algo que nos espera a todos, mas não será concerteza este vírus que nos trará tamanha má sorte. Para isso estamos em casa, por isso temos todos os cuidados e respeitamos as regras, para isso nos protegemos e...vai ficar tudo bem. Acho que acreditou em mim, já voltou a sorrir, a saltar, a gritar. Haja vida e esperança.

Não sou hipocondríaca

De todo; para ir ao médico num estado de doença, tenho mesmo que me sentir muito mal, porque caso contrário tenho a mania que resolvo tudo com a profilaxia caseira e com o tempo. Escusado será dizer até quando entrei em trabalho de parto que, hoje entendo que foi uma atitude que poderia ter causado graves problemas, mas lá fui com contracções, sozinha a conduzir o meu carro até Lisboa e no fim, correu tudo bem, ou não tivesse eu uma valente miúda. Facilmente faço febres de 40º e mesmo perante a hipótese de poder ter convulsões, eu acho quase sempre que resolvo a situação sozinha e, na verdade, eu não tenho medo da morte em si. O que me preocupa é o que temos que sofrer até ela chegar e, obviamente sei que pelo menos a minha filha, ainda precisa de mim, daí talvez a minha arrogância em pedir mais uns anos, até ela ser auto-suficiente. Mas a verdade é que hoje acordei com uma dor terrível no pulmão esquerdo, uma ligeira falta de ar e uma impressão estranha na garganta. E dadas as últ

Necessário mas desolador

Ir recebendo emails, telefonemas e mensagens a informar que os sítios de sempre em que faço compras, saio para jantar fora, cabeleireiro, esteticista, ginásio e afins estão encerrados por tempo indeterminado. Desolador, mas necessário, sem dúvida. ...e saudades da família, da minha mãe, da minha irmã, dos amigos, das pessoas que fazem o nosso dia ser melhor, do escritório, da Maria que faz as limpezas no escritório e que já faz parte do nosso dia, dos colegas, até do trânsito no IC19 e na Marginal. Saudades, sim, mas por nós e por todos eles, já que me é permitido fazê-lo, estarei o mais resguardada possível.... at home.

Um Je ne sais quoi de Big Brother

Aquela máxima do “ah e tal, isto aqui é muito intenso porque estamos 24 horas sobre 24 horas juntos, e 1 dia equivale a um ano, bla bla bla”, aquele discurso básico que até irrita, tido pelos concorrentes ainda mais básicos dos Reality Show’s? Pois nunca mais critico esses seres humanos, pois é exactamente como me sinto ao terceiro dia isolada em casa com uma criança de 9 anos, um gato pachola e eu própria. Isto ainda agora começou e já promete. Digo-lhe que estou a trabalhar e a ter reuniões; se me ouve a falar em inglês ou castelhano, até colabora e resume-se ao quase silêncio, apenas interrompido se no meio lhe dá a fome, mas se a reunião é em português....pensa que estou na calhandrice com a malta. E eu começo a abrir os olhos e a fazer-lhe sinais com as mãos e aí....bom, aí ela pensa que estou a brincar e ainda se ri mais. Serve de consolo estarmos todos na mesma situação e os colegas com quem reuni hoje pela Europa fora, estavam na mesma...de vez em quando lá se ouvia um “sorry

Quando uma simples despedida nos lembra que não sabemos para onde vamos

Foi estranho hoje, quando saí do escritório para ir buscar o meu tesouro e me despedi dos meus colegas. Não foi o bom fim de semana comum a todas as sextas-feiras. Foi com tristeza, nó na garganta e incerteza que atirei um....”até um dia destes, vemo-nos em breve”. Na verdade não sei quando voltaremos à rotina, à tranquilidade, quando voltaremos a viver sem medo de apanhar um vírus estranho sobre o qual sabemos ainda muito pouco. E quando cheguei ao encontro da minha princesa, olhar para ela, para aquelas bochechas, para aqueles olhos lindos e pensar que a Era dela está doente, mas eu vou fazer de tudo para que ela não corra perigo algum.

A minha filha gosta de um bom drama

E desengane-se quem pensa que ela não tem sentido de oportunidade ou que está a ser desrespeitosa com este cenário de pandemia. Ela é mesmo assim, qualquer tropeção na óptica dela já dá direito a ir ao hospital. Apenas não estou preparada para ela me dizer que: Lhe dói a cabeça  Está com febre E ela disse-o. E eu sei como ela é, mas mesmo assim aquela fracção de segundos que esperei para o termómetro apitar pareceram-me horas. Tinha 35.4* e já não lhe dói a cabeça. Já ganhei um lugar no céu só pela minha paciência e sangue frio para aturar os devaneios desta gaiata.

