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A mostrar mensagens de maio, 2023
 Se por um lado se pode dizer que terminou o seu sofrimento, por outro…. caramba. Espera-se um “milagre” e que a doença não vença. 42 anos de vida e tudo o resto por viver.  Que tormento, que tristeza. É um dia triste. A minha filha não quis ir à tal Missa do Padre João. E eu…eu hoje não seria a pessoa certa para entrar numa igreja; decerto cometeria uma heresia. 

Isto é que é evangelização

 O pior é que a possível evangelizada não está pelos ajustes! "Mãe, o Padre João convidou-nos para ir à Missa na próxima quarta-feira às 08.00 horas, mas tu não me podes levar, pois não!?  - Posso, se for às 08 da noite posso; temos tempo suficiente, mas em que Igreja vai ser a Missa? - perguntei eu.  - Não sei, deve ser em Carcavelos ou Oeiras, não espera, acho que é em Carcavelos, mas não tenho a certeza.  - Então confirma, mas sim, consigo levar-te à Missa! - que conste que não coloquei entraves a um santo serão, pelo contrário, mas...  - Ah mãe, deixa estar, já vens cansada do trabalho... Eu olhei para ela com a sobrancelha direita levantada.  - Está bem mãe, pronto, eu na verdade não quero ir à Missa! Aquilo é um bocado seca." Ah bom. Muito gosta o pessoal em geral de se desculpar com os outros.

O meu cérebro é mesmo muito trabalhador

 Mas, por outro lado, por vezes dou comigo a pensar que poderia ter algumas falhas de memória. Sofreria menos, muito menos, pelo menos no que a transtornos pessoais diz respeito. Como tenho memória e não sou mentirosa, nem há necessidade disso, tenho tudo na cabeça, o bom e o menos bom e não se desvanece. Coisas básicas como o número de telefone da minha avó, que já partiu há quase 25 anos, a matrícula do carro que ela tinha, episódios da minha infância, os bons e os traumáticos, a minha operação ao nariz, estávamos para aí em 1979 eu vejo-me nitidamente em cima da cama do Hospital da Estefânia com um pijama vermelho - e essa imagem não me abandona porque é a única em que me lembro nitidamente da presença do meu pai. Não é comum, mas é uma particularidade que também dá jeito - enquanto estudante tinha uma capacidade de memorização tão interessante que se provou que eu não sabia as matérias de cor - sabia exactamente em que livro tinha lido determinado statement que me seria útil, nas d

Um ano de escola que passou a correr

 Dei-me conta há pouco que a Ritz está a apenas 7 dias úteis de terminar este ano lectivo. Vai ter uns dias de pausa a propósito das Provas de Aferição, que este ano não a contemplam mas, ao se realizarem na escola que frequenta, as actividades lectivas ficam suspensas. Portanto restam tão só 7 dias úteis até ao fim. Para ela não sei, mas tenho a sensação que este ano lectivo em especial passou a correr. Para mim tem sido um ano civil pleno de desafios e, na verdade, enquanto mãe também. Cada vez mais sinto que esta fase de crescimento e maturação da personalidade dela, me vai dar imenso trabalho. Pensava eu que a fase das birras de há uns anos atrás era a pior...mas não. Creio que de agora em diante, provavelmente até aos 20 anos, vamos ter períodos tortuosos e desafiantes. Faz parte, dizem. É sinal que estamos vivas, dizem outros. Vamos lá ver se estou à altura, digo eu! E num piscar de olhos, a minha bebé, já vai para o 8º Ano. És grande Ritz! Gigante. E como qualquer gigante, tudo
 Oiço lá fora os festejos pelo título do Benfica. Quando há motivos para isso, as pessoas celebram, festejam, ficam felizes.  É triste que os comportamentos, atitudes e linguagem neste tipo de celebração ultrapassem o limiar da falta de educação e ordinarice, mas é não mais do que o espelho da sociedade que temos. Muito pobre de espírito, sem grandes valores, princípios e educação.  Mas, festas futebolísticas à parte, hoje estou particularmente triste. Recebi uma notícia que já se adivinhava mas cada vez mais me ponho a pensar no sentido da vida, na sua finitude, em porque é que uns são pessoas decentes, e outros escroques. Porque é que muitas pessoas decentes sofrem, porque é que pessoas indecentes levam a vida a fazer mal a outros, a magoar, a desconsiderar, sendo que num dado dia, o dia da partida, o tempo de decomposição dos seus corpos se vai verificar exactamente da mesma forma. Não, nem os maus foram ainda capazes de descobrir a poção que possibilita a vida eterna.  Então, para

