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A mostrar mensagens de 2009

E o que trará o novo ano??

Hummm, quer-me cá parecer que a conjuntura continua difícil para todos nós, obviamente que para uns mais difícil do que para outros, mas tenho a certeza de que vêm por aí muitas e boas surpresas. E como eu costumo dizer que 10 é o meu número, pode ser que esteja enganada, ou talvez não. Sabem que mais, prevejo que vem aí um ano muito feliz.

Há momentos nas nossas vidas

Em que mesmo que não queiramos relativizamos o que de mau nos pode perturbar e damos mais atenção e importância ao que é de facto importante e parece que tudo o resto passa à história. E é tão bom quando nos concentramos nas coisas boas, melhor ainda quando temos coisas boas que nos fazem concentrar-nos ainda mais nelas. Oh happy day's...

Há momentos na vida

que são momentos cruciais e que são tão intensos e importantes que ficam sem dúvida para a nossa estória e história de vida. São daqueles momentos mágicos e indescritíveis, que apenas passando por eles sabemos como vamos reagir e como vai ser o futuro próximo, porque por mais que fizesse parte do nosso imaginário, só no momento do "real" é que tomamos consciência das implicâncias que tais momentos podem ter. Mas esses tais momentos bons, podem ser ao mesmo tempo angustiantes e a magia cedo se transforma em incertezas, em dúvidas e contradições. E por vezes, sentimo-nos completamente enclausurados numa Torre de Babel, sentimo-nos a retornar a uma das histórias dos templos biblícos, porque é incrível como muitas vezes aqueles que pensamos que nos são próximos não entendem nem nunca vão entender a nossa linguagem, os nossos simbolos, a nossa semiótica. E é incrível que nos momentos em que mais precisamos dos outros, raramente eles lá estão, pois o egoismo e as causas pessoais se

Políticos e Troca-Tintas

Se há coisa irritante são os comportamentos "diz que não disse" de muita gente, nomeadamente da classe política. Uma coisa que eu aprendi nos meus tempos de estudante de Sociologia foi a saber debater e defender uma ideia e, como tal, defendê-la até ao fim. Eu gosto da côr preta, ok, gosto da côr preta. Amanhã também posso vir a gostar da côr burro quando foge, mas não deixo de gostar da preta. Isto é como andar de bicicleta (passo a expressão); uma vez aprendida a proeza jamais se esquece. Pois que fiquei recentemente com os olhos esbugalhados face a uma notícia do foro político nacional; conheci o agora deputado pelo PS - Miguel Vale de Almeida quando era universitária, no ISCTE e tenho muito boas recordações da sua pessoa enquanto docente de Antropologia. Uma pessoa inteligente, um bom professor. Pois que essa pessoa inteligente fazia parte da formação do Bloco de Esquerda, é o que lhe costumo chamar, um dos históricos e, embora eu não concordasse com mais de metade, tiro

Quase me esquecia

de deixar aqui para a posteridade que aquela minha jovem amiga que concorreu este ano ao ensino universitário lá conseguiu passar mais esta barreira e soube na semana passada que era a partir de agora estudante universitária. Desejo-lhe a melhor das sortes...mas não te iludas, nada se consegue sem trabalho e mais trabalho. Espero que daqui a 3 anos tenhamos no nosso universo mais uma brilhante Engenheira do Ambiente. Muitos parabéns!

Os Altos e Baixos da Vida

Passo a expressão, mas a vida é de facto uma passagem para a outra margem...numas alturas estamos bem e tudo nos corre de feição, noutras parece que tudo nos atrapalha, que tudo está contra nós e parafraseando o Astérix, parece que o céu nos cai em cima. Passei por uma dessas más fases recentemente, mas mais uma vez depois da tempestade veio a bonança. Os maus dias do mês de Outubro já lá vão, a minha serenidade já me acompanha de novo e o meu P. tem estado sempre presente, tem partilhado sonhos, angústias, projectos e sorrisos comigo e...tem sido tão bom. Continuamos a trabalhar que nem uns escravos, mas aprendemos muita coisa com erros passados e estamos em perfeito equilíbrio com a vida e com o que queremos para nós. Assim é de facto bom viver...eu quero, e tu...queres!?

O Sentimento de Saudade

Na noite de anteontem para ontem sonhei, sonhei e sonhei com a minha avó, ainda por cima com a "via sacra" da sua morte. (In)felizmente são sonhos com Ela que me têm acompanhado nos últimos dias o que me deixa sempre uma certa angústia por vê-la nos sonhos e não poder tocá-la na realidade. Já Lhe dediquei alguns posts, tenho falado aqui várias vezes acerca Dela, mas tudo aquilo que eu diga é ínfimo face à pessoa que foi e às saudades que Dela sinto. Estes dias que estão a acontecer agora são particularmente difíceis para mim, pois revivo a história do que se passou há 11 anos atrás com o máximo detalhe...e a verdade é que ainda sofro. Fez ontem 11 anos que estive com Ela em ambiente doméstico pela última vez; foi a véspera de ter ido para o hospital na fase terminal do seu cancro (Linfona não Hodgkin) e lá falecer, tal como ela dizia...e assim foi... Talvez tenha sido o dia, há 11 anos atrás que me senti mais próxima Dela, exactamente quando estava prestes a perdê-la para sem

Paixonite de Adolescente

Nós mulheres, temos todas as nossas "pancas" (passo a expressão) e as nossas fantasias com este ou aquele ser humano famoso e que nos faz sonhar que o Mundo é fantástico e o Amor é belo. Eu não sou excepção à regra, e na minha fase de adolescente sofri do mal agudo da "paixão" assolapada, para além do vizinho do 6º andar de alguns ilustres famosos que na altura nos faziam sonhar. Numa das fases foi por Patrick Swayze, claro, ou não fosse Dirty Dancing o filme de selecção de quase todas as meninas da minha geração. Pois sabendo que Patrick Swayze partiu, não aguentando uma dura batalha contra o cancro, aqui deixo umas imagens que me fizeram sonhar há muitos anos atrás.

A caminho da Universidade

A filha de uns grandes amigos empreendeu na jornada que é a vida académica, ou antes, o desejo de a alcançar. Teve um percurso escolar sem grandes percalços, e embora não se possa considerar uma aluna brilhante e destacada, lá fez o que lhe foi pedido, nalguns casos com relativa eficiência, e o resultado está à vista, a candidaura ao Ensino Superior com uns jovens 17 anos de vida. Um ou outro percalço fizeram-na apresentar a "papelada" apenas na segunda fase e agora é esperar mais três semanas até ao veredicto final. É o tudo ou nada, tudo pode acontecer, estamos a falar apenas de mais um mero concurso que pode ditar o rumo da vida de muitos estudantes, ou talvez não. Para quem consegue o ingresso à primeira, é uma vitória, a concretização de um sonho que se calcorreou em pelo menos 12 anos de estudo, para quem não consegue, também não é o fim do mundo e há que ir tentando com afinco para conseguir alcançar o que se quer. Lembro-me de estar na mesma situação há cerca de 14 an

Falando em conquistas...

Estava eu a ter uma conversa banal com um amigo,acerca daqueles pequenos nadas do dia-a-dia "olá, tudo bem", "que tens feito", "como é que estás" quando na sequência de um ou outro comentário meu ele me diz uma coisa do género: "Quando queremos algo ardentemente, Perseguimos persistentemente... Acontecerá inevitavelmente" John F. Kennedy As palavras poderão não ser precisamente estas, mas a ideia chave está lá. Quase tudo na vida se baseia num sonho ou num desejo que temos, e cabe-nos a nós persegui-lo com todas as forças, mas, a minha questão é: será sempre assim para todos? E de que dependerá, da força com que se sonha, da teoria do caos, dos astros ou apenas de nós próprios e do ambiente que nos rodeia? Fica a reflexão!

