Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2021

Coisas que chateiam

 Um dia destes precisei de ir à CGD - aliás, precisar não precisava, já que se tratava de um movimento igual a tantos outros que se podem fazer sem termos que nos deslocar à agência, mas aquele caso específico ainda não está complementado e obrigam as pessoas a deslocar-se lá. Podia ser interessante...só que não. Tirei a senha às 08:41h, em teoria tinha 8 pessoas à frente e saí de lá às 11:00h, o que é de facto surreal. Que o atendimento da CGD sempre foi péssimo, é um facto, mas a verdade é que quando pensamos que já não pode piorar...piora mesmo. Eu não queria acreditar. Mas na espera, assiste-se de tudo e sem pagar bilhete o que torna aquele tempo em algo lúdico. Desde pessoas em série a ver os seus cartões a ser subtraídos pela máquina Multibanco, e a reclamarem, e a tentarem entrar no balcão à força e passar à frente de quem tinha senhas, passando por um emproado de um gestor a andar a passear dentro e fora com as calças do fato todas rasgadas entre-pernas, rabiosque e afins, as v
 Finalmente o dia da vacina chegou e optei por tomar paracetamol 2 horas antes, just in case. Estava um bocado acelerada porque tive uma manhã louca e não sendo de todo um drama levar uma vacina, com tanta cuidados e reacções adversas para alguns, resolvi precaver-me. Uma noite de febre não me apetecia nada. Entretanto já tomei outro para dormir uma noite de anjo. O processo em si foi muito rápido e bem organizado. Fui levar a vacina ao Parque das Nações e só tenho a dizer bem; das pessoas que nos encaminham para os sítios certos, das explicações que nos dão sem pressas, da organização, profissionalismo e até do miminho da Câmara de Lisboa que à saída tem um saquinho com água fresca e umas bolachinhas para os recém vacinados. Daqui a um mês tomarei a segunda dose. Por agora apenas a dor no braço da praxe, para já muito leve, nada comparada com a última vacina do tétano que levei, essa sim, que me traz más memórias, de tantos dissabores me causou nos dias seguintes. Protegida, ainda não

…e o pós! Feito!

 

O quase quase….

 

Parte I

 Profilaxia profilática:

Fosse eu rica

 E vestir-me-ia em Alexander McQueen todos os dias. Olhem-me para isto! Uau!

Serão na Urgência pois claro

 Com a minha filha é raro, mas quando dá é em bom. Chegadas a casa, a saga de vomitório continuou em grande…mas, por fim acalmou. Dei-lhe um chá e torradas e ela comeu com gosto. Mas de repente olhei para ela e a criança tinha a cara cheia de petéquias. Isso assustou-me, pelo que peguei nela e rumei ao hospital dos miúdos. Ainda não tinha ido à Estefânea em tempos de COVID e de facto entrar numa urgência em tempos de pandemia infunde respeito. Corredores inócuos, passamos por meio de plásticos a fazer lembrar um filme manhoso de ficção científica. Fomos encaminhadas para a urgência geral e numa primeira triagem foi-nos dito que as petéquias era resultado do esforço para vomitar, ou seja, Milady Bébecas rebenta os vasos sanguíneos da face e fica com a cara feita num bolo, com laivos de sangue e um aspecto deplorável. Mas eis que na espera a reacção química se repete e ela vomita-se toda sem termos tempo de chegar a um sítio mais reservado. Resultado, foi máscara, foi roupa e sapatos del

O que não vem a calhar

 É receber uma chamada para ir buscar a miúda porque está a vomitar. Ir buscá-la e no caminho só ter tempo para a encaminhar para umas ervas daninhas na berma da estrada e vomitar outra vez. Ainda pára um carro com as professoras que percebem a nossa aflição e me repõem o stock de papel para lhe limpar a boca. Chegar a casa e a saga continuar, como se não houvesse amanhã. Vomita tudo, quase até às entranhas. Neste momento já nem fluidos tem, mas continua a vomitar já nem percebo o quê. Não sei que lhe faça.  Em quase 11 anos de vida, é a primeira vez que passo por uma situação destas com ela. E já percebi que é chata. Não quer que a ampare, não quer que lhe segure a cabeça, não quer que lhe limpe a carinha - coloca a mão em riste em sinal de STOP 🛑 que até mete medo. Deixou-me lavar-lhe os pés. O trabalho sujo fica sempre para a escrava mãe. Não me atrevo a contrariá-la. Isto por aqui está agreste.

Há coisas que não se percebem

 Em certos locais o país está semi-cercado, pedem-nos que restrinjamos ao máximo as nossas deslocações e muito bem.  O que não compreendo é que a segunda figura da nação, ou seja, o Ferro Rodrigues nos inste a dirigirmo-nos massivamente para Sevilha no próximo fim de semana. Está tudo doido.