Um beijinho daqui ao Céu

 Hoje é um dia particularmente difícil para mim. Tenho dormido que nem uma pedra, mas hoje, acordei por volta das 3 da madrugada. Há 3 anos atrás, o meu padrasto falecia pouco passava das 3.30h. Seguiram-se horas de angústia até o conseguir ver, como nunca havia imaginado. Sem vida, sem movimento, sem piadolas, sem o "Tanokinha" de sempre. Desde há 3 anos não mais ouvi o chamar "Tanokinha". Tenho muitas saudades dele, tenho muitas saudades de o saber por cá, mesmo que não o visse tantas vezes como seria desejável. Ainda dói esta partida, daquela forma que machuca, que amarfanha o coração. Não obstante já se passaram 3 anos. O número mantém-se no meu telemóvel e as memórias, essas, jamais me abandonarão. Muitas saudades suas Zé.

Perdida na Picheleira

 Não sou facilmente impressionável em situações adversas, mas há algo em mim que por vezes torna visível um certo desconforto. Aquele desconforto que nos faz ficar alerta e em que sentimos a pele arrepiada. Ontem saí completamente esbaforida, porque tinha uma consulta com a Lady Miúda e ao fim da jornada de trabalho tive que enviar um email que me fez perder mais algum tempo. Mas estava tudo controlado, pensava eu. Mas não, porque mal saio da garagem, pensava eu que estava num clima ameno, e começam a cair-me calhaus em cima do pára-brisas, uma intensidade de chuva que até dava a sensação que estava a circular no meio de fumo. Estrada inundada, não se via obviamente o tracejado, o GPS deixou de funcionar e eu vejo-me em cima da hora, no meio de nenhures...aliás, por uma placa percebo que estou perdida algures na Picheleira. E confesso que não foi agradável; todo aquele diluvio que se abateu sobre a cidade, eu completamente perdida num bairro que não conheço e que não tem a arquitectura

Andamos todos doentes, existem poucos médicos, o caos

 Preciso de uma consulta de uma dada especialidade, com um médico que já me segue e que inclusivamente me fez uma cirurgia. O senhor é muito bom de facto, vai daí só consegui consulta para o fim do mês de Julho. Algumas dores, ele não vai resolver nada sem analisar exames, não sei se com RX lá vai, ou coisas ainda mais específicas, portanto o prognóstico é seguir com dores mais um trimestre, no mínimo. Pior do que isso é a minha filha. Anda com um problema na pele que tentei mitigar. Calma...ela já nasceu com esse senão e com escassos meses de vida a pediatra lá lhe receitou uma medicação que resolveu o problema, problema esse que eu também tenho e curiosamente em bebé, tinham-me receitado precisamente a mesma medicação. Portanto agora teve uma recidiva e eu tentei com a mesma medicação. Aliás, não tentei porque me dizem nas farmácias que um deles foi descontinuado, e o outro é cortisona e obviamente não vendem uma dose daquelas sem receita médica. Mas no meio das tentativas ainda expe

Não foi hoje

 À tarde, ao falar com uma pessoa que por acaso também partilha a minha preferência clubística, verbalizei que não gostava nada que o Benfica, Carnide ou seja lá o que for, nos ganhasse o jogo. Ninguém gosta de ser ultrajado por um “convidado”.  E na verdade hoje tão pouco estou em mood para ouvir gritaria e foguetes.  Não ganharam hoje e é menos uma oportunidade que pessoas sem desportivismo e educação têm para arranjar mais insultos e ditotes parvos.  Já nós, perdemos, sem dúvida. Perdemos a oportunidade de ir à Liga dos Campeões, mas pelo menos com a cabeça levantada.  É isto. Hoje há sossego no Marquês de Pombal.

