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A mostrar mensagens de 2023

Cheirinho a dias primaveris e uma vontade imensa em partir...de férias, para somewhere over the rainbow

 

Kid stuffs

 A minha filha já tem uma agenda quase à margem da minha. Atenção...quase. Mas a verdade é que neste momento consegue ter uma agenda com mais entradas do que a minha. Para ela é óptimo, faz-lhe bem. Portanto anda por aí com as suas actividades, e eu, bom, eu sou a parte logístico-financeira da equação, ou seja, transporto e pago. Mas entre os locais para onde a transporto e os locais por onde ela anda realmente, por vezes vão vários quilómetros de distância. Pelo que, hoje, diz-me uma amiga assim: "Ah, sabes, no sábado vi a tua filha. Está enorme meu Deus!" Portanto, ela anda aí! Saiu literalmente da asa da mãe.

Aquelas peças das quais se gosta ou odeia… e eu adorei

 Há uns dias um casal de amigos deu uma festa com o mote de celebrar os 15 anos de vida do Sinjin…o cão, não sendo obviamente mais do que o pretexto para reunir amigos e “inaugurar” a nova casa. Eles são norte americanos e vivem numa casa maravilhosa no centro de Lisboa. Uma decoração eclética, que mistura o clássico com o moderno, o sagrado com o profano e que com o bom gosto que têm resultou muito bem. Mas os meus olhos focaram este senhor e jamais me esquecerei dele. Adorei. Se pudesse tinha-o trazido comigo. Ma-ra-vi-lho-so!
 Pois é, quem diria que eu, a esta hora, que se fosse ontem ainda eram 7.36, portanto, madrugada, estaria equipada para ir treinar, mesmo toda dorida e com a justificação perfeita a propósito do treino funcional de ontem? E esta, hein!?

E quando os sonhos nos levam a viajar gratuitamente!?

 As minhas noites levam-me a extremos, em que posso ter pesadelos tenebrosos ou sonhos dotados de uma realidade que quase acordo com uma prova entre mãos em como lá estive mesmo. O último sonho…foi desses. Vi-me em Barcelona. Cidade que adoro e a qual não visito há muitos anos. E lá estive eu a assistir a um concerto magistral no Palau de la Música Catalana. A ouvir a música e a olhar em volta para aquela sala magnífica de que tanto gosto. Fui à Catedral, recriei fotografias que havia tirado há anos no bairro gótico. Estava calor e bebi uma orchata que comprei numa tienda de rua. Não me viria embora sem ir à Fundação Miró e “subir”, funicular acima o Montjuïc.  Não sei quantos dias passaram neste sonho, mas absorvi a energia boa da cidade e estava tão feliz. Foi tão real. Ficou-me tanto na pele.  Quando acordei, ainda tinha o cheiro, o ruído e a magia de Barcelona impregnados como se estivesse a acordar lá, e ao abrir os olhos como última imagem veio-me La Pedrera.  Foi-me concedida um

Esta gente percebe Psicologia

 O que lamento é que utilizem precisamente o que hasteia as red flags  para empenhar ainda mais as pessoas. Estamos a viver uma crise que há alguns anos não se vislumbrava; todos os bens e serviços estão a ser alvo de aumentos exponenciais, e quanto toca aos bens de primeira necessidade, a situação é crítica. Todos os dias sem excepção eu vejo pessoas a remexer os caixotes de lixo na rua onde vivo. Havia os "habituais", mas agora é um corrupio. Pessoas com um vestuário cuidado, mães com crianças, idosos. Este tipo de situação comove-me e perturba-me demasiado. Não são menos do que eu, num amanhã mais ou menos distante, posso estar na mesma situação. A fome, o não podermos dar aos nossos filhos condições dignas, não ter condições de habitação decentes, se já afectavam alguma população, agora estão a começar a afectar classes médias, e nas classes médias, está a maioria da população. Então não é que a Banca, que vai ficar com "casas nas mãos" e deveria de facto procur

Ontem foi um dia agridoce

 Por muito que não se ligue a estratégias de Marketing que nada têm a ver com afectos, a verdade é que cada vez mais existem "dias calendarizados para tudo", e se há alguns que são absolutamente parvos, outros há que, quer queiramos quer não nos trazem memórias. Ontem, Dia S. José, como sempre , celebra-se o Dia do Pai. E foi a terceira vez consecutiva em que não tive a quem ligar para dizer o que me viesse na alma, ouvir do lado de lá umas baboseiras e piadas improvisadas, mas sempre com muita piada. Tendo sido um Domingo, acredito que até tivéssemos almoçado e aproveitado o dia lindo que esteve para passear e apanhar um sol. Não foi possível, e não o será mais, enquanto eu viver. É incrível como uma coisa tão banal, quando não temos a quem, se pode tornar tão dolorosa. Não obstante lembrei-me dele, como me lembro sempre, até porque ainda não encaixei a sua partida. É todo um processo e eu sou de lutos longos. Ontem também faleceu uma pessoa que qualquer português deveria id