Se alguém tinha dúvidas

Agora ficou com as certezas. Escolas encerradas em todo o país durante pelo menos 1 mês. E assim estamos a viver uma pandemia. Esperemos que para além desta medida sejam tomadas outras, nomeadamente algum controlo nos aeroportos, barcos que atracam nos portos, etc., porque a solução não passa apenas por mandar os miúdos todos para casa. Preocupam-me acima de tudo as pessoas mais frágeis, tanto as minhas, como todas as outras. Pessoas doentes, idosos, etc. Que isto seja debelado rapidamente, é o que mais desejo.

Afinal não é pancada minha, a água e o sabão são de facto de grande eficácia.

...comparativamente às soluções que andam para aí à venda nas lojas Chinatown que devem ser de uma eficácia extrema, mas ao contrário! Lavar as mãos ou usar gel desinfectante? O que é mais eficaz? - DN : O que faz, afinal, o sabão ao vírus? E o gel pode ser usado com o mesmo grau de eficiência? Há várias regras a cumprir para que sejam, de facto, ambos eficazes. Saiba quais.

Não fiquemos petrificados com pânico mas...

Há que ter bom senso. As pessoas criticam o facto de ainda não se ter decidido fechar as escolas - ontem ao passar pelas praias de Carcavelos, Santo Amaro de Oeiras e afins até gelei ao ver a quantidade de pessoas em idade escolar e afins ali no meio da multidão. Ok, uma escola encerrar por questões preventivas, não é o mesmo que mandar uma série de almas de quarentena, mas, dadas as proporções que isto está a tomar, há que ter uma certa dose de pragmatismo e evitar aglomerados de gente desnecessários. Ah, e tal, desinfectar as mãos. Até me causa arrepios ver a loucura com os desinfectantes, quando certas pessoas não têm sequer o hábito de lavar as mãos com água e sabão. Portanto substituem os hábitos normais de higiene que deveriam ter sempre, por alcool. Daquele género que não se lava, mas põe perfume - vai dar ao mesmo. Portanto, cá do meu lado continuo a ter os hábitos de higiene que sempre tive, lavo as mãos várias vezes ao dia, uso a solução com alcool quando por qualquer mot

Mais um mimo da filhota

My precious!

As pessoas precisam de atenção...não façam pouco de carências afectivas

Assim como assim eu vou-me contentando com algum chocolate. Ainda acerca do tal grupo das mães e da festa de finalistas, escreveu hoje uma senhora qualquer coisa como: “podem confirmar se fui bloqueada, porque quando as outras mães dizem alguma coisa tem muitos comentários e sempre que eu escrevo ninguém comenta”. Ainda vou ter que gramar com isto até Junho. Será que as pessoas não têm mais que fazer!?

Nicknames

Desde que ainda estava na minha barriga que sempre tive nomes mais ou menos carinhosos para chamar à miúda. Desde borboleta, Bébécas, Tita, Rituxe, Ritokas, Unicórnio Magenta, pequeno monstro, ratazana amestrada, Tinkerbell....e por aí fora. A verdade é que vão sofrendo upgrades consoante as fases. Pelo que agora acho que vai passar a ser o "ponto" - seja final, de exclamação, interrogação...porque tem que ser sempre ela a terminar as frases e as conversas! A última palavra, é dela, no matter what! Haja paciência.

Curiosamente não é de agora que tenho o hábito de desinfectar as mãos

Este já habita na minha carteira há meses e sempre lhe dei uso.

Eles sabem-no

Diz que é o dia de todas nós...se bem que umas merecem mais este dia, do que outras...

Arte urbana#Marielle Franco

Quando não se anda de bicicleta há cerca de 20 anos

E se escolhe uma destas eléctrica que tem vontade própria... Rezamos a todos os santinhos que conhecemos e não conhecemos para não nos espalharmos.

Quando for grande, quero ter um igual

Santa Maria Manuela

Constatações

No outro dia estava a divagar com uma dada pessoa e às tantas disse sobre mim própria que estou "na meia idade". A pessoa em questão riu-se e disse: "Oh por favor, só faltava essa, meia idade!" Mas a verdade é essa, nova já não sou, a juventude e aquele brilho dos 20/30 anos, já lá vão. A minha filha dispõe de cada vez mais autonomia e eu não espero viver outros 42. Portanto, bem vistas as coisas já nem na meia idade estou, eu já estou mesmo a mais de meio. Vá, a minha pele e a ausência de cabelos brancos dão-me uma aparência mais jovem, mas trata-se apenas de aparência mesmo.