Eles jogam…

 Eu passo a ferro. Pode ser que dê sorte!
Não fosse esta "Peste Negra" que nos acompanha há já quase 1 ano e meio, a Milady Bébécas terminaria as aulas esta semana. Assim como assim, ficou com um Delay de 2 semanas que eu agradeço. Está ocupada e como para ela ir para a escola é um gosto, so far so good. O balanço deste ano lectivo, para além de um quase burnout para a mãe, está a ser positivo. Um isolamento profiláctico para a mãe, ela teve sorte e não apanhou nenhum susto, nem isolamento de turma, nada. Apesar dos quase 3 meses de aulas online, sinto que as aprendizagens surtiram efeito, e sinto que as coisas podiam ter corrido muito pior. Não obstante anseio que depois desta nova tempestade que se está a viver, venha a tão ansiada bonança. É que isto já chateia. Estão demasiadas pessoas a sofrer, já faleceu muita gente, ninguém está livre de passar pelo drama que é esta doença.

Nas Filipinas é que é...

Ao que se chega quando existe excesso de autoridade de uns e falta de conhecimento de outros... Presidente das Filipinas ameaça prender quem recusar a vacina. Discotecas em França reabrem a 9 de julho : Acompanhe o principal noticiário deste dia sobre a pandemia.

Nada melhor do que um bom brunch de Domingo

 

Em 1147, em 1384, em 2021...

 Mais um Cerco de Lisboa que ficará para a História! O de 1384 foi levantado à conta da Peste Negra. O de 2021 deu-se à conta da Peste Covid. Ironias históricas.  Nunca pensei eu quando estudei estas coisas, que também iria fazer parte de um Cerco de Lisboa em pleno século XXI.

O que dá ter uma ratazaninha fofinha em casa

 Por vezes já depois dela se ter deitado vejo o gato estático à porta do quarto dela, tipo sentinela. Achava estranho, mas como o animal é muito protector e, embora ela o chateie demasiado, já percebi que ele não vive sem ela, não liguei. Pensei que ele era só parvito, pois a cama dele é bem mais confortável do que o chão frio da entrada do quarto. Ontem deu-me a saudade muito mais cedo do que é costume e fui dar-lhe o beijinho de boa noite mais cedo do que é hábito. Abro a porta, ela como sempre debaixo do edredon, levanto a coberta e dou com ela do seguinte modo: Venda dos olhos na testa - tipo aqueles velhotes que usam a máscara a tapar o queixo Livro do Harry Potter Mini lanterna alimentada à manivela Quer isto dizer que quando penso que ela está a dormir, ela está debaixo do edredon, à média luz com o gajo , o tal do Harry Potter. Portanto mesmo nas minhas barbas. Depois para se levantar de manhã é o caos, porque não ouve o despertador. Mas como tudo tem uma explicação, com 1 tiro
 

Há coisas que nunca mudam ou...como fazer com que os nossos filhos nos achem o máximo

 Quando era miúda deu-se o advento dos jogos de computador. Desde o velhinho Spectrum 48K que o meu padrasto me deu e a odisseia que era correr um jogo fazendo antes "Load "" Enter" até chegarmos a tecnologias mais avançadas, digamos que eu era "pro". Até um jogo cheguei a desenvolver em linguagem Basic - vejam lá o dinossauro que eu já sou. Jogos de lutas, guerras e tiros nunca foram o meu forte. Sempre alinhei mais em estratégia e.....Prince of Persia, of course. Mas a pessoa cresce e depois apareceram os Farm Ville e coisas do género em que a pessoa não tem que pensar e passa o tempo e a cabeça esvazia e pouco mais.  Mas tenho uma menina, que por acaso tem uma consola e, embora que com as devidas regras, porque primeiro está o estudo, a leitura, as brincadeiras saudáveis e, no fim, sobra algum tempo para o ócio assim mais básico que é olhar para a consola ou para o que ela projecta para a televisão, e jogar. É como a mãe, não quer cá pancadaria e jogos

Ar “supimpa”

 Ontem trouxe a fotografia da praxe da escola. Pensava que isto terminava com a Primária, mas afinal a saga continua. E eu entro em delírio com a pose e o ar crescido. Eu juro que ontem mesmo ela estava a dar-me pontapés dentro da barriga.  Que raio de magia é esta?

Ao quadrado!!!!!

 

Oups!

 

É assim a minha filha

 A avó deu-lhe dinheiro para ela comprar qualquer coisa. Escolheu comprar um jogo para a Nintendo Switch mas ainda sobrou algum. Disse-lhe que tinha sobrado e perguntei-lhe o que queria comprar mais. Ficou de pensar.... Ontem diz-me assim: "Mãe, já sei o que vou comprar com o troco. Uma caixa com bolinhos para ti!" É impossível uma pessoa não ser perdidamente apaixonada por esta menina.
 A miúda está prestes a entrar para um Exame de Português. Não tem noção de que um exame pode alterar a vida de uma pessoa, quanto mais não seja, momentaneamente. Não é o caso deste, pois trata-se de uma Prova de Aferição, mas a verdade é que não deixa de ser um exame, ainda por cima de uma disciplina tão importante como o é a nossa lingua materna - e fala-se tão mau português. E a passos largos caminha para o fim deste ano lectivo, também atípico, trabalhoso e, para ela, com muitos sucessos e muitas novas aprendizagens adquiridas.