Quem diria que eu faria uma incursão pelas artes marciais

 Nada de muito técnico, pelo menos para já mas eu, que não sabia dar um murro...aprendi! Nunca tive que o fazer, mas à primeira tentativa saiu tudo ao lado, pelo que percebi. Posição do punho, a defesa, o lanço, o balanço do corpo; enfim, se precisasse de o fazer, seria a desgraça. Mas aprendi, torci o braço, mas aquilo depois começou a sair com técnica bem mais apurada, com direito a pontapé de lado e tudo. Nunca tinha queimado tantas calorias em 45 minutos e por momentos achei que ia cair redonda no chão, mas diverti-me imenso. E é isto, se for preciso, já sei dar um murro bem dado e a seguir é fugir a correr porque as minhas feições não estão preparadas para levar o devido troco!

Numa rusga aos papéis

 Daquelas necessárias em que se deita uma série de lixo no papelão, dei com este documento que, sobreviveu a rusgas anteriores, mudanças de casa, e cá vai continuar…porque faz parte das minhas memórias, da minha existência.  A mensagem de preparação da Benção de Finalistas 2000, o culminar do projecto de estudo iniciado 17 anos antes, aquando da minha entrada na escola.  Aqueles 5 anos de curso foram muito intensos. Muita aprendizagem, conhecer muita gente e aprender muito com algumas das pessoas que conheci, realidades e dinâmicas completamente novas, para uma miúda que se viu “atirada” para a Cidade Universitária com tão só 17 anos de idade.  Tive professores que já admirava muito antes de considerar sequer seguir Sociologia, tive colegas de carteira que davam cartas noutras áreas da vida pública e todo aquele mundo de saber que se me abriu, fez espoletar em mim um espírito crítico, uma ainda maior vontade em ser um agente de mudança.  Foi de facto uma época irrepetível e que me deix

A vida tem destas coisas

 Maravilhoso. Estou para aqui comovidíssima com este déjà vu. Quem diria há décadas atrás que aquele miúdo cómico iria ganhar um Óscar e nesse mesmo dia e inadvertidamente recrear uma fotografia com o mesmo actor com quem tinha contracenado e tão bem enquanto menino. Maravilhoso. Mesmo.  A vida tem dias em que é bela!

Miúdas engraçadas que apreciam os efeitos benéficos de um SPA

 Temos dondoca!

Será que é só comigo!?

 Acontece-me amiúde quando vou a uma sapataria pedir o par de sapatos de que gostei no meu número, e trazerem-me 2 números abaixo, just in case , naquela do pode ser que estejas enganada e até consigas calçar estes. Até há uns tempos atrás isso irritava-me e ainda me punha com explicações básicas. Se o pé é daquele tamanho, não encolhe. E mesmo que a forma seja “grande”, digamos que é impossível.  Mas já não me aborreço. Agradeço, como é meu apanágio, viro costas e saio. Haja cada vez mais opções para mulheres que, tal como eu, calçam 41. Mas destas vez, foi na loja de lingerie. Ora se eu peço número 36…está-se mesmo a ver que não visto nem o 38, nem o 40. Há que saber vender, e também há que saber não ser parvo! Valha-me a minha paciência.

Aquele comentário que as mães nos faziam e nós revirávamos os olhos

 E eu pelo menos pensava: "temos aqui a reencarnação do Nostradamus!" Só que as mães sabem umas coisas e depois a vida, faz-nos mães e lá vamos ter que concordar. "Quando fores mãe, vais ver!" ou "Filha és, mãe serás", etc. De facto ter filhos significa ter o coração a bater e deambular sabe Deus onde, exposto não sabemos também a quê, mas calculamos algumas coisas. A minha filha tem azar com as turmas onde calha, sobretudo desde o 5º ano. Já está no 7º e a situação tende a piorar. Eu sei perfeitamente que uma coisa é termos os filhos na nossa alçada e depois tê-los no grupo - não obstante, mesmo que se extravase mais ou menos, as bases estão lá. Conheço a minha filha como mais ninguém conhece, e é engraçado que com todos os professores que vou falando me comentam exactamente isso. Que sou uma mãe que conhece a sua criança, sei exactamente até onde ela é capaz de ir, mas também, e sem falsas modéstias, sei bem que ela é uma miúda incrível, responsável, bri