O voto de confiança ao Xá

Não é segredo para ninguém que eu adoro o meu bicharoco Xá; aquele animal é formidável. Parece uma esponja que absorve as minhas emoções, e lida comigo de forma diferente, esteja eu triste, ou feliz....é impressionante como um animal tem estes dotes de pura sensibilidade, que lição! Pois que ele passa tantas horas sozinho lá em casa, que o tempo que passo com ele faço questão de lhe dedicar alguns bons momentos; afago-o, escovo-lhe o pêlo, dou-lhe banho, compro-lhe brinquedos, faço questão de o cumprimentar quando chego a casa e ele está entusiasmado á minha espera...enfim, é o meu pequeno princípe de pêlo. Desde que nos zangámos muito a propósito do seu desabrochar sexual, se é que o posso dizer, que o petiz nunca mais tinha tido permissão para se deitar aos pés da minha cama, como tanto gosta. Mas ontem eu estava muito bem disposta, o dia apesar de muito trabalhoso não correu mal, a noite tão pouco e mal abri o quarto era ver qual seta peluda a correr para cima da cama. Olhei para aq

Fim de Tarde à Beira-Rio

Ainda há dias disse a uma jovem que me lê (Marianinha), que olhar o mar, passar um fim de tarde num cenário tranquilizante, é o melhor que se pode ter. E é nestes momentos que sinto que afinal viver vale a pena, e não há problemas, situações negativas ou pessoas que têm a capacidade de nos anular que valham mais do que a nossa tranquilidade e a nossa vontade em estar de bem com a vida. É de facto um sítio em que reencontro forças, qualquer lugar à beira-mar, neste caso foi mais à beira-rio. Uma água com gás, um café...uma boa conversa, sem pressas ou falsas delongas e, embora me sinta um pouco nostálgica, o que é facto é que me fez bem e proporcionou-me umas horas de paz de espírito, sossego, uma troca de ideias interessante e, o que já não acontecia há algum tempo, senti-me bem na minha pele, por dentro e por fora. Tão bela a nossa cidade, tão belo o nosso rio...tão belos que podemos ser Nós - e porque complicamos tanto?

À minha maneira

Há certas coisas na vida que têm a faculdade e a capacidade de nos dar força para ultrapassar situações adversas, e, sem saber muito bem porquê, ouvir esta música dá-me uma força e um sentimento de que vou ser capaz indescritível...

O Pensamento de um Mago

"(...) Quantas vezes somos arrastados para situações que não procuramos, que acabam por ser impossíveis de controlar, sendo esclarecidas apenas depois de já não estarmos aqui?" Paulo Coelho É incrível, mas o Paulo Coelho conseguiu com esta frase dizer muito daquilo que sinto neste momento.

A Tristeza de uma Criança

Ontem em conversa com um grande amigo, fiquei sem palavras, chocada e muito comovida com algo que me confidenciou, e ainda hoje, reflectindo acerca da situação em causa, tenho uma sensação horrível. Não podendo contar muitos pormenores por razões óbvias, o cerne da questão prende-se com o seguinte: uma criança pequena de raça negra foi adoptada por um casal de raça branca. Algum tempo depois o casal resolve "devolver" a criança à procedência, invocando situações financeiras para tal acto. A criança vira-se para uma pessoa (que no caso foi o meu amigo) e diz sensivelmente o seguinte: "Se eu fôr para dentro do frigorífico e ficar branco, será que eles já vão gostar de mim?" Que injusta a espécie humana. Como é que estas pessoas são capazes de uma atrocidade destas face a uma criança? Trata-se de uma Criança, não de uma peça de roupa que afinal depois de experimentada já não nos agrada. É um cliché, mas de facto quanto mais conheço as pessoas, mais gosto dos animais, e

Glorioso Tarantino

Já tinha saudades de uma estreia do Tarantino, até porque o Kill Bill já tem uns anos. É um realizador de que gosto particularmente, creio que vi todos os filmes dele e tenho vontade de ver mais e mais. É um estilo muito próprio, mas que me agrada imenso. Por isso já estou a contar os dias para chegar o fim de semana e ir ver a sua mais recente estreia...eheh, já falta mesmo pouco. Depois faço o meu comentário ao filme com conhecimento de causa!

Fishing for Compliments

Há fases, ou dias, ou horas em que precisamos de mais mimos, do que noutras; e por norma é quando mais precisamos deles, que eles não vêm, e vice-versa. Eu por si só, já sou uma pessoa sensível demais até. Vivo muito os problemas, sejam meus ou alheios, mas tenho alguma dificuldade em distanciar-me, é certo. Talvez fosse tudo muito mais fácil, se adoptasse a postura do "meia bola e força", mas não consigo, é algo que a vida me tem tentado ensinar...mas sem sucesso. Mas também é certo que as situações por vezes acontecem quando menos esperamos, e quando são boas notícias para nós, talvez até tenha valido a espera. Eu confesso! Gosto que de quando em vez elogiem as minhas virtudes, gosto de ouvir coisas boas, gosto, gosto, gosto. E gosto também que os meus Amigos me digam não só aquilo que eu quero ouvir, mas as verdades, que tenham as atitudes construtivas que se espera dos Amigos, isso sim, é o mais importante. E hoje, quando menos estava à espera, e ainda por cima da proveni

Ontem à noite

tive finalmente um serão a relembrar os meus (nisso) bons velhos tempos. O início do meu serão, por razões pessoais é cada vez mais tardio, pelo que diariamente só se me afigura o merecido descanso já a noite vai longa e por isso e outros motivos menos positivos há tempos que tinha deixado de fazer o que me causa paz e tranquilidade. Acabar o meu dia de trabalho e dedicar-me aos prazeres da leitura; já estava a fazer-me uma falta enorme, já me sentia a embrutecer e passo a expressão, a "estupidificar". Mas parece que estava sem a mínima coragem de pegar num livro com o afinco que sempre me caracterizou. De facto o nosso estado de espírito, a paz ou a guerra em que vivemos, modifica no seu todo a nossa atitude perante a vida, perante os nossos tempos livres e de lazer. E eis que, tal como em muitos outros aspectos, estou a retomar a minha rotina, fazer tudo aquilo que me dá mais prazer, estar e conversar com aqueles que, nalguns casos apesar da distância física, estão sempre p

"Caloteirices"

Se há situação que me aborrece, é ter que lidar com caloteiros/as, e ao longo da nossa vida, a todos nos ocorrerá decerto uma experiência destas. Já não é a primeira vez que embarco na canção do ceguinho e saio sempre prejudicada, até que começa a chegar o ponto em que terá que pagar o justo pelo pecador. Numa altura em que o cenário económico está deveras complicado, com mais ou menos tostões a vida custa-nos a todos e todos nós temos as nossas responsabilidades e gastos, de acordo também com as nossas possibilidades. Mas alguns de nós (tal como eu) gostamos (se pudermos) de ajudar o próximo em momentos mais complicados, mas bolas, uma coisa é um empréstimo, outra coisa é uma dádiva, dito de outro modo, uma coisa é emprestar, outra coisa bem diferente é "emprestadar". E dou comigo sempre a cair na mesma conversa, a emprestar sem juros e sem termo. Mas eu tenho cara de banqueira, tenho cara de parva, ou de Santa Madre Teresa de Calcutá?? Acho que finalmente aprendi a lição; c

Fui a banhos

Contrariamente ao inicialmente previsto, tirei o dia para apanhar uns bons banhos de sol e de mar. Confesso que a ideia de entrar na água gelada me assusta imenso, e raras são as vezes em que faço esse gosto; custa-me, até porque o meu termoestato é de facto diferente do das outras pessoas. Tenho frio o que é que eu posso fazer!? Mas hoje a temperatura subiu de facto imenso e não tive outra alternativa senão entrar na água, depois de deixar o Sol penetrar na minha pele e depois no meu coração. Já estava a precisar de um dia tão agradável como o de hoje; o Sol e outras coisas mais fazem de facto milagres.

Mais uma fatalidade

Ontem, tive daqueles serões tristes. O pai de uma pessoa amiga faleceu inesperadamente, vítima de um brutal atropelamento numa passadeira. Lá fui tentar dar algum conforto a quem precisa, um forte abraço e dar força e coragem para ultrapassar os próximos tempos que se avizinham difíceis para aquela família. Lidar com as nossas perdas é sempre muito duro.