Voltamos amanhã!

Não voltar ao que nos fez mal...é sabedoria!

Os Deuses devem estar loucos

A cria tem 9 anos, anda na Primária e eu vou deixá-la à escola todos os dias. Não chego ao ponto de a deixar do lado de dentro do portão, mas com a distância social aceitável dou o beijinho, vejo-a entrar e vou à minha vida. Hoje, a funcionária que já é uma senhora de respeitosa idade ignorando que uma criança com 9 anos não tem qualquer poder de decisão, vira-se para ela e diz: "Olha, podes ir para casa, a tua professora está a faltar!" A minha filha ficou com cara de bebé chorão sem saber o que fazer e eu....bom, eu tive que intervir. Não, não me passei com a senhora contínua, mas quer dizer, tive que lhe dar uma lição de melhores práticas. "Desculpe, mas a criança está com a mãe e a senhora não pode dizer a uma criança para dar meia volta e ir-se embora. Assume a senhora a responsabilidade das consequências que esse comentário possa ter?" "Ah, era só caso ela quisesse ir para casa, não foi por mal. Caso contrário ela vai ser distribuída para outra

Notícias tristes

Não está a ser um um início de ano fácil para família e amigos e andamos de um e de outro lado a sofrer perdas insubstituíveis ou, noutros casos, a apanhar sustos valentes com as pessoas que nos são mais queridas. Vivo os momentos tristes dos meus amigos com grande consternação, pois a amizade é isso mesmo. Estarmos cá para os bons momentos é fantástico, mas precisamos cada vez mais de sentir o ombro amigo nos momentos menos bons.

Covid -19 versus Avó com excesso de zelo

Não sou uma pessoa hipocondríaca, e causa-me alguma irritabilidade e urticária aquelas pessoas que são demasiado exageradas no que toca a pensarem sequer que podem ter todas as doenças possíveis e imaginárias. Fui inconsciente uma vez ou outra nalgumas fases da minha vida, mas sou humana; não que me falte ou tenha faltado a informação mas por vezes facilitamos. De qualquer modo cada vez mais tento não me colocar a jeito, tenho os devidos cuidados com a miúda, mas também não podemos exagerar, criar flores de estufa que depois não têm resistência a uma simples constipação. Não sou nem nunca fui de ir a correr para o médico à primeira febre, não sou a favor de antibióticos e vacinas para tudo e mais alguma coisa, pelo que prefiro achar que são "males" necessários e que só devem de facto ser uma escolha, quando é necessário ou a sua função risco/benefício está equilibrada. Não queremos andar a sofrer se para tal não há necessidade. Portanto não é nem nunca foi meu apanágio an

Lei de Murphy a quanto obrigas

Depois de tudo, da minha filha ter trocado a data de entrega do trabalho, em que inicialmente me disse que era dia 20 e afinal era para dia 2, o meu stress com a minha reiterada falta de jeito mas que no fim consegui fazer uma coisa minimamente aceitável, ir levar aquilo à escola e ser quase levada em ombros pelos miúdos que ao verem a nossa obra foram de uma simpatia extrema e iam dizendo assim: "Ana Rita, o teu trabalho está lindo", "Mãe da Ana Rita, gostava tanto que o meu trabalho estivesse assim tão bem feito", "Mãe da Ana Rita, podemos fazar juntas para a próxima vez?" - a minha filha parecia um pavão inchado de orgulho, eu lá ia dizendo às crianças que o deles também estava muito bonito e o que conta é a força de vontade e o empenho e nisto ao chegar à porta do pavilhão, diz-me a funcionária: "Ah, a professora hoje não vem!" A cambada de nervos que eu apanhei para cumprir o prazo e a professora falhou-me desta maneira. Não há direito

É unânime

O pessoal amigo gostou da minha amostra mal amanhada do sistema solar. Não está perfeito, mas quando nos predispomos a fazer algo para o que não temos o mínimo jeito e mesmo assim sai algo decente...é de enaltecer pois está claro. Mas por que raio a professora não pede para escrever um livro, fazer uma pavlova ou uma tarte merengada de limão!? Isso sim, é a minha especialidade!