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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2008

Pensamentos...

"Há dois tipos de pessoas; as que fazem as coisas e as que ficam com os louros. Procure ficar no primeiro grupo: há menos competição." Indira Gandhi Dá que pensar de facto, e nesta sequência vêm-me à mente vários protótipos associados ao segundo grupo: Os que se acham "espertos" e que contam apenas com a sua esperteza, esquecendo-se da inteligência dos outros Os perfeitos incompetentes Os lambe-botas Os que nos passam a mão pelo pêlo, mas que ao nosso mínimo descuido nos espetam a aguçada arma branca pelas costas (não têm coragem de a espetar pela frente) Os que não conseguem viver com a competência alheia Aqueles que não nos conseguindo atingir profissionalmente, nos injuriam a título pessoal Os frustrados que não conseguem engolir o facto do chefe não os gramar e que não se apercebem que isso acontece porque são uns perfeitos idiotas Os invejosos Enfim, e quando todas estas "qualidades" estão concentradas numa mesma pessoa? Digamos que atingimos um pleno

Zé - 60 Anos

Perfaz hoje dia 24 de Setembro 60 anos de vida o meu padrasto...o Zé. O Zé foi uma figura muito presente e marcante na minha vida até aos meus 23/24 anos; marcante e importante pelos melhores e piores motivos. O Zé foi o pai que eu não tive, e talvez por isso o tenha transformado na personificação da figura paterna que até então não tinha, mas também foi o "amigão", que tinha paciência para me explicar as equações matemáticas para as quais eu não tinha a mínima vocação, tinha o dom de me tentar levantar a auto-estima quando ela estava mais em baixo, tinha o dom de me fazer rir com as suas graçolas, ousava sobrepôr-se a algumas ordens dadas pela minha mãe, em prol de ver um sorriso estampado na minha cara. Afinal, que mal fazia a miúda comprar uns ténis novos All Star, ou umas calças de ganga Uniform, quando até tinha passado de ano e não dava problemas!? A mãe dizia - não tem que se premear o sucesso escolar, é o trabalho dela. E no meio destas discussões que não levavam a la

Dia de Equinócio

E cá estamos nós em dia de Equinócio....Primavera, Verão, Outono, Inverno. E as estações do ano lá vão mudando ciclicamente, agora vem o tempo mais fresco, a queda da folha, as primeiras (!?) chuvas, as vindimas, as castanhas, a batata doce... Daqui a nada começa a engalanar-se Lisboa com as luzes a aludirem ao espírito natalício, depois vem a quadra propriamente dita, a seguir o Solstício...blá, blá, blá. Mais um ano, mais um ciclo e assim sucessivamente. Quem sou eu para mudar o mundo ou o normal decurso das coisas, mas há alturas em que o peso da rotina é elevado demais. Enfim, cá continuo eu igual a mim própria, vem o tempo frio e com ele o espírito nostálgico que me caracteriza.

O "Bóguinhas" está doente...

... e eu estou a ficar uma pilha de nervos. Costuma dizer-se que uma "desgraça" nunca vem só, e cada vez mais sinto na pele esse provérbio. Quando as coisas não correm bem, não há mesmo volta a dar....grrrrr, que irritação. Na mesma semana em que derivado à crise que se vive por esse mundo fora, não páro de ver a Sra. D. Euribor a subir e consequentemente a inflaccionar em grande a prestação da minha casa, venho a descobrir que por causa de um fundo de investimento da treta (o qual quando o subscrevi me disseram que era uma poupança segura, com a qual nunca perderia capital investido) num dia perdi 10€ (penso no que poderei perder em 10 dias), só me faltava o veredicto animador de que o Bóguinhas Twingão está com as suas electrónicas em estado de loucura, o que me vai custar um arranjo, digamos que no mínimo ...generoso para a oficina e cruel para a minha carteira. Mas será que estas intempéries quotidianas têm que acontecer na mesma altura e logo a nós? Há por aí tanto povo

Dias Não!

Não sei o que se passa, se é da conjuntura geral, da disposição dos planetas ou da presente fase da Lua que não me favorece, mas o que é facto é que tenho vivido alguns dias não seguidos. O euromilhões teima em não querer nada comigo, mas eu também não jogo O meu carro anda meio preguiçoso e a "avisar-me" constantemente que um dia destes faz greve à porta de casa (coitado, não lhe dou um dia de descanso) As lides laborais e a minha desmotivação profissional cá continuam A irritação por se passar mais um ano em que não me fui inscrever para o Mestrado (por falta de tempo para as consequentes tarefas académicas) é crescente E para piorar....a constante moleza que me tem dado todos os dias após o almoço em que apenas tenho vontade de dormir uma valente sesta.... Têm dado origem a que, ainda agora regressada de férias, sinta a minha energia muito por baixo. Resta a esperança de que o Sol volte a dar o ar da sua graça e que as próximas férias cheguem rapidamente, porque o que eu p

À minha Avó

Parece que ainda ontem me despedi com um "até amanhã avó", e estão quase a cumprir-se 10 anos sobre o último dia em que a vi com vida. As saudades são muitas e não há um único dia que não me lembre dela, com um aperto que ainda não consegui resolver, mesmo passados todos estes anos. Para a minha inesquecível avó Isabel... Unforgettable thats what you are.. Unforgettable though near or far.. Like a song of love that clings to me how the father knew those things to me never before has someone been more Unforgettable in every way and forever more (and forever more) thats how you'll stay (thats how you'll stay) thats why darling its incrediable that someone so unforgettable thinks that I am unforgettable too No never before Has someone been more ooo unforgettable (unforgettable) in every way (in every way) and forever more (and forever more) thats how you'll stay (thats how you'll stay) thats why darling its incredible that someone so unforgettable thinks that I a

"Gustav"

Ainda na sequência das trocas e baldrocas das estações do ano, não posso deixar de, como cidadã do mundo me sentir preocupada com mais um furacão que está a fustigar as zonas do costume nesta altura do ano. Apenas ontem tive oportunidade de ver algumas imagens, e ouvir depoimentos sobre o que se está a passar, e recordei imagens dantescas de há 3 anos aquando do furacão Katrina, que vitimizou muitas das famílias que se vêem agora a braços com mais esta calamidade natural. É incrível como o nosso apego à matéria face a situações de crise se torna tão ténue. Ver aqueles milhares de pessoas em fuga, a carregar o seu peso e a roupa do corpo a par com muita desolação, medo e resignação no olhar faz-me pensar que cada vez mais devemos olhar a vida de outro modo. Esta reciclagem da humanidade, processada desta forma entristece-me ao mesmo tempo que me deixa apreensiva. Esperemos que os Gustav's, os Katrina's, os El Ninõ's e toda a sua família sejam condescendentes com o nosso pov