"Tudo o que não se dá, perde-se"

Cada vez me sinto mais envolvida ao nível das emoções à minha mais recente conquista, o meu afilhado Benjamim. E quanto mais me informo, quanto mais leio sobre os projectos que estão a ser levados a cabo por Angola, Moçambique, São Tomé...me sinto mais tentada a ajudar, a colaborar no que posso, para proporcionar um melhor dia-a-dia a estas nossas crianças. Tive uma infância com algumas carências e até há bem pouco tempo tinhas os pensamentos egoístas de apenas me lamentar que a minha infância podia ter sido melhor; a minha mãe era muito jovem, o casamento dos meus pais fracassou muito precocemente e a vinda dela para um país que não a viu nascer dificultou também os seus primeiros tempos por cá...logo as dificuldades foram algumas. Mas os bens essenciais nunca me faltaram, o vestuário, o meu quarto, mais ou menos brinquedos e a escola e mesmo assim tanto me queixei eu. Olhando para estas crianças como o Benjamim, enche-me de emoção ver que com tão pouco, a dormirem no chão, a terem ca

Temos Mestranda...

A minha mana foi admitida no Curso de Mestrado em Sociologia. Que orgulho, que satisfação, que babada que estou! Mesmo à distância estou em pulgas com o seu sucesso e espero que a sua vida seja pautada de mais e mais conquistas, Daqui a dois anos, temos Mestre!

A Estátua da Mafalda

E quem é que não se lembra do mau feitio da Mafalda, dos seus comentários inteligentes e do seu espírito de contestação? Mas também sem alguma contestação, consegue-se alguma coisa? Cada vez mais tenho essa certeza de que devemos extrapolar as nossas emoções, as nossas crenças, aquilo de que gostamos e do que queriamos ver alterado, tudo em prol do nosso bem-estar privado ou generalizado. E a Mafalda era isso mesmo...a personificação animada daquilo que em certas ocasiões devemos ser. Vai ser imortalizada com uma estátua em plena Buenos Aires, belo sítio para se ficar! ...e que saudades dos tempos em que a lia

Lay Lady Lay (pelo Mestre Bob Dylan)

Hoje li uma notícia que me fez pensar seriamente pela primeira vez em comprar um GPS. Nunca achei ser necessário, até porque a voz das meninas que nos mandam virar à esquerda e à direita...me irrita profundamente! Mas ao que parece está a estudar-se uma parceria com o Bob Dylan para ser ele a voz de uns aparelhos de GPS; ah, esse aparelho eu quero. Imaginem o requinte de sermos guiados por aquela voz inconfundível, aquele timbre, aquela sonoridade...simplesmente fabuloso. E o mais engraçado é que esta "paixão" pelo artista nasceu muito por culpa dos atestados de ignorância que a minha mãe tanto fazia questão de me passar e hoje, distante da irreverência da juventude, confesso que alguns foram bem merecidos e me fizeram aprender muito. Trauteava eu Knocking on the Heaven's Door dos Guns n' Roses e a minha mãe a chegar o ouvido à minha música e a comentar que pelo menos as referências daquela banda eram ilustres; eu a olhar para ela com aquele ar perspineta e enjoado de

Castrações, acasalamentos e afins

Pois como o prometido é devido, passo a contar(vos) uma das peripécias das minhas recentes "férias". O meu grande companheiro Xá, na plenitude dos seus 11 meses de vida felina transformou-se em macho a sério e decidiu começar a marcar território justamente no sítio mais despropositado de todos, ou seja, na minha cama; não sei se por mania dele, ou por lhe cheirar ali a fêmea o que é facto é que isso me causou alguns transtornos e uma montanha de roupas para lavar. Talvez por achar que aquela bola de pêlo era isso mesmo, um bébé bola, sempre pensei que iria ultrapassar a puberdade do bichano com "uma perna às costas", mas dada a imundície que se avizinhava e em conversa com o veterinário dele, lá optei pela solução Castração. O veterinário foi peremptório, a literatura acerca do mesmo também enaltece as vantagens e de facto foi o melhor para ele; nunca pensei em ter um companheiro de quatro patas para fazer um negócio de criação, os bichanos contrariamente a nós huma

Rentrée

E depois de um período de merecidíssimo descanso (se não formos nós a enaltecernos, raras pessoas o farão por nós) cá estou eu de volta e confesso que o regresso está a ser penoso. Longe vão os tempos das férias de sonho, de dormir até não poder mais, de grandes sorrisos e alegrias, se bem que no meu caso tudo é pautado mais pela vertente triste do que feliz...enfim, cada um é como é, e somos o resultado das vivências que temos e do impacto que essas vivências têm em nós. A carga de trabalho anual é imensa, o tempo para mim continua a ser escasso, o tempo para dedicar ao que e a quem realmente merece, mais escasso é, e as duas semanas de férias deram de facto para muito pouco. Já diz o ditado que "não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe". Haja coragem para o recomeço e força de vontade para lutar por ter um futuro melhor.

Raul Solnado (1929-2009)

Ontem acordámos em Portugal com esta notícia, mais um desaparecimento no nosso panorama cultural. Daquelas pessoas que nos presenteou com o seu sentido de humor genuíno e irrepetível, uma generosidade e uma entrega inigualáveis. Conheço um pouco dos seus trabalhos humorísticos, pois a minha avó era fã do seu trabalho e conservava em casa os seus sketches humorísticos ainda em vinil e lembro-me de em criança os ter ouvido vezes sem conta. Lembro-me particularmente da "Guerra de 1908" e de um sketch em que ele está ao telefone e com a sua gaguês característica diz a frase "Podióóóóóó...chamá-lo?". Incrível como dantes se fazia humor que me fazia rir,e hoje em dia não consigo achar a mínima piada ao humor meio brejeiro dos Fernandos Rocha que por aí proliferam. Lembro-me também de ser uma miúda, de estar num restaurante com a família e lá estar também Raul Solnado; eu, no meio da minha timidez que ainda hoje conservo, dirigi-me a ele para dar um beijinho; fui recebida

Estado Líquido

Ontem digamos que o primeiro dia de férias foi, apesar de tudo preenchido de surpresas e coisas boas. Passei uma manhã a tratar do corpo...que faz tão bem à mente, depois um excelente almoço entre amigos (o salmão estava fantástico), a tarde foi deveras agradável e finalmente tive a minha curiosidade satisfeita com um jantar no Estado Líquido. Apreciadora de comida japonesa que sou, ainda não tinha experimentado as iguarias de tal restaurante...gostei, o ambiente é agradável...mas continuo a preferir a Bica do Sapato, até agora ainda nenhum superou. Mas confesso, que a sobremesa (mousse gelada cremosa de chocolate branco) é um perfeito nectar dos deuses. Mas o melhor ainda estava para vir, algo que me encheu de emoções positivas; os encontros e desencontros da nossa vida. Encontrei nesse espaço uma pessoa que conheço há cerca de 15 anos, com quem privei de muito perto nos meus tempos de faculdade no ISCTE e até depois disso, mas que por condicionalismos da vida, mudanças de residência,

Hoje acordei meia adoentada

... e o facto é que continuo a não me sentir na melhor das formas. Foi de facto um acto de coragem ter vindo trabalhar, pois do que mais precisava era de repôr no lugar as energias que sinto completamente descarregadas ...e o dia de trabalho ainda nem a meio chegou. Resta-me esperar pelos merecidos dias de férias que se avizinham, com algumas aventuras em que me meti pelo caminho e que fielmente aqui irei relatando.