Pari ontem

 Foi ontem, há 2 dias, vá. Mas que máquina do tempo é esta, que ela já está assim!? Devo estar a delirar. A minha bebé é bebé…no meu coração e para mim, mesmo quando me ultrapassar em altura, terá sempre o seu lugar de bebé de sua mãe.

Margarida

 Hoje é o dia da Margarida, da minha Margarida. É das minhas flores preferidas, mas esta Margarida, foi de carne e osso e agora mora no meu coração. Morou sempre, mas agora é só lá que a encontro, no meu coração, na minha memória e nas minhas fotografias. Foi uma Madrinha que muito me ajudou e a quem devo tanto. Foi a pessoa que esteve lá comigo no intenso trabalho de parto da minha filha, que viu as minhas entranhas como mais ninguém, apenas a par com a comitiva de médicos que tão bem me assistiu. Com ela ri muito, também chorei, mas ri muito mais e o espírito positivo dela, faz-me falta. Faz-me falta saber que ela pisa o chão, que respira, que ri, que vai apanhar sol e bronzear-se como ela tanto gostava.  Mas hoje é e será sempre o dia dela. Parabéns Guida, estejas onde estiveres...não sei, mas aqui no meu coração, estás e estarás, para sempre.

O Joker sabe umas coisas

 

A Fera…ou nem tanto

 Portanto o gabiru do Galamba quer convencer o povo de uma série de coisas. Não vou comentar politiquices que cheiram a esturro, mas a fera que dizem ter batido nas senhoras que tiveram que se trancar na casa-de-banho, qual cena digna de filmes no segmento “À Noite no Museu” é este jovem imberbe com ar frágil e até, diria, fidedigno: A saga do laptop continua….

E quando se chega à fase em que se pede aos filhos assim umas coisas específicas

 Em que eles estão mais à vontade a nível tecnológico e tal, porque a pessoa nasceu noutro século e já vai a caminho dos 50...pois, eu já estou nessa fase. E a minha filha, do alto dos seus 12 anos e 3/4, levanta o sobrolho, olha para mim com desdém, não comenta, mas pensa, que eu conheço-a há uns anos, mas lá acaba por dar o seu suporte técnico. Não obstante para as dúvidas científicas, filosóficas, gramaticais, literárias e afins...ainda sou eu a sua mestra! Ser antigo tem sempre as suas vantagens, não esquecer!

Era a Polícia a multá-los a todos

 Sou muito tranquila na condução. Já levo 25 anos disto e a conduzir praticamente todos os dias, e raramente me enervo. Aliás, enervo-me com as filas de trânsito e perceber que a está a chegar o limite horário para ir buscar a minha filha e eu ainda estou longe, e também me enerva, nesta sequência, o desgaste da embraiagem e o gasto de combustível. De resto, se antes de ser mãe carregava no acelerador em situações que não o deveria fazer, tendo sempre em mente, e erradamente que estava tudo controlado, mas fui mãe, cresci, e não vou dizer que não exceda os limites, porque seguramente que os excedo de quando em vez, mas a verdade é que tenho também cada vez mais cuidado. Não conta só a minha filha, muito menos eu. Contam sobretudo os outros que não têm culpa nenhuma dos erros por nós cometidos. A fiscalização é necessária, os radares idem, por muito que custe receber uma cartinha das Autoridades. Estou para ver o dia em que me calhar a mim, não estou livre e ficarei "lixada" c

As inclinadas

 

Imortais

Sir David Attenborough fez anos há dias. 97 para ser mais precisa. Juro que pensava que já devia ter uns 110. Mas tenha que idade tiver, que se mantenha por cá. Pessoas destas, são as que fazem falta.  Longa Vida ao Sir Attenborough!