Nomadland - Um (muito) bom filme

 Pensava já não ir a tempo mas ainda o apanhei em cartaz e em boa hora o apanhei disponível. Prendeu-me ao grande ecrã desde o primeiro ao último minuto, deixei-me ficar a digeri-lo no fim até as últimas legendas desaparecerem e deixarem a tela negra. Se por um lado o regresso ao cinema foi bom, após meses e meses de jejum cinematográfico, por outro foi um misto de sensações que vivi enquanto assistia àquele filme. De cada vez que vejo a Frances McDormand a representar fico petrificada com aquele talento. É uma actriz brilhante, do melhor que temos neste momento. Mas o filme…bom, o filme para além de conseguir captar-nos a atenção, não sendo um filme de acção, tem uma componente dramática fora de série. Levou-me a repensar no sentido da vida, no sentido da minha própria vida, onde quero estar e com quem, como pretendo acabar e onde, doente ou não, feliz ou não. Acima de tudo, o sentido disto tudo. E por vezes percebemos o sentido disto tudo quebrando barreiras e vivências que damos com

A vida a acontecer

 E a trazer a morte com ela. Hoje a notícia de mais uma morte anunciada...mas para os mais próximos ficam sempre muitas coisas por concretizar. Comi feita por ele a melhor carne à Laura Palmer da minha vida, mesmo depois de me ter explicado que a maturava artesanalmente ao ponto de ficar em semi-putrefacção...daí o baptismo de Carne à Laura Palmer, para quem claro, alguma vez na vida viu a maravilhosa série Twin Peaks, vai perceber a graçola. Teve uma vida engenhosa, era um engenheiro na verdadeira acepção da palavra e tinha uns hobbies que passavam pela construção de barcos e comboios que fascinavam dos mais novos aos mais velhos. Partiu e desejo também que finalmente descanse em paz, porque ao que sei, os últimos anos foram pautados por demasiado sofrimento físico. 

Momentos da maternidade que são dispensáveis

 Tinha-a deixado na escola há cerca de 15 minutos. Nisto, toca o meu telemóvel e a chamada provinha da....escola. Aquela fracção de segundos entre atender e ouvir o que se passa, é um milésimo de segundos sim, mas dá para pensar que vem aí uma cabeça partida, um braço deslocado, pancadaria com os colegas...sei lá. Atendi...oiço isto: “Mãe, podes cá vir trazer-me o lanche? É que eu esqueci-me.” Perante a surpresa digo-lhe com toda a calma que assim que possível lá passo a deixar o lanche, e ela: “Tem que ser até às 10, está bem?” Eu pensei: “então ó chavala, menos está bem?!”, mas disse: “A mãe já vai levar o lanche” E fui. Passado o detalhe de estar a trabalhar e não ter a vida dela e tal, mas lá fui levar o lanche.
 

Quando os valores vêm de berço

 Sempre honrei os meus compromissos e é algo que me entristece testemunhar a falta de comprometimento da maioria das pessoas com que me fui cruzando ao longo da vida. Seja a nível meramente pessoal como profissional, de um modo geral as pessoas não levam a sério a sua palavra nem tão pouco respeitam e honram os seus compromissos. Num último reduto será mesmo a falta de verdade intrínseca com que as pessoas vivem o seu dia a dia. Desde o seu primeiro contacto com a vida que transmito à minha filha os valores pelos quais me rejo e que acredito que serão das melhores bases que ela pode levar para a sua vida, sobretudo quando já não tiver ascendência sobre ela. Nada como ter bons alicerces para que a estrutura não abale e se desmorone. No início do ano lectivo disse-me para lhe guardar todas as tampinhas de plástico das embalagens para levar para a escola. Pede-o a todas as pessoas da família e amigos e a verdade é que todas as semanas consegue reunir uma quantidade considerável. Não falha

Quem será que inventou o nome para certas localidades!?

É preciso ter uma imaginação distorcida. Não haveria um nome mais bonito?

E venham agora dizer que "se é vício, é mau"

 Ofereci-lhe um livro há 3 dias; um pequeno mimo para celebrar o Dia da Criança. Hoje de manhã antes de ir para a escola disse-me assim: "Mãe, já li o livro que tu me deste!" Atenção que não se tratava de um livro de bolso. Tem qualquer coisa como 411 páginas repletas de aventuras. Como é possível existir quem não goste de ler....

Está a praticar para ser tipo Marcelo Rebelo de Sousa

 Ou não continuasse ela com o vício de ler mais do que um livro ao mesmo tempo. É um encanto esta menina.