Black Shoes

Na semana passada ofereci sapatos novos ao meu cavaleiro do asfalto; pobre carro, desde que nos temos como companheiros, o desgraçado não tinha trocado as botas e convenhamos que ao fim de 83.000 km a situação já não era de todo agradável para qualquer um de nós. E pois que o nosso amigo Michelin ficou com menos 4 pneus, e o meu bóguinhas com nova indumentária, e diga-se de passagem, muito mais seguro para mim e para todos aqueles que se cruzam comigo por essas estradas fora. Mas se nos últimos tempos andava a fazer uma condução prudente, não fosse ser vítima de algum despiste, pois que agora com sapatos novos ando a armar-me em Fangio e a carregar no acelerador bem mais do que é permitido e, diga-se de passagem, bem mais do que devia. Tenho-me dado conta disso, e parece que não aprendo. Com uma traquitanas de um Twingo ando aí feita inconsciente a ultrapassar os limites do razoável e não há brigada de trânsito que me mande parar e me pregue um valente susto. Assumo aqui desde já que v

De um momento para o outro, podemos perder tudo...desaparecer

...e aí percebemos que somos tão pouco. Esta frase marcou-me, foi dita por Ayrton Senna pouco tempo antes da sua morte e em alguns momentos da minha vida ela vem-me à memória. Sabermos de uma morte trágica, isto para quem tem o mínimo de sentimentos, é sempre uma notícia chocante; mas quando conhecemos as vítimas é horrível, não sei explicar. Soube hoje da morte de uma pessoa que conhecia...mal, mas conhecia; uma pessoa que via praticamente todos os dias, uma pessoa calma, trabalhadora, com feições honestas e boa disposição. Pois que num dos acidentes de viação dos últimos dias, essa pessoa estava na hora errada no sítio errado, algumas horas depois de eu a ter visto com vida pela última vez. E é tão estranho...conhecemos as pessoas, vemo-las com vida e de um momento para o outro dá-se o eclipse, ainda com tantos anos pela frente, família, amigos... É triste a morte, o desaparecimento e ter a noção de que somos tão pouco ainda mais. Lutamos, rimos, choramos, brincamos, amamos e voltamo

Che Dolcezza

Cada vez mais sinto que é importante dar atenção a detalhes mais simples, mas que nos podem encher o coração, e deixar um pouco para trás tudo aquilo que mais nos dói e magoa. Nestes dias tenho-me centrado nisso e a valorizar pequenos gestos. Travei conhecimento recente com uma Alice de apenas 14 meses; linda, maravilhosa aquela bébé e dotada de uma simpatia que achei em parte perigosa, face às loucuras e atrocidades que se cometem hoje em dia contra as crianças. Mas pois que a Alice mal me viu ficou extasiada; durante os anos em que usei óculos, pensei que os bébés tinham uma predilecção por mim em parte devido à prótese que os chamaria à atenção, mas agora penso que o efeito e pólo de atracção devem estar de facto relacionados com a minha tez mais escura, que por algum motivo os fascinará, por ser diferente do que vêem todos os dias. Ganhei ali uma amiga; pois que saía do colo dos pais com ganas de me agarrar, ria às gargalhadas, e insistia que eu a levasse a passear. Pois que com a

"Duplo Amor"

Vim agora do cinema, e fui ver no mínimo um filme muito deprimente, mas com muita qualidade. Mas sentindo-me tão "naif" como me estou a sentir neste momento, não foi decerto uma boa escolha para o dia de hoje. O filme trata de amores e desamores, de amores desencontrados, de tristeza e solidão, tudo num cenário, atrevo-me a dizer, um pouco tântrico. O Joachim Phoenix foi abandonado pela noiva porque tinha uma doença congética que o impedia de ter filhos; desenvolve uma patologia de bi-polaridade. Entretanto apaixona-se pela vizinha (a belíssima Gwyneth Paltrow) que por sua vez vive um romance com um homem casado. Mas tem também a filha de uns amigos de família apaixonada por ele e ele disposto a largar tudo para ficar com a repito belíssima Gwyneth Paltrow... Confuso não é? Isto só mesmo nos filmes é que se vê com tanta frequência um homem ou mulher largar tudo pelo outro...mas não deixa de ser bonito e de nos inspirar. Mas o melodrama ainda me surpreendeu mais, pois a página

O meu pensamento do dia...

Cada vez mais tenho a certeza de que há pessoas que se cruzam connosco ao longo da vida e todas elas com a sua função, mais ou menos ortodoxa. Por isso, devemos canalizar o que de melhor temos, para quem de facto merece. O nosso tempo, a nossa atenção, o nosso carinho e todo o rol de sentimentos nobres. Já dizia o ditado que amor, com amor se paga. E o desamor e o desinteresse...há que os pagar na mesma moeda também. Canalizemos então as nossas energias para quem merece, os restantes...que se mereçam uns aos outros.

O Benjamim entrou na minha vida...

Pois que finalmente o desejo deu lugar à realidade, e já é real que tenho um afilhado em Moçambique. Chama-se Benjamim... Esta relação nasceu de uma ideia que já alimentava há muito tempo de apadrinhar uma criança a quem eu pudesse ser útil, de criar laços afectivos com uma criança e ao meu modo ajudar a garantir o seu bem-estar. O Benjamim tem apenas 5 anos, é orfão de pai, tem mais 6 irmãos e a mãe sofre de uma doença fatal. É triste a história do Benjamim, mas quis a minha vontade e algum acaso, que as nossas vidas se cruzassem. É lindo, um olhar triste, mas terno...é apenas um menino, e já com uma história de vida tão rica. Vive numa pequena aldeia de Moçambique, não tem água canalizada em casa, a casa é feita de desperdícios daqui e dali, e assim mesmo, tem tanta doçura no olhar. A partir de agora a sua instrução vai estar a meu cargo e espero que apesar das dificuldades, cresça em melhores condições do que aconteceu até agora. Quero vê-lo um dia, quero à sua terra e criar ainda m

Singularidades do meu gato Xá

Desde que o meu Xá entrou na minha vida, que tenho vivido um misto de emoções e de descobertas. É tão mágico termos um animal, um companheiro, que depende de nós o seu bem-estar, e que como gratificação nos dá tanto e tanto. No fim de semana pensando nele e no seu bem-estar, comprei-lhe um novo WC, daqueles à maneira, com direito a portinhola e toda a privacidade para o bichano. Mas isto da cria se habituar à novidade tem que se lhe diga, e faz-me lembrar as artimanhas que a minha mãe utilizava com a minha irmã caçula para a habituar a utilizar o pitó (bacio). Pois que desde Sábado tem sido uma aventura e um monte de prevaricações, até ao cúmulo do Sr. Xá resolver deixar um presente mal cheiroso escondido atrás da porta da cozinha. Passei-me com ele, zanguei-me a sério e retirei-lhe privilégios, entre os quais dormir no quarto dos donos. Pois que hoje tive a merecida surpresa; o Xá deixou "presentes" no WC, ao fim de 4 dias aprendeu a verdadeira dinâmica da coisa. Fiquei tão

Sugestão para o fim-de-semana

E lá estamos nós em Julho, mês de férias para muitos, com uns dias mais bonitos do que outros... E como já vem sendo hábito, está a decorrer até ao próximo Domingo mais uma Feira Medieval em Óbidos. A quem nunca foi, aconselho vivamente a experiência. Ao passarmos as muralhas, deixamos de estar na era contemporânea e entramos literalmente na Idade Média. Se quiserem comer algo, não há talheres nem frescuras...repito, Idade Média. Mas o ambiente, os cheiros, os figurantes, até o torneio medieval no interior do castelo, tudo vale a pena. E para os apreciadores podem sempre beber uma ginginha, que é uma das especialidades da região. Talvez me encontrem por lá...

Wasabi - Curiosidade

Sendo eu apreciadora de comida japonesa (embora o sashimi ainda não seja uma iguaria à qual tenha aderido particularmente), gosto desta cozinha de fusão em geral. E aquele condimento verde (Wasabi) e a sensação que ele provoca, também me agrada bastante. Pois que não fazia ideia de como é que aquela mistura surgiu, ou à base de que ingredientes era feita. Fiquei hoje a saber ao ouvir o meu programa de rádio que me acompanha de manhã no trajecto casa-emprego, que a dita mistura é conseguida através das raízes do rabanete. Confesso que tal coisa nunca me tinha passado pela cabeça, mas posso dizer que hoje já aprendi mais qualquer coisa.

Objective - Lune!

Não, não é uma alusão ao saudoso Hergé e às Aventuras do mítico Tintin. É sim o meu humilde comentário face à comemoração dos 40 anos em que Neil Armstrong pisou o solo lunar pela primeira vez. Creio que na geração dos meus pais, terá sido a notícia do momento há 40 anos atrás; imaginem, o Homem pisar a Lua. Há quem ache que tal não aconteceu e que tudo não passou de uma encenação à boa maneira americana, mas eu tenho como certo que de facto o Homem chegou à Lua, aliás, não tinha porque não chegar. Foi uma das maiores conquistas de todos os tempos, foi a prova em como com os devidos equipamentos e apoios tudo se consegue e embora se dêem pequenos passos humanos, conseguem-se grandes conquistas para a Humanidade. O facto de o Homem ter conseguido chegar à Lua em si, pode não constituir um feito por aí além, mas as consequências que podem advir para outros parâmetros e o provar que até à Lua se consegue chegar, faz-nos pensar que pequenas conquistas nossas, podem ser de grande utilidade

Vou ser Madrinha!!!!!