O que aprendemos com os volte-faces da vida

 Não que ao longo destes longos 45 anos eu já não tivesse aprendido umas coisas, mas tal como a Nossa Senhora apareceu a seu tempo aos Pastorinhos, as revelações vão-nos sendo desvendadas a seu tempo. Estive fora de circulação durante uns meses, algo que nunca me tinha ocorrido desde que entrei no mercado de trabalho, e já lá vão mais de 20 anos.  Fui acometida pela doença, essa malvada, doença essa com pressupostos incompatíveis com o trabalho. Perante o choque inicial, que para mim não foi assim tão chocante, pois há muito que interiorizei que as coisas menos boas não acontecem apenas aos outros, o que me fez ficar mais sorumbática foi a sensação de quase inutilidade: não poder descurar o meu papel de mãe, mas por vezes ter que fechar os olhos a algumas coisas, ter que ser ajudada para outras e ter que parar durante longos minutos para o simples acto de raciocinar e não perder capacidade psíquica. Foi um challenge  e foram meses peculiares. Estar de férias é simpático, de fim de sema

Vai dar um belo almoço

 

Das duas, não foi de facto a terceira

 Andei quase a semana toda às voltas com uma forte constipação ou uma gripe mais fraca. Mas deu para chatear e incomodar e travar-me alguns planos sociais. Adiante.  Hoje ainda pensei, “será Covid”?  Também não custa nada, ou quase nada e just in case fiz um teste e de facto mantém-se a forte constipação ou gripe mais fraca. Digam o que disserem, o Covid a mim deixou-me num estado deplorável e não me apetece nada voltar a travar intimidade com ele.

Está a crescer

 Estarei eu preparada para lidar com as vicissitudes de já ter uma mulherzinha!? 

Memória do dia no Facebook

 Ohhhhhhhh🥹 Fui eu que fiz!

Digo-lhe eu

 "Gostei muito de te ver na aula de natação. O teu crawl estava perfeito!" E ela responde: "É para chegar primeiro. Eu quero mesmo é chegar primeiro do que os outros, percebes mãe!?" Portanto, a técnica está aprimorada e eu, naquelas bancadas, qual D. Dolores, até fiquei ainda mais gorda, mas de orgulho. Mas para ela, o que importa é chegar primeiro. Bom, enquanto for uma atleta honesta e com uma boa técnica, se o foco dela for chegar primeiro, funcionando o estímulo, que continue assim. Ainda por cima com uma mãe que não sabe nadar, isto é maravilhoso.

A kind of SJP outfit

 Nem me passou tal coisa pela cabeça, nem ousaria semelhante associação à guru, mas uma amiga minha ao ver esta fotografia disse-me que estou com outfit SJP. Não que isso seja importante, mas qual é a mulher que não vestiu tule uma vez na vida!? E dar-lhe um ar mais clássico, ou descontraído? (Que foi o caso) Pois para além do meu gosto pessoal, a ousadia foi aprovada. Virou statement, mas é de facto…aceitar. Dizem que dói menos.

O Fugitivo

 Estou para aqui a tirar conclusões que podem ser precipitadas, mas toda a situação foi de facto inusitada. Imagine-se uma pessoa a passear num local ermo e bucólico, passar uma carrinha conduzida por um indivíduo de género masculino, senti-lo a abrandar, parar a viatura e abrir o vidro. Ui, isto promete, pensa-se e também se pensa: "Houston, I have a problem. Não tenho gás pimenta!" De vidro aberto e olhar a atirar para o alucinado e/ou esgazeado pergunta: viram a GNR? No mínimo suspeito, mas perante a resposta negativa, agradeceu e abalou, continuando com o mesmo ar troglodita e cómico.

Jamie Oliver in Principe Real

 Ainda não tinha ido ao Jamie versão italiano, e portanto fui experimentar a Calzone, que não é má, mas já comi melhor. O espaço é simpático e o atendimento também, portanto o balanço final é positivo.

E a propósito de fenómenos atmosféricos adversos

Cá estou eu outra vez…

Há dias em que é preciso

 Há dias em que preciso, e este…é de facto maravilhoso!