O pesadelo das almofadas

 É um tormento dormir em cama que não é a minha devido às almofadas. Não que tenha uma almofada de luxo, longe disso ou aliás, muito pelo contrário. Mas já somos uma da outra e ela já conhece de facto as minhas curvas, escoliose e afins. Mas eis que já há muito não me ocorria em cama alheia ter a Almofada que quase me fez vir à cabeça a ideia perversa de a levar para casa. Não o fiz, mas tão cedo não me esqueço dela.

As aparências iludem

 No ginásio até pode parecer que estou sempre no tapete, mas… … as gotinhas de suor nada glamourosas provam que eu até me debato contra a inércia!

Filhotas que têm sempre um miminho para a mãe

Estes dias são sempre agridoces porque se por um lado não deveriam existir, porque se há que enaltecer pessoas de quem gostamos, tenhamos com elas a relação que tivermos, não deveria ter que existir o tal dia X ou Y.  O tal marketing que impele as pessoas a comprarem, a consumir, a gastar dinheiro, a colocar fotos dos seus nas redes sociais, e muitos provavelmente a fazerem ou mostrarem naquele dia, o que não professam nos outros. Por outro lado, é um abrir de feridas a quem já não tem os seus, sejam a mãe, o pai, o filho, a avó… ou quem nunca os tenha tido, ou quem até deles seja órfão em vida plena.  Mas a minha filha fez de mim mãe e a existência dela é sem dúvida a maior e melhor realização da minha vida. E ao acordar tinha-a a olhar para mim com o presente feito por ela, sempre assim é desde que foi para o infantário e ela mantém a tradição sempre com muita dedicação e imaginação. Desta vez um pacote com rebuçados, tudo feito em papel e eu tive que encontrar uma mensagem secreta n

E duches de água fria

 Um filósofo contemporâneo que aprecio escreveu há uns bons anos um livro muito interessante que versa a forma como lidamos com os problemas do dia-a-dia, como os mesmos nos afectam e como lhes damos ou não a volta. “Mais Platão, menos Prozac”.  Mas eu concluo que para além de irmos retirar à Filosofia as reflexões que nos podem de facto ajudar e a potenciar um espírito analítico, não há nada como ter um dia de trabalho e de mãe daqueles que pareceram durar 48 horas, entrar no ginásio perto das nove da noite, fazer o treino, suar que nem um bisonte, chegar a casa e tomar um banho com água totalmente fria. Há prazeres tão primitivos. Um simples banho com água fria. Fez-me sentir tão bem, que estou convicta que nenhuma droga autorizada ou não seria capaz de suplantar o prazer, bem estar e mesmo pica  que senti.

Morangos…com…

 Deram nome a série de televisão, mas não são a minha verdadeira perdição. Não, com açúcar não, mas com chantilly, ai meu Deus, que deleite. Aquelas natas batidas em casa, essas sim com açúcar…. Tudo certo não fosse eu estar a colocar-me à prova e a apostar numa proporção de 90 para 10, ganha o mais saudável.  Portanto nada de açúcar, nada de chantilly, mas cottage cheese e recomendo. Fica divinal. 

Também faço o roteiro pelos candeeiros de rua

 Frequentemente me perco a olhar para cima e encontro sempre surpresas. Tenho uma predilecção por candeeiros, sobretudo de rua. O ferro forjado habilmente trabalhado e estilizado de acordo com a época em que foi construído, e a beleza que eles conferem aos locais mais ou menos pitorescos em que estão enquadrados.  São belos, sem dúvida.