Hoje estou a sentir-me terrivelmente mal; apanhei uma daquelas gripes de Verão que são uma chatice. Por momentos ontem assustei-me, pois tive vómitos e febre e pensei que poderia estar correlacionado com os sintomas da gripe A, mas ao que parece não passa mesmo de uma valente gripe gerada pelo Influenza, mas que me está a deixar fraca, com falta de ar e sem forças. Já sei que durante mais um dia vou estar neste estado, mas depois passa. Mas mais importante que isso é que dentro de sensivelmente uma semana vou ser Madrinha de uma criança em África, creio que de Moçambique ou S. Tomé. Sempre tive um instinto maternal muito apurado e a noção de partilha, mas a oportunidade nunca tinha surgido, ou, dito de outro modo, acabamos sempre por relevar as coisas que de facto são importantes. E hoje quase por acaso ao ler umas notícias pensei que não queria perder mais tempo e deitei mãos à obra, contactei as autoridades competentes e dentro de uma semana vou receber de braços abertos notícias rel

Tetris

É incrível como por vezes com um pequeno pormenor nos apercebemos de que o tempo passou, quase sem darmos conta. Seja nas conversas saudosistas com os amigos de sempre, seja porque nos deparamos que a nossa década dos 30 continua a avançar, seja porque os nossos gostos musicais se ficaram pelos anos 60, 70 e 80, seja porque a "movida" dos bares e das discotecas já nos cansa um pouco e queremos viver situações mais zen na vida, seja porque no nosso grupo de amigos já todos têm os seus casamentos como realidade e os filhos já chegaram ou estão a caminho...realmente o tempo passou. E hoje dei comigo a relembrar a minha infância e o vício que tive por um jogo de computador "Tetris", jogo esse que não jogava há anos. É verdade, sou da era Tetris e Prince of Persia; passava horas e horas no computador a passar níveis e somar pontos, até ser descoberta pela minha mãe irritadíssima a mandar-me estudar. Apesar de tudo foram bons tempos e que deixam saudades.

E a decoração da casa continua

Um dos meus grandes gostos é de facto a minha casa, o meu mundo, o meu refúgio, o meu ninho. Embora nos dias que correm seja difícil ter tudo organizado ao nosso gosto, as decorações têm que ser feitas aos poucos e com tranquilidade, bem como devemos estabelecer prioridades do que é ou não essencial em dado momento. Tenho a sorte de ter um "ninho" de que gosto, e lentamente ramo a ramo, lá se vai compondo. Finalmente e depois de tanto procurar, lá consegui os cortinados que tanto procurei para o quarto nº2. É incrível como uma coisa tão simples me deixou tão contente, tão satisfeita. Senti que realizei mais um desejo e cada vez me sinto melhor na minha fortaleza. É tão bom termos o nosso conforto. E assim sou eu, apesar de tudo, não sou muito difícil de contentar. A propósito...são verdinhos os cortinados. A côr da Esperança; esperança essa que no fundo continuo a manter, e a crer que no fim, tudo vai ficar bem e aquela estrela que brilha vai brilhar ainda mais para mim.

Haverá quem faça sacrifícios por amor?

Apetece-me divagar e dissertar acerca do amor, porque nos dias que correm assiste-se a um "desamor" sem precedentes. A minha avó dizia que não se deve pronunciar a palavra Deus em vão, e parafraseando-a, estou certa de que não se deve pronunciar a palavra Amo-te em vão. Amar é não só gostar, aquele gostar animal, aquele gostar a sério e sem subterfúgios, aquele gostar incondicional...amar é cuidar, amar é preocupar-se com o outro, não fazer nada que o magoe e fazer incondicionalmente com que o outro esteja bem e o melhor possível. Mas hoje em dia vivemos numa era toda ela descartável, em que os sentimentos quando existem valem o que valem, ou seja, muito pouco. Entre o amar e o cuidar, prefere-se o bem-estar próprio e deixar aqueles que se diz que se ama, para terceiro, quarto, quinto plano. Daí resultam fracassos, infelicidade, tristeza e perguntamo-nos - Será o Amor que anda por aí a reger a maioria das relações humanas?

Vem aí mais um Bébé

E lá volto eu a repetir que o melhor do mundo são as crianças...e são mesmo. Costumava dizer em tempos que tinha a sensação que nasci para ser mãe, e gostaria de ter sido mãe enquanto jovem, para ter uma maior proximidade com os meus rebentos, mas tal não aconteceu. A década dos 20 passou sem ter cumprido esse desejo e com os 32 anos que vou fazer em breve ainda não assegurei a minha descendência; concluo que não vale a pena planearmos muito o nosso futuro, pois os planos saem-nos ao lado. Mas...tenho os amigos a tratar do assunto e encheu-me de alegria saber que um amigo vai ser pai em breve. Hoje por ser o seu aniversário dei-lhe os parabéns da praxe e fui agraciada com a novidade - "Vou ser Pai". Gostei muito de saber, fiquei muito feliz por ele e respectiva mamã da criança que aí vem, e que corra tudo pelo melhor. Agora só falta a minha grande amiga "Kelinha" dar-me o afilhado por que tanto espero. Vá, estou à espera...

Tenho uma jovem amiga

que vai amanhã ter mais uma prova de fogo na sua ainda precoce experiência de vida. É mais uma entre milhares de estudantes que anda às voltas com a Matemática e o possível ingresso no ensino superior. A primeira fase não correu tão bem como seria desejável, e amanhã há que fazer a prova dos nove. Já lhe fiz saber que amanhã vai ser mais um dia decisivo, e que temos que enfrentar esses dias de cabeça erguida, com segurança, empenho e acima de tudo muita coragem. Está nas mãos dela vencer uma batalha, que a poderá conduzir à vitória de uma guerra. Tem que acreditar nela própria e provar a si própria que é capaz. Neste momento as minhas energias positivas estão a ser canalizadas para ela e para o seu sucesso. Porque os nossos jovens, levarão amanhã adiante a missão começada por nós e pelos nossos antepassados. Força Miúda

"Twilight"

Vi recentemente um filme em DVD que me fascinou bastante. Já tinha ouvido falar no livro que o inspirou, nunca li nada da autora em questão (Stephenie Meyer) mas fiquei absolutamente fascinada com a história. Não se trata de uma história de amor vulgar, não se trata de personagens vulgares; é tudo de facto muito diferente daquilo que estava à espera. Basicamente é o narrar de uma história de amor entre uma rapariga tão comum como as outras e um....pasmem-se...vampiro. Mas todas as peripécias vividas por eles, a caracterização dos personagens e, mais importante do que isso, a história de amor que constitui o climax da trama, deixaram-me enternecida, completamente pasmada com a forma como fiquei "presa" a este filme. Será porque no nosso imaginário todos sonhamos viver uma história de amor assim? Será porque nos mostra que não há amores impossíveis? Será porque nos permite ver que o amor vence barreiras e que tudo é possível quando se ama? Vou seguir este romance até ao fim...