Viagem no tempo…

 Já estávamos para participar nesta experiência há algum tempo e ainda não tinha calhado. Infelizmente nos últimos dias tem sido um tema muito falado e, embora já tenha sentido abalos ligeiros, não consigo imaginar o susto, o medo e as consequências de um terramoto nas nossas vidas. Lisboa está na mira, mas fiquei a conhecer de uma forma muito mais detalhada o que foi o terramoto de 1755, o que se passou na época e como as pessoas viveram o fenómeno. Para mim que sou socióloga, fazendo a estatística parte da minha ciência, desconhecia que o primeiro verdadeiro inquérito e o seu posterior estudo surgiu precisamente após o terramoto, como forma de auscultar a população acerca do antes, durante e pós fenómeno e daí também ter surgido o embrião do que é hoje a Protecção Civil. Deixemos a viagem na máquina do tempo começar: Quake - Centro do Terramoto de Lisboa

A minha filha

 É uma menina incrível. Não é por ser minha que o digo, mas porque o é mesmo. É unânime entre todos quantos lidam com ela mais de perto. E se até há algum tempo atrás a parte preocupada nesta relação era eu, por motivos óbvios associados ao meu papel de mãe, muito de repente comecei a notar nela um crescente cuidado comigo. Questiona amiúde se estou bem, se me encontro mais calada verbaliza a sua preocupação, tapa-me quando dormito à tarde no sofá e tem sempre um mimo, uma palavra de amor, uma atenção. E fá-lo de forma totalmente altruísta. Eu dou-lhe a liberdade possível, a que não tive. Não lhe restrinjo presença em festas, estar em casa das amigas, actividades radicais, férias em grupo, acampamentos. Preocupar-me, preocupo sempre, mas não deixo que isso me tolde o raciocínio e que a impessa de viver a sua infância. Não, não vou passar a ser a personificação de uma austeridade que tanto me toldou e não impediu que tivesse vivido, ainda assim, experiências menos boas. Mas ela lá deve
Em tempos em que o PM afirma que o Estado vai fazer apropriação administrativa de fogos para arrendar, o que era de valor era acabarem com o Carnaval. Não suporto esta quadra, não suporto estas folias e dou graças pelo facto da minha filha também já se ter apartado desta estupidez e poupar-me de ter que a fantasiar. 

Coisas que me faltam

 Pestanas. Eu não tenho pestanas. Ponto! Não sei porquê. A minha mãe tem uns olhos lindos, com umas pestanas que se vislumbram à distância e que, de tão naturalmente extensas, lhe batem nas lentes dos óculos. O meu padrasto era a prova viva de que, não é preciso ter olhos azuis ou verdes para eles serem bonitos. Tinha uns olhos castanhos, doces, grandes e umas pestanas, tão, mas tão compridas, que bem podia servir de modelo a uma máscara para pestanas sem uso de filtros.  A minha irmã, pois claro. Herdou o melhor dos dois mundos e, como não tem noção que já de si é alvo de inveja, por vezes ainda lhes adiciona máscara. Quase ninguém acredita que são reais, de tão longas e reviradas que são, sem qualquer manipulação. E depois estou eu… sem pestanas. Com meia dúzia de pontas com menos de 1 milímetro. Ora eu que até sou mulher que tem pelos nos braços, na metade superior das pernas e, antes de o exterminar com laser, um buço que se deixava ver e que muito me fazia penar quando o depilava

O amor é…

 Mais do que uma vez por dia ela diz: “Eu amo-te mãe” E eu nunca idealizei que fosse tão, mas tão bom, ouvir alguém chamar-me mãe, muito menos que esse alguém expressasse de forma tão intensa o quanto gosta de mim. O segredo é que eu a amo ainda mais!

É a loucura

 Hoje andei de manga curta na rua, e não estava a fazer exercício físico. Portanto eu saio das mantas e sacos de água quente para o bikini. Tudo isto com um intervalo de meia hora. Serão os afrontamentos da meia idade? Naaaaaa, estavam mesmo uns simpáticos 20 graus.

Imagem real do apocalipse

 Hoje vieram a público uma “espécie” de cursos ministrados pelo ex-juiz negacionista. Desta vez ensina como escapar a multas de trânsito.  Em meu entender, a forma correcta de escapar será não cometer infrações, mas ao que parece este senhor tem outra visão. E lembrei-me: se este indivíduo e o André Ventura se juntam….

Ohhhh…

 Há poucas coisas melhores na vida do que recebermos carinho, e o carinho pode ser dado e/ou transmitido de diversas formas.  Este foi inesperado porque o recebi hoje, sem nada o fazer prever, e é algo para eu desfrutar, relaxar, sozinha.  Estar comigo a receber algo que não é palpável, mas cujo objectivo é alcançar naqueles momentos, harmonia, paz, tranquilidade, sair do meu corpo e deixar-me levitar. Confesso que precisava do mimo, de sentir que há quem de mim cuide, de forma totalmente altruísta. Gostei tanto, tanto e como sempre fiquei sem jeito. Agora, se me dão licença, vou usufruir. E a ti….Obrigada. ❤️

