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E o Balzac está óptimo com o seu fato pós-cirurgia

 Comilão, traquinas, há semanas que não me destruía um livro, pois que hoje me apanhou um do Che Guevara. Talvez seja vingança por lhe ter mandado retirar os ditos…raio do cão!
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Folder "Para quê inventar" #2

Então e quando se mistura a secção de frutas e verduras do supermercado com o clero? Passo a explicar, porque com esta tardei alguns segundos até lá chegar.  Ouvi o seguinte: "ando a fazer dieta e fui ao supermercado, comprei uma série de cónegos...." O meu cérebro precisou de uns segundos para se situar e colocar os cónegos na Igreja e os canónigos na prateleira de frutas e verduras e consequentemente na prateleira dos vegetais da pessoa que pensa ter comprado...cónegos!

A solidariedade masculina é isto

 Não há amigo a quem tenha dito que o Balzac foi fazer a orquiectomia que não se tenha solidarizado com o bicho e me atire com as culpas por todo um mundo que o cão vai perder. Por mais que eu diga que não se perde o que nunca se teve, eles defendem-no. Talvez ainda desçam a pé a Avenida da Liberdade e se manifestem a favor dos testículos do Balzac. Mas já não vão a tempo porque a esta hora receio que já tenham ido pregar para outra freguesia e o Balzac vai ter uma existência tão ou mais fluida do que experienciou até agora.  Não vai sofrer por “amor”. Eu sou amiga. E jamais andará atrás de cadelitas de má índole, não queremos isso. 

Time to rehab

 Há dias que devem ser nossos e para nós. Tirei parte do dia para mim e a prova está nas pequenas coisas que se alinham para que o objectivo seja alcançado. Aquela paz necessária, nem que por breves instantes.  Tinha uma massagem oriental marcada, surpresa proporcionada pela minha querida irmã. Embora ande com um surto agudo de sinusite e caso pudesse, teria adiado a massagem, tal não foi possível e fui assim mesmo.  Num dia de semana até ao centro de Lisboa demorei cerca de 20 minutos a chegar, pensei que estacionar o carro em plena 5 de Outubro seria tarefa hercúlea, mas não. Qual a probabilidade de conseguir lugar mesmo à porta; literalmente à porta!? 1/1000 talvez!? Mas consegui. Sem stress, sem ter que dar voltas por aquelas avenidas velhas conhecidas.  Chegar ao espaço calma, tranquila e estar uma hora a receber. Literalmente a receber a dádiva que é estar num espaço que transmite paz, que cuida o corpo ao mesmo tempo que alimenta a alma. Saí de lá mais leve, tranquila, sem ponta

Folder "Para quê inventar" #1

 Existem pessoas com uma capacidade criativa fora do comum e então, como se já não existisse todo um léxico, criam variantes, não sei com que intuito. Mas essas variantes são pautadas de uma intensidade linguística tal que deve ser partilhada, para memória futura. E como primeira entrada temos alguém que não sabe certamente a que se refere um usucapião. Vá, apenas uma ínfima parte da população conhece termos corriqueiros para quem está na área do Direito, até entendo. Mas...não digam ou escrevam "uso campião", que não corresponde ao que querem dizer e até no erro, conseguem cometer mais um erro. Sempre às ordens!

Vamos lá ajudar a ter um mundo com melhores pessoas

 Diálogo de ontem à noite com pequena lição de vida que ela até já sabia: "Mãe, vou contar-te uma coisa e já sei que vais ficar chateada, mas eu conto na mesma.  - Então, conta lá! (primeira lição, fomentar a partilha de experiências ou factos sem colocar logo uma carga pesada em torno e garantir que a comunicação é sempre aberta)  - Lembras-te no outro dia em que te pedi para carregares o cartão da escola porque precisava ir à papelaria comprar papel milimétrico?  - Sim...e então? Esqueceste-te de comprar o papel?  - Não, eu comprei a folha, mas quando cheguei à sala e ia guardar a folha no dossier reparei que a senhora me deu 2 folhas mas eu só pedi e paguei por uma. E eu fiquei com a folha, também só reparei quando ia guardar.  - Hum, então e porque é que começaste a conversa dizendo que tinhas algo para me contar e que sabias que eu ia ficar chateada, diz lá à mãe.  - Porque eu já sei que tu me vais dizer que eu deveria ter devolvido a folha, mas mãe, eu só reparei já estava n

Então o objectivo não é escapar!?

 Fui pela primeira vez há uns dias a um Escape Room - ora eu que adoro este tipo de aventura, o que andava eu a perder. Foi divertidíssimo, ri-me imenso, ao princípio não percebi nada daquilo, não encontrava lógica em nada, e pistas em lugar algum. Para piorar continuo à volta com testes e mais testes às lentes de contacto, ora não vejo bem para longe, ora não vejo bem para perto...e naquele caso o ambiente não ajudava. Algo escuro e ter que encontrar combinações em cadeados num dia em que as lentes não me estavam a ajudar a ver bem o que estava perto, foi de gritos. Também descobri que atirar ao alvo com fisgas não é para mim mas...a decifrar chaves com caracteres egípcios ninguém me bateu, que fique claro! Também percebi que passar a rastejar por partas com 90 centímetros de altura já me faz doer partes do corpo que nem tinha sequer notado que existiam, fiquei torcida das costas, mas não importa, apanhei a chave, corri com ela que nem uma louca e lá fui abrir a fechadura. Click ouvi.