Sugestões para o fim-de-semana

É verdade, é real, o fim-de-semana está aí à porta,e para muitos, tal como para mim própria, avizinham-se também uns dias dedicados ao relax e ao descanso. Foi um ano duro, de muito trabalho, muito stress, algumas conquistas, batalhas ganhas e batalhas perdidas, mas o Verão está aí e as férias chegaram com ele. Pois que para além dos festivais musicais, dos quais não sou propriamente fã, basicamente por não gostar de apertos e confusões, este fim de semana continua patente na FIL a FIA - Feira Internacional de Artesanato. Tem stands belíssimos, com objectos e artes dos quatro cantos do mundo, gastronomia, usos e costumes; é portanto um local agradável para ser visitado. Para os amantes do mestre Shakespeare, estreia também na maravilhosa Quinta da Regaleira em Sintra, "A Tempestade", protagonizada pelo excelente elenco do "Teatro Tapafuros". Esta companhia de teatro tem por hábito utilizar o ambiente sui generis e misterioso da Quinta da Regaleira para interpretar a

Finalmente apresentei o meu projecto

Um facto que não me é de todo habitual, apoderou-se de mim nos últimos dias - o nervoso miudinho por ir apresentar o meu projecto anual ao Director de um dos ramos da minha companhia. É um projecto importante, que acarreta benefícios não só para os nossos clientes, como também para a empresa, o qual eu já tinha realizado um projecto piloto no ano passado mas apenas para Portugal. No ano passado os resultados foram bem positivos, este ano, deixei de o fazer individualmente e passei a ser parte integrante de um grupo ibérico e estendemos também os objectivos para serem aplicados a toda a Península Ibérica. Os últimos dias foram de algum stress e preparação dos últimos detalhes, os adiamentos do costume, e apenas hoje logo pela manhã foi o grande dia. Uma apresentação que devia ser a última, pois que passou para primeiro lugar, e calhou aqui à "Je" a abertura da jornada. Foi benéfico, porque sendo a primeira a fazer a apresentação, estava "fresquinha" e o tema ficou lo

O Sonho de Martin Luther King

"Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver numa nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu carácter. Eu tenho um sonho hoje!" Há 40 anos Martin Luther King tinha este sonho, e esta frase irá prevalecer ao longo de gerações e gerações. Mas volvidos estes anos, verifica-se que o sonho ainda não deu o total lugar à realidade; a ignorância persiste. Continua a existir um bando de inúteis e mal formados que ainda se referem a factores como a côr da pele para denegrir a imagem dos outros, basicamente por não lhes poderem atacar o carácter. Coisa feia a inveja... É das coisas que critico por exemplo no Michael Jackson, mas respeitando a sua memória. Estranho o facto de uma pessoa com um talento tão nobre, não ter aceite a sua "heritage" e ter tentado fazer-se passar por algo que não era. Eu, sou mestiça, fruto da fusão da raça branca com a negra e gosto daquilo que sou; desfrizo o cabelo sim, mas não para fugi

Adeus Michael Jackson

É com pesar que recebo esta notícia e fiquei sem palavras. Digam o que disserem foi o meu ídolo na adolescência e fica o mito. Foi pena ter-se destruído, sem dúvida foi o grande artista dos anos 80 e 90. Tenho pena de nunca o ter visto ao vivo, mas não me esquecerei do seu carisma e da sua performance.

Férias...Onde andam?

Aqui fica o desabafo desesperado de quem precisa mesmo de uns valentes dias de férias. Se fosse transpôr para aqui tudo o que se passou neste último ano, era bem capaz de demorar 1 ano e meio a escrevê-lo, daí talvez a minha exaustão. Cheguei àquela triste realidade em que nem o descanso do fim-de-semana ou de um esporádico feriado são suficientes para recarregar as minhas baterias. Do que eu preciso mesmo são de férias, estar longe da azáfama quotidiana, relaxar, passear, comer bem e dormir ainda melhor...talvez ponha as ideias no lugar e consiga dar um passo à frente face ao cataclismo em que me encontro. Resta-me a boa nova de que a contagem decrescente já só tem um algarismo e portanto faltam apenas oito dias para uma merecida semana de descanso.

Resta-me um retalho enternecedor

Há dias....

...complicados. Daqueles em que nos sentimos mal, em que precisamos de tanto e temos tão pouco. Em que nos sentimos infelizes e parece que o mundo vai desabar. Em que parece que tudo à volta está bem e nós é que estamos mal, com tudo... Aqueles dias em que nos apetece que tratem de nós, em que tanto nos apetece estar a curtir, como a dormir...no fundo é igual, no fundo não apetece nada.

Finalmente comprei um saleiro

É íncrível, mas vivo na minha alegre casinha há já 4 anos e ainda me falta tanta e tanta coisa para que ela fique devidamente apetrechada. Por isso e tanto mais, imponho a mim mesma novas rotinas, hábitos e alguns sacrifícios, para conseguir colocar tudo no devido lugar, isto se não acontecerem acidentes de percurso entretanto. E bem que ando às voltas e voltas na expectativa do que conseguirei concretizar a seguir, e andando numa fase em que necessito de mimos especiais, pois que hoje pensei cá com os meus botões: "não é tarde nem é cedo, hoje é o saleiro". Uma peça tão banal e tão necessária, que ainda se encontrava em falta. Imperdoável cozinhar ao longo destes anos, com o sensaborão pacote de sal ao lado...credo, que falta de gosto e de atenção face a um detalhe que não deve faltar numa cozinha. Pois que a partir de hoje...já lá canta; e decerto dará outro sabor aos meus cozinhados e afins.

25 Anos sem António Variações

Quando morreu António Variações eu teria cerca de 6 anos, mas é de facto uma figura intemporal. Não consigo deixar de trautear as suas canções, continuo a encontrar bastante significado nas suas letras, bem como, em tudo o que nos trouxe naquela época. O Variações era um visionário, uma pessoa com os seus sentimentos e anseios muito apurados, facto esse que transpunha para a sua música. Foi brilhante, e mais uma morte precoce a lamentar. Dos melhores artistas que vimos nascer em Portugal.

O Casamento de um grande amigo

Hoje, dia de Santo António, o padroeiro de tantas e tantas causas, casa-se um grande amigo. Não é aquele amigo exageradamente presente, até porque temos vidas profissionais que nos ocupam muito tempo, mas é aquele amigo, com quem dá para ter conversas sérias, ou completamente disparatadas. Com quem desabafei acerca das minhas relações fracassadas e ele das suas, com quem passei um outro serão de pura palhaçada no Passeio Marítimo de Oeiras, que me dá dicas sempre que quero concorrer a cargos públicos... Temos várias afinidades, ambos gostamos de Shakespeare, ambos gostamos de José Régio, enfim, é daquelas pessoas com que dá para manter largas e largas conversas. Enfim, desejo que o casamento seja de facto abençoado e que sejas mesmo muito, mas muito feliz.

Segredos...

Fizeram-me ouvir esta música há uns bons anos atrás, e dei comigo a ouvir uma versão recente interpretada pelo Paulo Gonzo. Prefiro esta e nalguns momentos da minha vida, vou buscá-la ao álbum das músicas que não esqueço.

Anne Frank - 80 Anos

Se estivesse entre nós actualmente, Anne Frank teria...80 anos. Deparei-me hoje com este facto, e não deixa de ser curioso que para nós, todos aqueles que se transformam num mito, não envelheçam. Acontece o mesmo com Marylin Monroe, Jim Morrison, James Dean, Kurt Cobain, Kafka entre tantos outros. Tiveram uma vida breve, mas o legado que deixaram, cada um a seu modo, foi tão rico, que nos faz imaginá-los sempre jovens e cheios de vida. Travei conhecimento com Anne Frank era ainda eu uma miúda e ela também, mas a riqueza das palavras que nos deixou, fizeram dela um ícone, de coragem, inteligência e esperança. É daquelas pessoas que gostava de ter conhecido, gostava que me tivesse transmitido aquela sabedoria, aquela simplicidade, aquela forma visionária com que retratou os seus dias de Holocausto. Lamento a sua morte tão prematura, mas talvez se tal facto não tivesse acontecido, jamais teríamos ouvido falar de Anne Frank. Estejas onde estiveres, és um dos meus ídolos...Anne.

Anjos e Demónios

Já andava para ver este filme desde a sua estreia, mas tal estava complicado, por condicionalismos do dia-a-dia e também por alguma falta de tempo. Mas finalmente a ocasião surgiu e lá fui satisfazer a minha curiosidade. Digo desde já que a obra literária me agradou imenso, e embora já a tenha lido há cerca de três anos, continua bem presente na minha memória. De facto a escrita de Dan Brown é deveras interessante e prende o leitor até ao fim. É um facto também que as adaptações cinematográficas são sempre mais pobres, já que não nos deixam apelar à nossa imaginação e, o que está escrito é trespassado para o grande ecrã, pelos olhos de um realizador. Mas...em termos gerais foi um bom filme, gosto imenso da música-tema que também está presente no Código da Vinci, achei esta história muito mais interessante e o contexto melhor estruturado. Enfim, deu para matar saudades de uma ida ao cinema, de alguma descompressão e de ter a cabeça ocupada com outros temas, que não os quotidianos.