Nem tudo é mau no trânsito

 Também ocorrem situações inusitadas e ao mesmo tempo algo divertidas.  Vejamos: algum tráfego e, tendo que mudar de faixa para entrar na Segunda Circular perante uns sinais de luzes, lá entrei. Como sempre, agradeci, fazendo sinais com os 4 piscas.  Lá segui o meu caminho, e de repente a pessoa em questão manda-me também os seus 4 piscas, e eu pensei, “olha, anuiu, é simpático”. E fui recebendo mais, até que passou para a faixa à minha esquerda, manteve a velocidade a que eu ia, também não podia aumentar dado o radar em frente da Escola Superior de Comunicação Social, foi inevitável o acto reflexo de olhar, ele sorriu, eu sorri, e assim continuámos até cada um ter que seguir o seu caminho. Não é muito mais agradável do que as foleiras apitadelas e gestos obscenos com os dedos!?

Depois da meia idade, deu-me para isto

 Eu que não sou adepta de tatuagens e mutilações, depois dos 40 devo ter endoidecido e comecei a achar piada a umas pequenas mutilações. Portanto em miúda a minha mãe foi furar-me as orelhas, contra a vontade dela. Até nisso é conservadora, mas a minha avó lá foi a meu favor, e depois quem é que ia herdar os brincos e tal, e fiquei com o tradicional furinho.  Só que depois dos 40 achei que ficava giro mais um furo na orelha esquerda. Vá, 3 foi a conta que Deus fez. E assim estive até que uma semana antes dos 45, achei que quem tem 3, tem 5, e portanto já tenho uma pequena ourivesaria nas minhas orelhas.  O que eu não contava é que o terceiro furo, que já apanha cartilagem me infectasse, portanto, em 2 meses ainda não sarou e ainda ando de antibiótico às voltas. A sorte para não continuar com esta irreverência/parvoíce é que tenho umas orelhas tão, mas tão pequenas, que não existe espaço para muito mais mutilações. O pior é que a miúda Rita sem eu me ter publicitado deu conta e agora ta

Continua a ser muito actual

 

Aqueles dias em que me dá para lavar paredes e portas de armários

 E culminar com passagens a lixívia para ficar tudo branquinho, fazendo-me de esquecida que os meus pulmões não aguentam cloreto de potássio e afins. Resultado, estou aqui com uma falta de ar acima do desejável, a casa cheira a laboratório e não posso deixar que a criança perceba que estou intoxicada. Já sobrevivi a coisas piores! Haja Deus.

Oh no….really!?

  🤔

A estátua de que se fala

 De quando em vez aparecem umas obras de arte que geram celeuma. Para quem as executa, são a sua Arte, para o público em geral, podem agradar ou não. Já diz o ditado que, “gostos não se discutem”. E afinal, não se passa o mesmo com todos os aspectos que implicam uma escolha? Seja do lado das artes em geral, pessoas, vestuário, cores, etc.? Pois bem, a estátua que serve de homenagem à Grande Eunice Muñoz virou notícia, apenas ultrapassada pelo busto do Cristiano Ronaldo com o sorriso torcido - a verdade é que o homem tem de facto a boca torta, não deixando a primeira versão do referido busto ter roçado a caricatura, vá. O que o público em geral não tem ideia é que, se por um lado a Escultura é das disciplinas mais complexas do ramo das Belas-Artes, como sua consequência o que sai é a forma como o artista vê o objecto ou sujeito que lhe serve de inspiração.  Uma certeza: eu, nunca conseguiria elaborar uma escultura que parecesse alguma coisa que não fosse um monte de nada, por isso tenho

Que bem me soube o meu jantar de vegetais

 Antes: Depois:

Vamos fazer publicidade ao Mercadona

 A secção de cosmética do Mercadona tem sempre maravilhas a preços fantásticos e há algum tempo que me rendi a alguns produtos.  Desta vez experimentei umas luvas impregnadas de nutrientes para as mãos e a sensação que tive quando as removi, foi semelhante àquela que se tem ao sair de um Spa. O aroma, a suavidade, a frescura, o brilho. Estão aprovadas! E nunca esquecer que no processo de envelhecimento, as mãos e o pescoço são das zonas mais cedo notórias e nas quais não há intervenção milagrosa que resulte.

Mas nem tudo é mau

 No ano passado, em pleno mês de Janeiro andava eu a deambular pela RL, quando este casaco surgiu à minha frente. Para além de ser branco, cor de roupa que adoro, o corte dele, a textura…encantou-me. Mas eu não estava sequer em modo compras, embora não lhe tenha resistido. O “problema” é que no ano passado devo tê-lo usado umas três vezes porque a sensação é a de estar a ser abraçada por um urso, imagine-se o quão quentinho ele é. Ganhei a alcunha de admirável princesa das Neves, mas a verdade é que nas saídas toda a gente se agarra a mim.  Ora bem, este ano tem sido dia sim, dia sim. Até com calças de corrida o uso se preciso for, para ir ali ao lado comprar pão. Não há frio que o trespasse! 

Irritam-me aquelas pessoas que se queixam do frio

 É Inverno, é normal estar frio, sim!? ………… Hoje de manhã quando saí de casa estavam 4 graus, 4! A sensação térmica levou-me à Sibéria. Que frio. Como é que eu comecei este post?

O caminho aberto para uma paragem de digestão

 Estava eu a refeiçoar num local de que gosto particularmente, em paz e tal como deve ocorrer este acto quando, a meio da minha degustação olho em frente e vejo o….André Ventura! Não consigo mesmo simpatizar com a pessoa em causa e partilhar o mesmo espaço então é tortura. Não deixa de ser interessante o facto do senhor em causa andar guardado por pelo menos 7 calmeirões - estes foram os que se deixaram ver. Quem tem pescoço (em francês), tem medo, e é bem certo!

Temperaturas

 Neste dia em que apareço sorridente mas ia literalmente morrendo, apanhei 45 graus à sombra. Nem sequer era Verão. A água que bebia não tinha o efeito desejado pois não compensava a que o corpo perdia. A minha filha então, sendo criança acho que “morreu” mesmo e ressuscitou. Foi um susto. Nós que já tínhamos andado pelo deserto do Sahara, nem nesse local inóspito apanhámos temperaturas destas e a sensação de ruptura do corpo.  E pensei…bom, a isto prefiro o frio. Só que não. Aqui eu podia estar a derreter mas o meu sorriso tinha expressão. Agora estou congelada. Não consigo aquecer verdadeiramente. E penso nos sem-abrigo. Não consigo deixar de pensar em quem não tem um tecto, aquecimentos, água quente, agasalhos. 

As memórias

 As redes sociais têm destas coisas. Recordam-nos sem aviso prévio, o passado. Hoje recebi esta fofura de há 3 anos atrás e não consigo abster-me de lhe notar a diferencia abismal. Ainda era pequenita, com umas mãozinhas menores, jeitos de criança pequena, o Covid vinha a caminho mas ainda não tinha chegado… e em 3 anos, atrevo-me a dizer que está uma “mulherzinha”, já não tem aquelas mãos e calça o 39. Mudam tanto e tão depressa nestas idades.
 Tenho a convicção que até o próprio Papa, se soubesse dos custos associados ao palco para as JMJ, e para piorar o facto de ficar erigido ao lado do rio Trancão, diria que “é pecado”. A minha avó seguramente diria e completaria com “que crime e com tanta gente a passar necessidades, que exemplo é este!”. Eu nem vou comentar porque as minhas arritmias estão ao rubro esta semana e não me posso enervar!

Por vezes não importa em quê…mas talvez seja o “acreditar” que mantenha alguns de nós vivos

Pior quando chega o dia em que desaparece a palavra “don’t”.  

A aritmética não explica isto

 Hoje, 4 meses após o início do ano lectivo da riqueza de sua mãe, finda o primeiro semestre.  Ora bem, semestre, advém do latim semestris , e corresponde a um período de 6 meses consecutivos.  Portanto, de meados de Setembro a meados de Janeiro vão, 1…2…3…4 Hum 🤔

Actores (estrangeiros) da minha geração ou de geração posterior

 Talvez seja uma avaliação um pouco redutora, mas trata-se apenas da minha opinião e do meu gosto pessoal. A verdade é que vejo poucos actores da minha idade ou mais novos, muito bons.  Sim, fazem uma ou outra interpretação interessante, mas depois os egos agigantam-se e a qualidade afinal não tem um nível assim tão bom. Comparativamente com um Henry Fonda, Orson Welles, Peter O’Toole, Alan Rickman, Richard Gere, Emma Thompson, Meryl Streep, Jodie Foster, Denzel Washington e tantos outros da chamada “velha guarda”…pois…não me encantam. Mas, existem e ainda bem, boas excepções. Não me interessa se participaram em grandes êxitos de bilheteira ou não. O que me prende é a capacidade que estes profissionais têm de me arrancar emoções reais, mesmo através de uma tela cinematográfica ou televisiva, seja a história verídica ou mera ficção. E o que posso dizer do Eddie Redmayne é isso mesmo. Já visualizei alguns filmes brilhantemente interpretados por ele, desde “The Danish Girl”, em que encarn