Contribuí para a Abstenção

Pois é, infelizmente faço parte do vasto grupo de não votantes e contribuí também para a larga percentagem de abstenção que se verificou no escrutínio de ontem. Não fiquei contente com os resultados, embora algumas medidas tomadas pelo meu partido não me agradem, e quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga . Sem dúvida que as mostras de descontentamento dos cidadãos, podem fazer a classe política pensar, mas a vantagem de um partido de direita, não me agrada...de todo. Nos últimos tempos tenho seguido a minha ideologia e feito honras ao meu dever cívico, mas desta vez, por condicionalismos da vida também...falhei. Mas valeu a pena, estive num ambiente agradável, acolhedor e que ontem foi bem mais positivo para mim, do que participar no acto eleitoral. Enfim, penso que estou perdoada.

Bill killed himself

Não foi preciso a Uma Thurman levar a cabo a sua função, pois por fim o Bill acabou por fazê-lo a si próprio. ...foi com estranheza que ontem li as primeiras notícias acerca da morte de David Carradine, e mais estranheza ainda quando as mesmas notícias apontam para suicídio. Era um dos actores que eu relembro desde muito pequena, pois seguia a série Kung Fu a par e passo, e confesso, adorava a série e o personagem imortalizado por David Carradine. Ainda tenho a imagem dele a percorrer kilómetros com as suas belas sandalinhas, a fazer o bem e em cada episódio imperava sempre uma lição de vida. Mais recentemente ficou imortalizado por Tarantino na sequela de Kill Bill e posso dizer que dentro do género, foi dos melhores filmes que vi nos últimos tempos, a par com a sua banda sonora inesquecível e que oiço com muita regularidade. Ora, como é que uma pessoa com tantos admiradores, uma pessoa que marcou décadas, que em princípio terá seguido a carreira que escolheu, desempenhava o seu papel

O Pássaro tombou!

Venham lá as teorias altamente comprovadas dizer nas suas escrituras que o avião é o meio de transporte mais seguro do mundo, que o índice de acidentes mortais é avassaladoramente inferiror aos ocorridos com os automóveis, etc, etc. Mas o que é facto é que quando se dá uma fatalidade de um pássaro destes cair, o choque é não só muito maior, como o facto de perecerem ao mesmo tempo duas centenas e meia de pessoas, nos faz pensar. Foi uma grande invenção, permite-nos fazer viagens das mais curtas às mais longas em espaços de tempo curtos e com óptimas condições, mas é um facto que se desafiam completamente as leis da física, e sempre que o monstro sucumbe, o ambiente é de consternação. O meu pai (embora não tenha contacto com ele) tem licença de pilotagem, conheço pessoas que trabalham na área e confesso que quando olho para um avião, sinto um mismo de emoções. Se por um lado aquela máquina quase perfeita e esguia me fascina, por outro tenho-lhe o maior dos respeitos. Num acidente de aut

E porque hoje é Dia Mundial da Criança

e elas de facto são o melhor do mundo, os meus pensamentos estão com esses seres pequenos, por esse mundo fora. Não tanto com aqueles que tudo têm, mas mais com os que sofrem, com os que choram, com os que pouco têm, com os tristes, com os orfãos, com os mal tratados... Se todas as crianças merecem o nosso carinho, estas em especial merecem a nossa força, as nossas orações e na medida do possível a nossa ajuda para mudar tudo o que de mau acontece com elas. Costumo dizer que há tantas pessoas a quererem uma criança e a não terem, como é que podemos permitir tantos milhões de crianças vítimas de tantas atrocidades por esse mundo fora. Que mudem as mentalidades, que mudem as políticas, que mudem as acções, mas que se protejam as crianças, que se lhes dê um mundo melhor, pois se estes milhões de adultos de amanhã continuarem a crescer sem perspectivas, que será do nosso Mundo no futuro?

Austrália

Conhecer a Austrália é sem dúvida um sonho que povoa o meu subconsciente, mas sei que é certamente daqueles sonhos que não vão passar disso mesmo...algo difícil de atingir, por muitos e vários condicionalismos da vida. Há que definir prioridades, circunstâncias, e o facto deste magnífico país ficar do outro lado do mundo, digamos que não ajuda. Mas, neste momento e finalmente, folgo em dizer que estou satisfeita com aquilo que tenho, que a minha vida tomou um rumo, que me faço rodear por quem realmente é importante, que continuo a ter algumas questões por resolver mas a tendência é de constante melhora. Tenho no fundo perseguido e lutado por atingir alguma plenitude e junto de quem amo sei que vou (vamos) chegar lá. Este nosso fim de semana foi calmo, relaxante, tive o meu P. à minha disposição durante 48 horas seguidas, o que ultimamente tem sido raro, fizemos mais um upgrade para a nossa casinha, mimámo-nos, dormimos imenso, enfim, valeu a pena e pena é que já esteja prestes a acaba

Há dias de azar...perdão, de Sorte!

Costumo dizer que há dias em que mais vale uma pessoa nem sair de casa, porque os azares sucedem-se... Mas também, não sejamos pessimistas, senão vejamos; na passada segunda-feira acordei com aquele humor digamos que de segunda-feira. É sempre aquele dia difícil em que temos obrigatoriamente que nos render às evidências, levantar e ir trabalhar, porque os dias de boa vida já ficaram para trás. Pois que venho eu quase a chegar ao meu destino, quando um indivíduo a sair do estacionamento resolve fazê-lo à grande e à francesa, pois que deve ter confiado apenas nos seus instintos; eu sigo na minha via, vejo-o a fazer a manobra perigosa, mas já não tenho tempo e CATRAPUZ. Dá-se a bela da colisão. Ainda se pôs com histórias, blá blá blá, eu na minha calma que nem me é característica apenas lhe digo que chamo a polícia e os senhores agentes de autoridade que decidam e constatem a culpabilidade. Sai de dentro da viatura do condutor com fé em Deus a mulher que (bendita seja) o pôs na ordem, lá

Esse Génio...Einstein

Que a genealidade de Albert Einstein é grande, isso é inequívoco; criticáveis ou não alguns dos seus postulados (que o diga o João Magueijo), para mim foi um dos grandes génios do seu tempo e é daquelas pessoas (poucas, cada vez menos) que fez História, que deixou o seu nome gravado e vai ser falado de geração em geração. Mas hoje fiquei a conhecer um pensamento seu, nada relacionado com os temas da velocidade da luz, mas que encheu de luz o meu dia. Já tinha ouvido dizer no fundo por outras palavras esta máxima por aquelas pessoas que me querem bem e se preocupam verdadeiramente comigo, aquelas pessoas a quem eu chamo "as minhas pessoas" e que obviamente eu também sou delas. Mas como sou casmurra, e passo a expressão, às vezes certas dissertações parece que não surtem grande efeito em mim, e lá retomo eu aos meus pessimismos. Mas sabendo que Albert Einstein há anos luz atrás disse uma coisa destas que assenta no meu âmago que nem uma luva, dou a mão à palmatória, caríssimos

Aí vem o calor

No fim de semana em que se comemora o dia da Mãe, nada melhor do que esta temperatura maravilhosa que se tem feito sentir. Os dias estão bonitos, longos e primaveris a apelarem às boas coisas da vida. Não fossem as obrigações que nos trazem à terra, seria meio caminho andado para uns bons dias de puro relax. Não vou dizer que não goste dos dias mais frios, aliás, a melancolia que me caracteriza é típica dos dias outonais, mas começo a render-me ao Sol a entrar no meu coração. ....mas, a vida não era a mesma sem as dualidades do costume. É verdade já tenho saudades de ter a minha lareira acesa, um bom jantar regado a champagne em frente a ela...gosto muito desse calor também. No fundo, todos os dias podem ser maravilhosos quando estamos bem.

Ontem o meu jantar

foi um magnífico arroz de coelho que o P. preparou para nós. Confesso que coelho não é das minhas carnes favoritas, talvez pelo seu sabor intenso, mas a forma como foi feito, com tanto carinho, dedicação e uma excelente mão para a cozinha, fizeram daquela refeição uma das minhas preferidas dos últimos tempos. Estava bom, bom, bom. Pena foi o cansaço ter pesado tanto, que enquanto eu me deliciava com o repasto, o P. olhava para mim com os olhos semi-cerrados e totalmente "bêbedo" de sono. Acho que hoje ainda não te disse o quanto te amo.