Empatia, consciência…o meu orgulho

 Não é um mar de rosas, mas eu previ que não o seria, aquando daquele longo e infindável trabalho de parto. E fiquei com a certeza quando ela me fitou e nos olhámos nos olhos pela primeira vez. Acabada de nascer tinha um olhar forte e fixou-me. Não é uma menina fácil. Nada mesmo. Não se contenta com menos, quando pode ser mais. É determinada e obstinada, algo que lhe admiro, mas não sabe dosear os ímpetos e por vezes sai asneira. Qual quê conversar com ela, explicar-lhe nexos de causalidade, que temos que relevar certas coisas e dar importância a outras…ela acaba por fazer o que quer e depois,  vem chorar para a mãe. E a mãe que a ama incondicionalmente, não a põe nos píncaros nem acha que ela é “mais”. Lá fora ela é só mais uma e ainda por cima a ler Júlio Verne e Filosofia aos 12 anos, é diferente de 98% das crianças da idade dela e com as quais convive. Por um lado tenta adaptar-se aos outros, por outro quando deve fechar a boca, não o faz e depois há confusão.  E eu replico que a t

Com mais ou menos marketing associado, há dias para tudo

 E hoje dizem que é o dia do riso. Só para destoar aqui deixo um sorriso, de graça, para quem tirou a foto numa primeira instância, mas neste dia especificamente, em plena Fonte dos Amores, para a vida em particular.

Será que existe alguma relação em que o produto A leve ao B?

 Já todos percebemos que a configuração de lojas como o Ikea, El Corte Ingles e afins foi estudada. E foi estudada precisamente para que o núcleo accumbens do cérebro funcione e impulsione as pessoas a consumir, comprar, mesmo que muitas vezes não necessitem do produto em si.  Está claro e faz parte do Neuromarketing. Mas entrar numa loja em que certamente não entrarei mais, que eu pensava ser de cosmética, como tantas outras e verificar que na mesma prateleira têm estes dois produtos juntos, separados apenas por uma divisória… causa-me estranheza. No meu cérebro o efeito conseguido foi o querer sair dali para fora e não voltar. Para compor o ramalhete faltava apenas uma lata de leite condensado ao lado por exemplo.

Eu vi-o

 Pode ser que seja um sinal!

Textos bonitos que se vêem escritos por aí ao caminhar pela cidade

 

Por isto se anui acerca da cultura e interesses dos demais

 É utilização de tempo televisivo seja nos telejornais, espaços de debate, programas para não falar em mais marketing associado acerca do livro de memórias do cidadão Henry Windsor, vulgarmente conhecido por Harry, nickname  que a saudosa mãe adoptou para ele.  A percentagem de pessoas que lêem, é reduzida. Pois o livro de memórias deste cidadão que ainda não descobriu nenhuma nova constelação, a cura para uma doença nem sequer é um artista brilhante, vendeu mais exemplares no primeiro dia, do que qualquer outro livro até hoje.  E que tal ocuparmos o tempo a dissecar literatura que realmente interessa?  Na mesma senda leia-se por exemplo “Carta ao Pai” de Kafka - uma carta real escrita para um pai austero, que na realidade o mesmo nunca leu e foi publicada postumamente.  Uma obra autobiográfica e real, mas sem qualquer demagogia de alcova de que tanto as pessoas gostam, mas alguém tem que lhes mostrar o caminho da salvação, caso contrário embrutecem ainda mais.  Já não se aguenta com e

A greve interminável

 Ano Novo e as greves em vários sectores mantêm-se. É um direito constitucional e de facto no caso dos Professores, o seu estatuto é vergonhoso. A maior parte deles, com anos e anos de carreira não passam de trabalhadores precários, esquecendo-se os governantes que são eles uma das classes mais importantes, como garante da literacia e conhecimentos das camadas jovens.  E eu andava a estranhar o facto de, com tanta contestação e a tal greve actual sem data limite, a minha filha ainda não ter sido afectada nesta vaga. Hoje foi o dia. Escola fechada e uma manifestação em bloco de todos os professores à porta. Veremos os resultados práticos de toda esta movimentação.

Estudar com a minha filha é sempre uma “animação”

 Mas quando não se está nos nossos melhores dias, é um pouco irritante, confesso! Ora traz-me os compêndios e os apontamentos para eu fazer perguntas. E eu, como sou bem mandada e ainda tenho presente a maior parte das matérias que ela está a dar….pergunto. “Não, essa pergunta não! Pergunta outra coisa.” Mas afinal isto é para ser aleatório ou é para lhe perguntar o que ela já sabe que sabe!? Por mais que lhe tente explicar que este método é errado ela persiste e a minha paciência diminui e acho que muito em breve vai deixar de contar com a minha ajuda para este filme.  ….na verdade nada que eu não fizesse igualmente com a idade dela, mas enquanto que a minha mãe me travava à primeira tentativa, eu vou cedendo até ficar irritada e contrariada conforme estou agora. Se a teimosia da minha filha fosse proporcional a dinheiro na minha conta bancária, neste momento seria mais abastada do que o Cristiano Ronaldo, bolas!

E aos 12 anos a minha filha perdeu o “bivô”

 Condicionantes da vida que me ultrapassam fizeram com que eu não tivesse uma relação estreita com o meu avô, mas nunca nos podemos esquecer que é pela existência dos nossos ascendentes que nós também tivemos a possibilidade de existir. Já a minha filha, teve e ainda bem a oportunidade de privar com ele, brincar, conhecer o seu lado mais divertido e “irresponsável”. Não me esqueço das vezes em que íamos almoçar com ele, a Rita com os seus 3/4 anos a fazer pandilha com ele e a comer gomas, 2 gelados seguidos e ainda mais disparates, e perante o meu espanto ela respondia-me: “Foi o bivô que deu, eu não pedi!” Nisto eu virava-me para o meu avô, ele com o seu sorriso maroto acrescentava: “Não faz mal. Eu perguntei à minha bisneta e ela disse que sim e eu dei!” Era impossível “zangar-me” com qualquer dos dois. E ainda bem que ao menos ela conseguiu ter estes momentos e vai ter a capacidade para o recordar da melhor forma. Descanse em paz Avô. Quem sabe em breve nos encontremos noutro lugar,

Não que esteja com sentido de humor

 Mas não consigo deixar de ter que evitar o riso quando ouço pessoas instruídas a pronunciar a palavra “vestoria”. Quem não teve instrução a mais não é obrigado e faz o seu melhor, mas caramba, com cursos superiores dar estes pontapés no dicionário!?  Então e a percentagem na mesma classe de instruídos que nem sequer sabe que quando dizem despoletar, na realidade queriam dizer espoletar, porque ao dizerem a palavra errada estão a anular o facto inicial? Se el Rei D. Dinis fosse vivo nesta altura, em vez de rosas, a Rainha Santa Isabel diria certamente “são pérolas senhor, são pérolas!”
 

O fim de uma era com 2 Papas

 Ontem assisti ao funeral do Papa Ratzinger. Sim, sei que enquanto Papa adoptou outro nome, mas sempre preferi tratá-los pelos nomes próprios, até o nosso Pedro Hispano. O nome de nascimento será o que nos define. Não nutri muita simpatia pelo Papa Ratzinger enquanto entidade máxima da Igreja Católica. Ele próprio tinha uma fisionomia pouco empática, um Papa alemão também tem os seus quês e a sua reiterada ortodoxia em pleno século XXI já não fazia sentido. Ainda estou para saber como pediu perdão pelos crimes praticados na igreja.  Não que o seu antecessor Karol Wojtyla também não o fosse, mas tinha claramente uma atitude empática com os fiéis e não só. Tinha uma luz que o Papa emérito não tinha. Não obstante, academicamente foi um homem de grande valor, de uma inteligência sublime, tocava piano com uma delicadeza brilhante e tinha ideias interessantes fora do tema da moral e da igreja.  Não deixei de respeitar a sua missão enquanto Papa, mas não foi de todo um pontificado que tenha s

O (outro) Nuno

 Vi esta imagem há dias nas redes sociais e o meu pensamento foi até ao Nuno. O Nuno ficou para sempre menino, muito embora, caso não fosse aquele acidente estúpido, hoje teria perto de 49 anos.  As famílias reconstruídas permitem estas ligações; crianças cuja probabilidade de se cruzarem eram nulas, mas como os pais se “encontraram”, nasce assim uma espécie de amor fraterno.  Tivemos azar porque convivemos pouco tempo, quando se auspiciava uma ligação para a vida, mas o Nuno, o Nuno teve o destino de ficar bom para sempre, de nunca ter magoado ninguém, de ser um menino de ouro, afável, educado….o Nuno não deixou memórias menos boas. A sua partida sim. O Nuno tinha 11 anos, era o filho mais velho do meu padrasto e eu tinha 7. Éramos amigos, ainda brincámos muito. Quando o Nuno partiu precocemente eu não estava cá, pelo que apenas me foi dito uns dias mais tarde. Até aí nunca me tinha tocado aperceber-me da morte de uma criança, a não ser aquelas imagens terríveis do Biafra, como naquel