Memórias de Eduardo Prado Coelho (...subscrevo)

Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007), deixou esta reflexão,sobre todos nós, por isso façam uma leitura atenta. Precisa-se de matéria prima para construir um País *Eduardo Prado Coelho - in Público* "A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada,tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se

O alter-ego do Xá

Dá-nos tantas alegrias e partilhamos tão bons momentos com ele, que é impossível deixar de dedicar também aqui um espaço ao meu Xá. Nunca tinha tido um animal de sangue quente para cuidar; apenas os peixinhos, as tartarugas e os cágados do costume, e nem sabia o que tinha perdido ao longo de todos estes anos. Se bem que ter um cão me agradasse muitíssimo, acho que o fiel amigo necessita de espaço, ar livre, para que a sua vivência seja o mais feliz possível, daí que um T2 fechado não seja propriamente o sonho habitacional de qualquer cão. Os gatos já são seres diferentes, em porte, em dimensão, em espaço que ocupam, em necessidades fisiológicas, enfim...é bem mais fácil coabitar numa tipologia T (pequena) com uma criatura desta família. O Xá continua a ser um gato extraordinário; não tão independente como eu esperei (e ainda bem), talvez derivado às horas que passa sozinho, é um ser expressivo, meigo, brincalhão e que me faz olhar para ele e sorrir de alegria e satisfação, só pelo fact

Estar ausente

Ultimamente, aliás, deveras ultimamente, posso dizer que não ando nada virada para as lides intelectuais e orais, lidas e escritas. Ando cansada, exausta mesmo, sem tempo para nada, ninguém e sobretudo para mim própria. É desagradável chegar ao estado em que me sinto agora, sobretudo quando se tem 31 anos e uma vida inteira pela frente (seja lá isso o que for) com todas as conquistas e derrotas inerentes, mas estou de facto a ultrapassar o limiar da exaustão. Talvez tenha imposto a mim mesma metas de elevada fasquia para conquistar em pouco tempo, e o resultado é concluir que as 24 horas do dia não são suficientes para se fazer tudo a que por vezes nos propomos. E todos os sacrifícios que tenho (temos eu e P.) feito, começam a ressentir-se no meu peso que está a diminuir, na minha pele completamente desidratada, no meu cabelo sem brilho e no meu cansaço e falta de paciência para me dedicar a coisas banais do dia-a-dia e que nos dão tanto prazer, tal como uma ida ao cinema (xiii, o que

A Fonte Secou de Saudade

Definitivamente não consigo lidar com a saudade e com sentimentos de perda. Há quem diga que o passar do tempo ajuda a curar tudo, que as feridas saram, mas comigo passa-se exactamente o oposto. O passar do tempo só me faz pensar mais, só me faz lamentar mais, só me faz sentir mais e mais saudade. ...E cada vez sinto mais saudades, por exemplo da minha avó. Dei comigo a pensar no outro dia, no caminho de casa para o trabalho que há tantos anos que não a vejo e tenho tantas coisas para lhe contar, apetece-me tanto deitar a minha cabeça no seu colo, receber as suas festinhas e o beijinho na ponta do nariz....mas nunca mais o vou poder fazer. Com os condicionalismos da vida e a loucura do dia-a-dia, perdi muitas oportunidades de o fazer e de o obter, e agora é tarde. Restam-me as suas memórias e as suas recordações. Está entre as pessoas mais importantes da minha vida e sem dúvida é a que mais falta me faz. A sua tenacidade, a sua força, o seu espírito, a sua alegria, a sua dignidade, a s

Amizades...

"Grandes amizades não se perdem em pequenas disputas. Se se perderem, é porque não eram nem amizades, muito menos grandes..." Dá que pensar... Os amigos creio eu, devem estar connosco para todas as ocasiões, devem estar lá sempre, seja nos bons, mas sobretudo nos maus momentos. Devem ser capazes de nos oferecer o seu bom humor, o seu companheirismo, a sua compreensão, as suas palavras duras quando delas precisamos, o seu ombro, o seu apoio... Mas, e aqueles que apenas estão nos bons momentos e que à primeira contrariedade nos viram as costas? Como identificamos esses "amigos"? Aqueles que perante uma situação que até pode beneficiar a nossa vida, que nos pode fazer dar a volta por cima, que pode contribuir para a nossa felicidade, são mesquinhos, egoístas e calculistas, pensando só no seu bem estar e no seu umbigo? E que perante esse pensamento nos viram as costas e nos hostilizam ostensivamente? Terão alguma vez sido nossos amigos, ou a ocasião fez o ladrão? Fermen

Alô! Alô! Gaivotas, Tollan!

Estava eu no sábado passado a folhear a revista inclusa no jornal Expresso, quando me deparo com um artigo a fazer alusão ao para mim famoso "Tollan". É incrível como determinadas situações nos ficam na memória, situações essas passadas na nossa mais tenra infância. O "Tollan" era um navio inglês que se afundou no rio Tejo a 16 de Fevereiro de 1980; ora eu nasci em Dezembro de 1977, tinha na altura pouco mais de 2 anos de vida. A sua carcaça ficou a flutuar pelo rio durante mais 3 anos, para gáudio da população local de gaivotas, e transformou-se na altura em anedota nacional. Pois que havia uma estação de rádio na altura, que aproveitando a dita conjuntura tinha como slogan da manhã "Alô! Alô! Gaivotas, Tollan!, slogan esse que cá ficou na memória e não mais esqueci. Não mais esqueci a época em que vivia com a minha mãe numa "casa" de cariz muito humilde na rua dos caminhos-de-ferro em Santa Apolónia; não mais esqueci que fizesse chuva ou sol, às 06:

Pagar multas à Emel (grrrrr)

Se há coisa que me tira do sério são as injustiças, sejam elas de que teor forem. Ontem mesmo senti-me injustiçada no meu foro pessoal e de facto não consigo lidar bem com este tema...mas....adiante. Pois que há cerca de três semanas atrás estacionei a minha viatura no centro de Lisboa e para variar a "porcaria" do parquímetro estava avariado. Pois que uma idiota de uma funcionário da Emel, não se compadecendo com o facto de eu ter deixado um papel a informar que o dito parquímetro comia moedas e não dava talão, assim mesmo, resolveu deixar-me uma missiva no pára-brisas para os ressarcir num montante de 5,05€, alegando que "o parcómetro se encontra em funcionamento". Mas quem é que esta gente pensa que é? Infelizmente têm a faca e o queijo na mão, sem legitimidade jurídica para tal dão-se ao luxo de passar multas, rebocar viaturas, têm as máquinas avariadas, não as reparam, mas afirmam que as mesmas estão em perfeitas condições, queremos lá ter os carros parados dur

Pensamento do Dia

"Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo a isso Amadurecimento" Já dizia a minha avó que "o que não nos mata, fortalece-nos", mas nas alturas em que nos sentimos sem chão, nem sempre estes pensamentos estão tão claros na nossa mente. Mas o que mais importa é Acreditar, acreditar que tudo faz parte do nosso desenvolvimento, que tudo faz parte da moldagem da nossa personalidade e que o amanhã será bem melhor, por muito que o que nos seja mostrado hoje seja exactamente o contrário.

Olhar com atenção

Uma das minhas características pessoais prende-se com o facto de ser muito observadora, às vezes confesso que até demais. E confesso, sou humana, logo uma pecadora, não deixo de ter por vezes um olhar mais ou menos depreciativo perante determinadas situações que se me afloram à vista. Convenhamos que há situações de bradar aos céus e de uma falta de senso impressionante. Mas adiante, não nos percamos em divagações, até porque o tema de que quero falar é bem mais interessante do que faltas de senso ou de gosto. Estava eu ontem na nossa maravilhosa cidade de Lisboa, numa noite fria e com alguma chuva a descer a Avenida Duque de Loulé, e já muito perto da intersecção com a praça Marquês de Pombal, à esquerda, houve um aglomerado de pedra que me chamou à atenção. Registe-se que passo em dita avenida várias vezes, e pensava eu que já a conseguia descrever de olhos fechados. Pois que o tal aglomerado de pedra, era não mais do que uma estátua do não menos ilustre Camilo Castelo Branco. Conheç